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Obama avança política americana no Médio Oriente
por Vitor mango Qui maio 19, 2011 11:54 pm
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Obama avança política americana no Médio Oriente
Num importante discurso em Washington, o presidente americano passou em revista a situação na região e prometeu contribuir para as mudanças, aproveitando aquilo que descreveu como oportunidade histórica.
Luís M. Faria (www.expresso.pt)
19:32 Quinta feira, 19 de maio de 2011
Obama vê a presente situação como "uma oportunidade histórica"
Obama vê a presente situação como "uma oportunidade histórica"
EPA/Chip Somodevilla
As revoluções no Médio Oriente estão a mudar o panorama, a tecnologia torna difícil às ditaduras sobreviverem como até agora, a comunidade internacional está farta do impasse entre israelitas e árabes e é tempo de avançar para a solução desses velhos problemas. Eis, em suma, a mensagem que o presidente Barack Obama apresentou esta quinta-feira num importante discurso que fez no Departamento de Estado em Washington.
"Para os Estados Unidos, os distúrbios podem parecer inquietantes", reconheceu, mas sem a Revolução Americana e a guerra civil não haveria o país que existe hoje. "Eu próprio não estaria aqui se gerações passadas não tivessem usado a força moral da resistência pacífica para aperfeiçoar a nossa união", acrescentou.
Dois anos após o seu muito falado discurso no Cairo, Obama redefiniu formalmente a política americana para a zona. Após dez anos em que a força foi o instrumento privilegiado, agora a ênfase cai na vontade popular, sobretudo dos jovens, e nas possibilidades abertas pela TV por satélite, pelo telemóveis e pelos media sociais. Prometendo que os EUA usariam tudo isso para se manterem contacto com os elementos progressistas, Obama falou de reformas políticas, acordos comerciais e promoção da educação, entre muitos outros aspetos. As opiniões livres são essenciais "mesmo quando o que dizem não se enquadra na nossa visão do mundo" disse o presidente.
Bahrain: apelo a "diálogo real" com a oposição
O discurso era aguardado com expectativa e os canais internacionais transmitiram-no em direto, comentando-o logo a seguir. Começando por descrever as recentes revoluções em países como o Egito e a Tunísia, onde foram derrubados líderes que se encontravam no poder há muito tempo, Obama descreveu individualmente a situação em países como a Líbia (que referiu como o país onde a repressão foi mais violenta, e onde Khadafi terá de partir), a Síria (disse que o presidente Assad enfrenta a escolha entre liderar as reformas ou ir embora), o Irão (a quem acusou de hipocrisia, pois foi lá que tiveram lugar as primeiras manifestações de jovens, violentamente reprimidas), o Iémen e o Bahrain. Quanto a este último país, um importante aliado americano, apelou a um "diálogo real" com a oposição.
Em relação ao conflito israelo-palestiniano, o presidente reafirmou a solução de dois estados, cada um deles com território contíguo e fronteiras estáveis. Lembrou aos palestinianos a irrelevância prática de uma declaração unilateral de soberania e aos israelitas a dificuldade crescente (também aqui, por razões tecnológicas) em defender o status quo. Reiterou ainda que a longo prazo um estado judeu e democrático não é viável se mantiver uma ocupação, e aludiu ao cansaço da comunidade internacional em relação ao impasse. Mesmo os dois temas mais emocionais - o futuro de Jerusalém e a situação dos refugiados - serão facilitados se se avançar no resto.
Ao longo do discurso, duas constantes foram, por um lado, a invocação de valores fundamentais americanos como a liberdade política e religiosa e a igualdade entre homens e mulheres; e por outro, a referência a casos pessoais concretos, fosse o do vendedor que se imolou na Síria ou o de dois pais, um israelita e outro palestiniano, a quem o facto de terem perdido filhos não converteu ao ódio. "O atraso interminável não resolverá o problema", disse sobre esse conflito. Noutra passagem, comparou os jovens árabes que lutam pela liberdade a Rosa Parks e Martin Luther King.
