Política de verdade
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Há uma contradição insanável na estratégia seguida pelo PSD para estas eleições. Por um lado, posicionaram-se mais à direita do que alguma vez se tinha visto no terreno dos social-democratas. O que tem os seus inegáveis méritos, vários. Por outro, fizeram da campanha um plebiscito a Sócrates. O que tem os seus inegáveis riscos, muitos. Isso significa que levam para o Governo ideias que nem sequer foram do conhecimento daqueles que apenas queriam castigar a governação e derrotar o PS. Que farão estes tão díspares grupos de linchamento quando acordarem para a vida? Acresce que deixou de existir um contrapeso constitucional ao Governo, pois em Belém está um aliado, e cúmplice maior, do plano cujo contra-intuitivo sucesso por pouco deixou escapar a maioria absoluta para o PSD.
Passos Coelho não desperta nenhum entusiasmo nem dá confiança. Bem ao contrário. O percurso, desde a mentira do telefonema de Sócrates até ao último fim-de-semana de campanha e seu ataque ao Pacheco à mistura com a sua adesão às declarações de Ferreira Leite, foi circense – mas de um circo onde o palhaço mete medo e o leão dá vontade de rir. Porém, ninguém na direita está preocupado. Passos continuará a fazer o que lhe mandarem. E quem manda, já manda nisto há muito e muito tempo.
Neste quadro, o PS continuará a ser o garante partidário do regime democrático. O fanatismo e sectarismo do PCP e BE – partidos que não podem abdicar da cartilha alienada e alienante sob pena de desaparecerem – mudarão os trapos com que se embrulham mas continuarão a cheirar mal. Muito mal.
Valupi
Há uma contradição insanável na estratégia seguida pelo PSD para estas eleições. Por um lado, posicionaram-se mais à direita do que alguma vez se tinha visto no terreno dos social-democratas. O que tem os seus inegáveis méritos, vários. Por outro, fizeram da campanha um plebiscito a Sócrates. O que tem os seus inegáveis riscos, muitos. Isso significa que levam para o Governo ideias que nem sequer foram do conhecimento daqueles que apenas queriam castigar a governação e derrotar o PS. Que farão estes tão díspares grupos de linchamento quando acordarem para a vida? Acresce que deixou de existir um contrapeso constitucional ao Governo, pois em Belém está um aliado, e cúmplice maior, do plano cujo contra-intuitivo sucesso por pouco deixou escapar a maioria absoluta para o PSD.
Passos Coelho não desperta nenhum entusiasmo nem dá confiança. Bem ao contrário. O percurso, desde a mentira do telefonema de Sócrates até ao último fim-de-semana de campanha e seu ataque ao Pacheco à mistura com a sua adesão às declarações de Ferreira Leite, foi circense – mas de um circo onde o palhaço mete medo e o leão dá vontade de rir. Porém, ninguém na direita está preocupado. Passos continuará a fazer o que lhe mandarem. E quem manda, já manda nisto há muito e muito tempo.
Neste quadro, o PS continuará a ser o garante partidário do regime democrático. O fanatismo e sectarismo do PCP e BE – partidos que não podem abdicar da cartilha alienada e alienante sob pena de desaparecerem – mudarão os trapos com que se embrulham mas continuarão a cheirar mal. Muito mal.
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