Turquia reconhece conselho rebelde como representante da Líbia
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Turquia reconhece conselho rebelde como representante da Líbia
Turquia reconhece conselho rebelde como representante da Líbia
Atualizado em 3 de julho, 2011 - 18:58 (Brasília) 21:58 GMT
O ministro turco prometeu mais ajuda financeira aos rebeldes líbios
A Turquia reconheceu o Conselho
Nacional Transicional, criado pelos rebeldes líbios, como legítimo
representante do povo da Líbia.
Neste domingo, o ministro das Relações Exteriores turco,
Ahmet Davutoglu, disse que é chegado o momento de que o líder líbio Muamar Khadafi deixe o poder.
CONFLITO NA LÍBIA
Tópicos relacionados
A Turquia prometeu mais US$ 200
milhões (cerca de R$ 312 milhões) em ajuda humanitária aos rebeldes
líbios, além dos US$ 100 milhões anunciados no mês de junho.
O anúncio acontece um dia depois que as forças de oposição anunciaram que estão se preparando para entrar na capital, Trípoli.
Os representantes rebeldes também rejeitaram uma
iniciativa da União Africana de organizar conversas de paz entre a
oposição e o governo líbio.
"Nós rejeitamos (a proposta). Ela não incluía a
saída de Khadafi, de seus filhos e das pessoas de seu círculo íntimo do
país", disse o porta-voz dos rebeldes, Abdel Hafiz Ghoga.
No entanto, o chefe do conselho de transição,
Mustafa Abdul Jalil, disse que o coronel Khadafi poderá viver na Líbia
após sua aposentadoria, contanto que abra mão do poder.
"Como solução pacífica, oferecemos a
possibilidade de que ele renuncie e dê ordens para que seus soldados se
retirem de suas barricadas e posições. Então, ele pode decidir se quer
permanecer na Líbia ou ir a outro país", disse Jalil à agência de
notícias Reuters.
"Se ele desejar permanecer na Líbia, ele
determinará o local e este local estará sob supervisão internacional,
assim como todos os seus movimentos."
`Solução permanente´
O ministro de Relações Exteriores da Turquia
encontrou Jalil em Benghazi, a principal cidade sob o controle dos
rebeldes, no leste da Líbia.
Em uma coletiva de imprensa após o encontro,
Davutoglu disse que "as demandas públicas por reformas devem ser
atendidas, Khadafi deve deixar o poder e a Líbia não deve ser dividida".
"Estou aqui para expressar solidariedade ao povo
líbio. Seu direito legítimo deve ser reconhecido. É preciso encontrar
uma solução permanente para a crise, que só é possível através de uma
solução política baseada nas demandas do povo."
"Consideramos o Conselho Nacional Transicional
como um representante legítimo do povo líbio para que ele atinja suas
metas", disse o ministro.
Correspondentes dizem que a viagem de Davutoglu a
Benghazi sinaliza que a Turquia - um país importante na região e um
membro da Otan que inicialmente se opôs à ação militar no país - está se
posicionando a favor da oposição.
Empresas turcas estavam envolvidas em projetos
bilionários de construção civil na Líbia antes do início do levante
popular contra o governo, em fevereiro.
Também neste domingo, o governo russo disse que a
crise na Líbia será um dos principais itens na agenda de discussões do
país com a Otan na próxima segunda-feira.
As discussões, que acontecerão na cidade de
Sochi, no sul da Rússia, incluirão um encontro entre o presidente russo
Dimitri Medvedev e o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.
O presidente sul-africano, Jacob Zuma, também participará da reunião.
Atualizado em 3 de julho, 2011 - 18:58 (Brasília) 21:58 GMT
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O ministro turco prometeu mais ajuda financeira aos rebeldes líbios
A Turquia reconheceu o Conselho
Nacional Transicional, criado pelos rebeldes líbios, como legítimo
representante do povo da Líbia.
Neste domingo, o ministro das Relações Exteriores turco,
Ahmet Davutoglu, disse que é chegado o momento de que o líder líbio Muamar Khadafi deixe o poder.
CONFLITO NA LÍBIA
- Análise: Como ficaria a Líbia sem Khadafi
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A Turquia prometeu mais US$ 200
milhões (cerca de R$ 312 milhões) em ajuda humanitária aos rebeldes
líbios, além dos US$ 100 milhões anunciados no mês de junho.
O anúncio acontece um dia depois que as forças de oposição anunciaram que estão se preparando para entrar na capital, Trípoli.
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iniciativa da União Africana de organizar conversas de paz entre a
oposição e o governo líbio.
"Nós rejeitamos (a proposta). Ela não incluía a
saída de Khadafi, de seus filhos e das pessoas de seu círculo íntimo do
país", disse o porta-voz dos rebeldes, Abdel Hafiz Ghoga.
No entanto, o chefe do conselho de transição,
Mustafa Abdul Jalil, disse que o coronel Khadafi poderá viver na Líbia
após sua aposentadoria, contanto que abra mão do poder.
"Como solução pacífica, oferecemos a
possibilidade de que ele renuncie e dê ordens para que seus soldados se
retirem de suas barricadas e posições. Então, ele pode decidir se quer
permanecer na Líbia ou ir a outro país", disse Jalil à agência de
notícias Reuters.
"Se ele desejar permanecer na Líbia, ele
determinará o local e este local estará sob supervisão internacional,
assim como todos os seus movimentos."
`Solução permanente´
O ministro de Relações Exteriores da Turquia
encontrou Jalil em Benghazi, a principal cidade sob o controle dos
rebeldes, no leste da Líbia.
Em uma coletiva de imprensa após o encontro,
Davutoglu disse que "as demandas públicas por reformas devem ser
atendidas, Khadafi deve deixar o poder e a Líbia não deve ser dividida".
"Estou aqui para expressar solidariedade ao povo
líbio. Seu direito legítimo deve ser reconhecido. É preciso encontrar
uma solução permanente para a crise, que só é possível através de uma
solução política baseada nas demandas do povo."
"Consideramos o Conselho Nacional Transicional
como um representante legítimo do povo líbio para que ele atinja suas
metas", disse o ministro.
Correspondentes dizem que a viagem de Davutoglu a
Benghazi sinaliza que a Turquia - um país importante na região e um
membro da Otan que inicialmente se opôs à ação militar no país - está se
posicionando a favor da oposição.
Empresas turcas estavam envolvidas em projetos
bilionários de construção civil na Líbia antes do início do levante
popular contra o governo, em fevereiro.
Também neste domingo, o governo russo disse que a
crise na Líbia será um dos principais itens na agenda de discussões do
país com a Otan na próxima segunda-feira.
As discussões, que acontecerão na cidade de
Sochi, no sul da Rússia, incluirão um encontro entre o presidente russo
Dimitri Medvedev e o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.
O presidente sul-africano, Jacob Zuma, também participará da reunião.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117576
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