Promover reformas na região
O presidente foi apresentado por Hillary Clinton no seu papel de anfitriã. No início do discurso lembrou a morte de Bin Laden - "um assassino em massa" - mas depois o tom foi geralmente positivo e prospetivo. Falou da presente situação como "uma oportunidade histórica", admitiu que é necessário proceder com "um sentido de humildade" e reconheceu que os interesses dos EUA a curto prazo na região às vezes conflituam com os princípios. Mas insistiu que nos próximos meses os EUA devem "usar toda a influência para conseguir reformas na região".
Sobre a Líbia, justificou a intervenção atualmente em curso pela necessidade de evitar "um massacre iminente". Disse que pediu ao FMI e ao Banco Mundial para ajudar o "estabilizar e modernizar" as economias do Egito e a Tunísia (o primeiro desses países verá perdoadas dívidas até mil milhões de dólares) e diversas iniciativas para promover o empreendorismo e reduzir a corrupção nesses países vão ser lançadas.
Sobre os direitos das mulheres, tema a que voltou diversas vezes, Obama garantiu que "os países são mais prósperos e pacíficos" quando as mulheres têm o controle do seu próprio destino. Assistir a saúde infantil e materna, ajudar as mulheres a ensinar ou a começar um negócio, a fazerem-se ouvir a candidatarem-se a lugares públicos foram alguns dos imperativos mencionados. "Porque a região nunca realizará o seu potencial quando mais de metade da sua população é impedida de atingir o seu potencial".
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Palavras-chave EUA, barack obama, médio oriente, reformas, Bin Laden
Obama avança política americana no Médio Oriente
Num importante discurso em Washington, o presidente americano passou em revista a situação na região e prometeu contribuir para as mudanças, aproveitando aquilo que descreveu como oportunidade histórica.
Luís M. Faria (www.expresso.pt)
19:32 Quinta feira, 19 de maio de 2011
Obama vê a presente situação como "uma oportunidade histórica"
Obama vê a presente situação como "uma oportunidade histórica"
EPA/Chip Somodevilla
As revoluções no Médio Oriente estão a mudar o panorama, a tecnologia torna difícil às ditaduras sobreviverem como até agora, a comunidade internacional está farta do impasse entre israelitas e árabes e é tempo de avançar para a solução desses velhos problemas. Eis, em suma, a mensagem que o presidente Barack Obama apresentou esta quinta-feira num importante discurso que fez no Departamento de Estado em Washington.
"Para os Estados Unidos, os distúrbios podem parecer inquietantes", reconheceu, mas sem a Revolução Americana e a guerra civil não haveria o país que existe hoje. "Eu próprio não estaria aqui se gerações passadas não tivessem usado a força moral da resistência pacífica para aperfeiçoar a nossa união", acrescentou.
Dois anos após o seu muito falado discurso no Cairo, Obama redefiniu formalmente a política americana para a zona. Após dez anos em que a força foi o instrumento privilegiado, agora a ênfase cai na vontade popular, sobretudo dos jovens, e nas possibilidades abertas pela TV por satélite, pelo telemóveis e pelos media sociais. Prometendo que os EUA usariam tudo isso para se manterem contacto com os elementos progressistas, Obama falou de reformas políticas, acordos comerciais e promoção da educação, entre muitos outros aspetos. As opiniões livres são essenciais "mesmo quando o que dizem não se enquadra na nossa visão do mundo" disse o presidente.
Bahrain: apelo a "diálogo real" com a oposição
O discurso era aguardado com expectativa e os canais internacionais transmitiram-no em direto, comentando-o logo a seguir. Começando por descrever as recentes revoluções em países como o Egito e a Tunísia, onde foram derrubados líderes que se encontravam no poder há muito tempo, Obama descreveu individualmente a situação em países como a Líbia (que referiu como o país onde a repressão foi mais violenta, e onde Khadafi terá de partir), a Síria (disse que o presidente Assad enfrenta a escolha entre liderar as reformas ou ir embora), o Irão (a quem acusou de hipocrisia, pois foi lá que tiveram lugar as primeiras manifestações de jovens, violentamente reprimidas), o Iémen e o Bahrain. Quanto a este último país, um importante aliado americano, apelou a um "diálogo real" com a oposição.
