O EMPATE TÉCNICO Adriano Moreira

O EMPATE TÉCNICO


Adriano Moreira
Professor universitário
O conceito do Estado-espectáculo, que sobretudo se refere a uma prática que se destina a envolver numa cortina de imagem, som, e fantasia a realidade mantida longe da preocupação informada dos eleitores, sofreu uma agressão de autenticidade no processo eleitoral para a escolha do presidente dos EUA. Subitamente, quando as somadas curiosidades de informação, e manobras de desgaste recíproco da imagem dos candidatos, despendiam energia, imaginação, milhões de dólares, na sustentação do circo mediático, a mão invisível bateu à porta do país com o aviso cruel do desastre em curso. Por dentro das coisas mostrava-se a desagregação dos alicerces do sistema, e a mão invisível, que em geral se dirige aos fiéis pela estatística, assumiu o método de escrever a mensagem com a descoberta exibição do desastre a que uma multidão de gestores diplomados pelas melhores escolas, remunerados pelos mais elevados salários, reclamando a mais criativa liberdade, tinha dado uma contribuição insofismável. A generalizada atitude de se debruçarem, com afixado distanciamento científico e técnico, sobre a análise das causas responsabilizadas pelo percurso, não incluiu nenhuma atitude de responsabilização pessoal assumida, com motivação idónea ou falsa. Entre as mensagens mais inquietantes quanto à responsabilidade pelos desviados atalhos que levaram à multiplicação dos lucros e remunerações sem a sustentabilidade dos devedores, encontra-se a de que os defraudados consumidores dos serviços oferecidos são culpados por aceitarem sem crítica a criatividade promocional dos inocentes agentes do mercado. Os dois candidatos à Presidência decidiram, depois de hesitações habituais, interromper a campanha eleitoral para, face ao país, demonstrarem as capacidades de responder ao desafio causado pelo desmoronamento. Os comentários, que são agora imediatamente exigíveis a seguir aos debates desta natureza, não hesitaram em concluir pelo empate técnico, tendo em vista o registo estatístico dos captados pelas mensagens dos candidatos. Foi uma tradicional demonstração de perícia, com a habitual finalidade de assegurar a audiência dependente da intervenção dos meios de comunicação. No caso pendente, é de não esquecer que a decisão do eleitorado americano vai ser um exercício de uma minoria nacional em face da maioria de Estados e povos que serão afectados pela decisão final do pleito, mal informados do que significa a preferência americana, agora, antes, e nos actos finais da disputa, por um dos candidatos. A primeira dúvida traduz-se na questão de saber qual é o critério da escolha que virá a ser feita pelo eleitorado em processo de captação. Talvez nesta altura já tenham perdido a referência que inicialmente centrou as dúvidas sobre a importância da etnia e do género entre os motivos que condicionariam a resposta final. Mas parece subsistir uma atenção, não apenas difusa, sobre as questões referentes à idade e experiência, circunstâncias relacionadas com o binómio passado e modernidade. Todavia, a agressão de autenticidade levada a efeito pelo desastre do sistema financeiro talvez tenha esclarecido que o debate é entre um candidato jovem, não comprometido com a governação que presidiu ao desastre unilateralista, e o próprio Presidente em fim de mandato, este a ser julgado por interposta pessoa, que em muito estará de facto impedido de ser inovador e alheio à herança republicana. Para o eleitorado, as coisas ficarão definitivamente mais claras, antes de chegarem ao voto, se entretanto a intervenção do aparelho judicial americano, com a impetuosidade tradicional, desenvolver a identificação dos juridicamente responsáveis pelo descalabro, para mostrar que o Estado está de volta aos domínios da mão invisível, e não apenas com recursos financeiros. Para assegurar que é necessário adjectivar a economia como política, para que a justiça não seja apenas a testemunha dos desastres. Por enquanto, o empate técnico é o nome da perplexidade dos surpreendidos americanos.|

dia 4 e que vamos ver!!! Neste momento , vejo a possibilidade de OBAMA GANHAR, colocando o prego final no CAIXAO da AMERICA!!E da EUROPA, ASIA, AMERICA DO SUL!!! 4 anos depois renascera uma DIREITA DEMOCRATICA MAIS FORTE, como a de REAGAN e por 20 anos !!

RESPEITOSAMENTE, mao concordo!!! desta crise MUNDIAL, saira uns USA ,mais PODEROSOS e dominando ainda mais ECONOMICAMENTE e MILITARMENTE o PLANETA!!! Continuara a ser por MUTAS DECADAS, A UNIC POTENCIA MILITAR em todos os seus ASPECTOS!!! esta crise ATE PARECE QUE FOI DESENHADA, para por nos eixos os INIMIGOS DOS USA, os que nao entenderam O PODER DOS USA, para POR NO LUGAR a RUSSIA, que e um RATO que GUINCHA, para AUMENTAR O PODER DO DOLLA, para diminuir o preco do PETROLEO!!! Isto tudo pode ter sido uma GRANDE JOGADA DE MESTRE!!! de george!!

RONALDO ALMEIDA escreveu:RESPEITOSAMENTE, mao concordo!!! desta crise MUNDIAL, saira uns USA ,mais PODEROSOS e dominando ainda mais ECONOMICAMENTE e MILITARMENTE o PLANETA!!! Continuara a ser por MUTAS DECADAS, A UNIC POTENCIA MILITAR em todos os seus ASPECTOS!!! esta crise ATE PARECE QUE FOI DESENHADA, para por nos eixos os INIMIGOS DOS USA, os que nao entenderam O PODER DOS USA, para POR NO LUGAR a RUSSIA, que e um RATO que GUINCHA, para AUMENTAR O PODER DO DOLLA, para diminuir o preco do PETROLEO!!! Isto tudo pode ter sido uma GRANDE JOGADA DE MESTRE!!! de george!!

Típicas teorias da conspiração. De onde vem n admira....

OLHA quem falam!!!