“Persistentemente, Teimosamente, não somos demais para continuar Portugal”
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“Persistentemente, Teimosamente, não somos demais para continuar Portugal”
“Persistentemente, Teimosamente, não somos demais para continuar Portugal”
A muita gente parecerá distante o tempo, e por isso os tempos, em que uma vírgula mal atirada chegava para mil estrategas alienados da política e antes postos em cima de uma estratégia de ódio, bramiam: – mentiroso, mentiroso, esse homem que esconde a verdade.
Esse homem era o PM Sócrates, que soube dizer que ganhar eleições é um critério de legitimidade, não de razão.
É assim mesmo.
Este Governo que jurou – ai, Jesus – não mexer nos impostos sobre os rendimentos e quanto muito, em cenário de desastre, no IVA, apostado na redução da dívida, fez tudo ao contrário.
Mentiroso?
Não! Isso era o outro!
Não se pode chegar a São Bento e aos Ministérios e desatar a cortar despesa sem mais, pois não. Mas não tinham PSD e CDS previsto ao cêntimo o corte da despesa, área por área, sector, por sector, com os números tão certinhos que afligia?
Ora, como tinham os agora governantes chegado à minúcia daqueles futuros cortes sem um estudo real, factual e seguro da realidade?
Afinal precisam de estudar o quê?
Mentirosos?
Não! Isso era o outro!
O PS não dança valsas com as capas de jornais, logo não ataca o PM no sentido de este ter feito, por exemplo, o que o Expresso diz que ele fez relativamente ao Sr Bairrão.
Era assim, no passado? Entre uma capa de um jornal e a palavra do PM, antes de mais elementos, o que escolher? Linchar um putativo PM mentiroso – ódio, ódio, ódio – ou fazer prevalecer o sentido institucional nesta questão?
Você decide.
O Governo prometeu que todas as nomeações e remunerações seriam publicadas na net no dia y.
Não foram.
Logo veio um deputado do CDS abanar uma espécie de Magalhães mostrando a promessa cumpida, nós estamos todos loucos, Passos a sorrir.
Era mentira.
Só lá estavam algumas, poucas, nomeações e nem sempre com a remuneração respectiva.
Hoje, com algum esforço, posso dizer que o Governo já fez, salvo erro, 411 nomeações (estou a falar em nomeações feitas por membros do Governo), número que resulta da soma das nomeações indicadas na base do Governo acrescidas das publicadas em Diário da República e ainda não mencionadas na base.
Faltam dados sobre o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ministério da Justiça e do Ministério da Educação, Ensino Superior e Ciência.
Mentiroso?
Não! Isso era o outro!
Entretanto, diz-nos a imprensa, até há tempos sagrada, o seguinte: “O Governo já colocou 51 especialistas desde que tomou posse, quando ainda não são conhecidas as nomeações de três dos 11 ministérios. Em governos anteriores, a média era de 70 ao longo da legislatura. A nomeação de especialistas é considerada pelo Tribunal de Contas como uma forma de tornear o limite de contratações dos gabinetes”.
Transparentes, virtuosos, verdadeiros, a verdade, sempre a verdade, estão aqui para emagrecer o Estado, está tudo na net, e se não estiver não gritem, é um pormenor!
A não ser que fosse tudo há uns tempos e então sumo, molho, matéria prima para todas as variantes de mentiroso que a língua portuguesa conhece, depois passar-se-ia para suspeito, até acabar em corrupto nos processos dos artesãos do ódio.
Aqui, nada disso. Há uma palavra mágica para tudo: “circunstâncias”.
Publicado por Isabel Moreira
A muita gente parecerá distante o tempo, e por isso os tempos, em que uma vírgula mal atirada chegava para mil estrategas alienados da política e antes postos em cima de uma estratégia de ódio, bramiam: – mentiroso, mentiroso, esse homem que esconde a verdade.
Esse homem era o PM Sócrates, que soube dizer que ganhar eleições é um critério de legitimidade, não de razão.
É assim mesmo.
Este Governo que jurou – ai, Jesus – não mexer nos impostos sobre os rendimentos e quanto muito, em cenário de desastre, no IVA, apostado na redução da dívida, fez tudo ao contrário.
Mentiroso?
Não! Isso era o outro!
Não se pode chegar a São Bento e aos Ministérios e desatar a cortar despesa sem mais, pois não. Mas não tinham PSD e CDS previsto ao cêntimo o corte da despesa, área por área, sector, por sector, com os números tão certinhos que afligia?
Ora, como tinham os agora governantes chegado à minúcia daqueles futuros cortes sem um estudo real, factual e seguro da realidade?
Afinal precisam de estudar o quê?
Mentirosos?
Não! Isso era o outro!
O PS não dança valsas com as capas de jornais, logo não ataca o PM no sentido de este ter feito, por exemplo, o que o Expresso diz que ele fez relativamente ao Sr Bairrão.
Era assim, no passado? Entre uma capa de um jornal e a palavra do PM, antes de mais elementos, o que escolher? Linchar um putativo PM mentiroso – ódio, ódio, ódio – ou fazer prevalecer o sentido institucional nesta questão?
Você decide.
O Governo prometeu que todas as nomeações e remunerações seriam publicadas na net no dia y.
Não foram.
Logo veio um deputado do CDS abanar uma espécie de Magalhães mostrando a promessa cumpida, nós estamos todos loucos, Passos a sorrir.
Era mentira.
Só lá estavam algumas, poucas, nomeações e nem sempre com a remuneração respectiva.
Hoje, com algum esforço, posso dizer que o Governo já fez, salvo erro, 411 nomeações (estou a falar em nomeações feitas por membros do Governo), número que resulta da soma das nomeações indicadas na base do Governo acrescidas das publicadas em Diário da República e ainda não mencionadas na base.
Faltam dados sobre o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ministério da Justiça e do Ministério da Educação, Ensino Superior e Ciência.
Mentiroso?
Não! Isso era o outro!
Entretanto, diz-nos a imprensa, até há tempos sagrada, o seguinte: “O Governo já colocou 51 especialistas desde que tomou posse, quando ainda não são conhecidas as nomeações de três dos 11 ministérios. Em governos anteriores, a média era de 70 ao longo da legislatura. A nomeação de especialistas é considerada pelo Tribunal de Contas como uma forma de tornear o limite de contratações dos gabinetes”.
Transparentes, virtuosos, verdadeiros, a verdade, sempre a verdade, estão aqui para emagrecer o Estado, está tudo na net, e se não estiver não gritem, é um pormenor!
A não ser que fosse tudo há uns tempos e então sumo, molho, matéria prima para todas as variantes de mentiroso que a língua portuguesa conhece, depois passar-se-ia para suspeito, até acabar em corrupto nos processos dos artesãos do ódio.
Aqui, nada disso. Há uma palavra mágica para tudo: “circunstâncias”.
Publicado por Isabel Moreira
Viriato- Pontos : 16657
Re: “Persistentemente, Teimosamente, não somos demais para continuar Portugal”
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Conclusão: Nesta actualidade, tudo e todos farinha do mesmo saco.
Conclusão: Nesta actualidade, tudo e todos farinha do mesmo saco.
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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