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Vitor Mango sai do Concelho de Estado: 'Só lamento ter sabido pelos jornais'

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Mensagem por Vitor mango Sex Ago 05, 2011 7:01 am

Capucho sai do Conselho de Estado: 'Só lamento ter sabido pelos jornais'
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5 de Agosto, 2011por Sofia Rainho*
Um Presidente, um Governo, uma maioria e agora... um Conselho de Estado. Nunca a direita teve tanto peso, simultaneamente, nos diferentes órgãos de soberania.

Com a vitória nas legislativas, o PSD conquistou também o direito de indicar mais um nome para a lista dos membros do Conselho de Estado que vai ser votada hoje na Assembleia da República. Francisco Balsemão volta a ser nomeado pelo PSD, mas Passos Coelho propõe duas novidades: os ex-presidentes do partido Marques Mendes e Luís Filipe Menezes. Pelo PS, também Manuel Alegre volta a ser nomeado e avança ainda António José Seguro, o próprio secretário-geral socialista.

As escolhas de Passos Coelho e de António José Seguro parecem ter sido absolutamente consensuais nos respectivos partidos, já que nem à direita nem à esquerda houve qualquer contestação aos nomes propostos para integrar este órgão de consulta do Presidente da República.



Passos não informou Capucho
E nem mesmo António Capucho, que deixa de fazer parte do Conselho de Estado, critica as escolhas de Passos Coelho. O social-democrata apenas lamenta ter tido conhecimento das alterações «pelo SOL Online», uma vez que não recebeu qualquer telefonema do líder do PSD.

Ao SOL, Capucho recorda que já tinha colocado «mais do que uma vez» o seu lugar no Conselho de Estado à disposição de Passos Coelho – ainda que o tivesse feito no pressuposto de ser o próprio líder do PSD a substituí-lo. Mas, apesar de tudo, António Capucho elogia o critério das escolhas de Passos Coelho, que optou por indicar três ex-líderes do partido – «O militante número um do PSD, Francisco Balsemão, e dois ex-líderes, Luís Marques Mendes e Luís Filipe Menezes» – e sublinha que este «é um critério inteligente e imbatível». Quanto ao futuro, Capucho, que está com o mandato de presidente da Câmara de Cascais suspenso até Fevereiro do próximo ano, não exclui um regresso antes do final do mandato e dá como certo que a sua actividade política «vai continuar».



Paulo Portas fora do Conselho de Estado
Entretanto, ao contrário do que aconteceu na coligação com Durão Barroso, em 2002, o líder do CDS (e actual ministro dos Negócios Estrangeiros) desta vez fica de fora dos nomes indicados pelos sociais-democratas para o Conselho de Estado.

Fonte do CDS garantiu ao SOL que esta situação não decorreu de uma decisão unilateral do PSD, mas que foi concertada entre as direcções dos dois partidos. O líder centrista não terá feito questão de ser conselheiro de Estado.

A justificação dos centristas para Portas ficar de fora, ao contrário do que aconteceu na última coligação entre os dois partidos, prende-se com o facto de no Conselho de Estado estar já uma figura muito próxima do próprio líder do CDS – Bagão Félix.

Embora tenha sido indicado pela ‘quota’ do presidente da República, a mesma fonte sublinha a proximidade entre Bagão e Paulo Portas e lembra que o ex-ministro das Finanças foi substituir Anacoreta Correia, que quando foi indicado por Cavaco Silva para integrar o Conselho de Estado era vice-presidente do CDS e de Ribeiro e Castro, então líder dos centristas.

Outra diferença sublinhada em relação ao que aconteceu em 2002 é que, à data do mandato de Jorge Sampaio, o CDS não tinha qualquer representante no órgão consultivo do Presidente da República, razão pela qual Portas fez questão de integrar o Conselho.



Alegre senador
No PS (que perde um lugar no Conselho de Estado), saem Almeida Santos (o que já era esperado) e o constitucionalista Gomes Canotilho. Continua Manuel Alegre e entra o novo líder socialista.

A permanência de Manuel Alegre no Conselho de Estado configura a institucionalização de um militante polémico como figura histórica do partido. Se ainda há dois anos Alegre se reunia com o Bloco de Esquerda em dois comícios que provocaram a ira de alguns socialistas e deixava no ar a hipótese de abandonar o PS, posteriormente o ex-deputado reaproximou-se do partido.

Após as presidenciais – em que teve Sócrates ao seu lado – apoiou activamente o secretário-geral no Congresso de Matosinhos, que reelegeu José Sócrates antes das legislativas.

Na disputa entre Seguro e Francisco Assis, Alegre preferiu resguardar-se e não tomou posição, mas o seu silêncio foi considerado adequado pelo actual líder, que viu vários dirigentes e militantes do PS manifestarem o seu apoio de forma privada.

Agora, segundo Miguel Laranjeiro, deputado que integrou o núcleo político da candidatura de António José Seguro, a manutenção de Alegre no Conselho de Estado foi «natural e pacífica».

Uma posição corroborada por vários deputados socialistas, mesmo entre aqueles que não são afectos a Seguro, e que vêem a indicação do ex-deputado e do novo secretário-geral com naturalidade.

sofia.rainho@sol.pt


*com Manuel A. Magalhães e Susete Francisco

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