Em relação ao conflito israelo-palestiniano, o presidente reafirmou a solução de dois estados, cada um deles com território contíguo e fronteiras estáveis. Lembrou aos palestinianos a irrelevância prática de uma declaração unilateral de soberania e aos israelitas a dificuldade crescente (também aqui, por razões tecnológicas) em defender o status quo. Reiterou ainda que a longo prazo um estado judeu e democrático não é viável se mantiver uma ocupação, e aludiu ao cansaço da comunidade internacional em relação ao impasse. Mesmo os dois temas mais emocionais - o futuro de Jerusalém e a situação dos refugiados - serão facilitados se se avançar no resto.
Ao longo do discurso, duas constantes foram, por um lado, a invocação de valores fundamentais americanos como a liberdade política e religiosa e a igualdade entre homens e mulheres; e por outro, a referência a casos pessoais concretos, fosse o do vendedor que se imolou na Síria ou o de dois pais, um israelita e outro palestiniano, a quem o facto de terem perdido filhos não converteu ao ódio. "O atraso interminável não resolverá o problema", disse sobre esse conflito. Noutra passagem, comparou os jovens árabes que lutam pela liberdade a Rosa Parks e Martin Luther King.
Promover reformas na região
O presidente foi apresentado por Hillary Clinton no seu papel de anfitriã. No início do discurso lembrou a morte de Bin Laden - "um assassino em massa" - mas depois o tom foi geralmente positivo e prospetivo. Falou da presente situação como "uma oportunidade histórica", admitiu que é necessário proceder com "um sentido de humildade" e reconheceu que os interesses dos EUA a curto prazo na região às vezes conflituam com os princípios. Mas insistiu que nos próximos meses os EUA devem "usar toda a influência para conseguir reformas na região".
Sobre a Líbia, justificou a intervenção atualmente em curso pela necessidade de evitar "um massacre iminente". Disse que pediu ao FMI e ao Banco Mundial para ajudar o "estabilizar e modernizar" as economias do Egito e a Tunísia (o primeiro desses países verá perdoadas dívidas até mil milhões de dólares) e diversas iniciativas para promover o empreendorismo e reduzir a corrupção nesses países vão ser lançadas.
Sobre os direitos das mulheres, tema a que voltou diversas vezes, Obama garantiu que "os países são mais prósperos e pacíficos" quando as mulheres têm o controle do seu próprio destino. Assistir a saúde infantil e materna, ajudar as mulheres a ensinar ou a começar um negócio, a fazerem-se ouvir a candidatarem-se a lugares públicos foram alguns dos imperativos mencionados. "Porque a região nunca realizará o seu potencial quando mais de metade da sua população é impedida de atingir o seu potencial".
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Palavras-chave EUA, barack obama, médio oriente, reformas, Bin Laden
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Re: Obama avança política americana no Médio Oriente
por Vitor mango Qui maio 19, 2011 11:57 pm
a comunidade internacional está farta do impasse entre israelitas e árabes e é tempo de avançar para a solução desses velhos problemas
nada mais facil de resolver
Em praça publica dispam-nos queime o Smoking tosquiem as gadeixas caguem no pires e esfreguem os gajos com PU Ta Ça ...depois vistam-nos com trajos Mango
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Re: Obama avança política americana no Médio Oriente
por Joao Ruiz Sex maio 20, 2011 6:35 am
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Depois, venha tentar convencer-nos de que nem é anti, nem odeia judeus....
nada mais facil de resolver
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Depois, venha tentar convencer-nos de que nem é anti, nem odeia judeus....
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Re: Obama avança política americana no Médio Oriente
por Vitor mango Sex maio 20, 2011 6:50 am
Joao Ruiz escreveu:.nada mais facil de resolver
Em praça publica dispam-nos queime o Smoking tosquiem as gadeixas caguem no pires e esfreguem os gajos com PU Ta Ça ...depois vistam-nos com trajos Mango
Depois, venha tentar convencer-nos de que nem é anti, nem odeia judeus....
VWESTIR mANGO É RACISMO ????????????????????
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