Quarteto 'preocupado' com novos assentamentos de Israel

Quarteto 'preocupado' com novos assentamentos de Israel

(AFP) – Há 7 horas

NOVA YORK, EUA — O Quarteto para o Oriente Médio, formado por Estados Unidos, Rússia, União Europeia e ONU, criticou nesta terça-feira a decisão de Israel de expandir uma colônia na Cisjordânia, qualificando a medida de ameaça aos esforços de paz.

"O Quarteto está muito preocupado com os recentes anúncios de Israel sobre a construção de novas residências em Ariel e em Jerusalém Oriental", assinala o comunidado.

"Isto ocorre em um momento crítico, quando o Quarteto realiza esforços para retomar as negociações, que são a única forma de alcançar uma solução justa e duradoura para o conflito".

Israel rejeitou as críticas e afirmou que os assentamentos não são um obstáculo para negociações diretas de paz.

"Os palestinos negociaram muitas vezes com os assentamentos já construídos", argumentou o embaixador israelense na ONU, Ron Prosor.

"O primeiro-ministro (israelense), Benjamin Netanyahu, aprovou um congelamento dos assentamentos, durante o qual os palestinos esperavam nove meses antes de voltar à mesa de negociações. Por que? Se deram conta de que é melhor para eles ficar sentados e não fazer absolutamente nada", completou.

Na segunda-feira, os Estados Unidos expressou que a decisão israelense de avançar com os assentamentos na Cisjordânia ocupada era "profundamente preocupante".

O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, deu luz verde para a construção de 277 novas moradias em Ariel, um assentamento judaico em expansão dentro da ocupada Cisjordânia, informou seu comunicado na segunda-feira.

O anúncio eleva para mais de 2.700 o número de novos lares autorizados por Israel nas últimas duas semanas e gerou uma denúncia por parte da liderança palestina.

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in Haaretz


EUA impotentes diante dos acontecimentos no Médio Oriente
Qual é a massa crítica de pessoas que devem ser mortos para a "comunidade internacional" para agir?
Por Zvi Bar'el


Quanto tempo os manifestantes sírios esperar até que os Estados Unidos e seus aliados se dignou a intervir em seu massacre lento? Qual é a massa crítica de pessoas que devem ser mortos para a "comunidade internacional" para agir? Quando há um terremoto, os países disputam entre si para ser visivelmente o primeiro da fila com as forças de resgate das vítimas, quando milhares foram mortos em Darfur, a "comunidade" entrou em hibernação profunda até que despertou para ajudar.

Na Síria, o barómetro de derramamento de sangue ainda não é um motivo de preocupação. Scolding condenação, e poucas sanções fracos deixou claro ao presidente Bashar Assad que ele ainda está longe de perigo. Muammar Kadhafi contra, Washington levantou rapidamente uma coalizão militar. Apelou Hosni Mubarak a demitir-se; no Iêmen que agitou as coisas de forma a evitar o retorno de seu presidente, Ali Abdullah Saleh, para Sana. E na Síria? A declaração-chave ", Assad tem de ir", ainda está preso na garganta de Washington.

As explicações racionais para contenção americanos não estão a ser tomada de ânimo leve: preocupação com a resposta do Irã, o desejo de evitar colocar um guarda-chuva ocidentais sobre uma revolta popular de modo a não prejudicar a sua legitimidade; preocupação com o status dos Estados Unidos no Oriente Médio se ele se encontra diante de uma nova frente, depois do Iraque e do Afeganistão. Na verdade, Washington deve tomar "o dia depois" em consideração. Mas a compreensão para as considerações do "dia seguinte" é o que torna possível uma assassina "hoje".

Os sírios não são os únicos que percebem que Washington prefere ser um observador e se sentar este para fora. Declaração de presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas ", que em 20 de setembro, ele pretende solicitar às Nações Unidas reconheceu oficialmente a Palestina como um Estado independente diz muito claramente que os palestinos têm se desesperado por envolvimento americano ativa na obtenção de Israel a ceder.

Nenhuma medida prática que surgiu para os palestinos a partir de declarações do presidente Barack Obama visionário - não congelar uma sobre a construção de assentamentos, e não um esboço das fronteiras e nem mesmo um convite para a Casa Branca. Abbas entende que, aparentemente, como na Síria, Washington vai esperar a realidade para fazer seu trabalho, ea realidade está esperando o "dia seguinte".

Abbas decidiu justamente para ir para a ONU, e que Israel não pode ter um monopólio sobre os passos unilaterais. Não só ele não tem nada a perder; sua mudança também poderia forçar Washington a aceitar decisões que conseguiu evitar. Por exemplo, Washington ser capaz de resistir a grande maioria dos membros da ONU o reconhecimento de um Estado palestino? Como é que vai explicar a sua oposição? Dizendo que preferia a negociação e não uma iniciativa unilateral? O que tem feito os EUA para continuar essas negociações? Vamos supor que Washington insiste em uma abordagem contrariando a política americana - a política que levanta a bandeira de "dois Estados para dois povos", que vota contra o reconhecimento de um Estado palestino. Será que vai também apoiar sanções Israel impõe a esse estado? Como é que os EUA protegem Israel de sanções contra ela?

Esse é o "dia seguinte" Washington pode antecipar se ele não reconhecer um Estado palestino. E nós ainda nem começamos a falar sobre a revolta na Palestina espera se o lance para o reconhecimento é rejeitado.

Washington, arrastado por Israel, encontra-se ter que responder a uma iniciativa palestina destinada a privar os EUA de exclusividade em lidar com o conflito israelo-árabe. A ONU, que nunca desempenhou um papel importante no conflito, pegou a batata quente, e sua decisão será vinculativa para os EUA, Washington ou não quer.

O único cenário Israel vê é aquele em que os palestinos iniciar uma terceira intifada, e Israel está se preparando para que os preparativos maneira são feitos para manifestações de massa. As Forças de Defesa de Israel está pronto, como sempre, para qualquer eventualidade. Mas os estadistas não são. Uma intifada que é improvável de ocorrer será a menor das preocupações de Israel.

A própria capacidade de uma Autoridade Palestina, que não é um país independente, para contornar a maior potência do mundo e impor que o seu poder "dia seguinte" acabará por determinar a posição de Israel vis-à-vis os EUA e em pé o último na região . A gigante norte-americana que se recusou a lidar com a Síria, que mostra indiferença ao que está acontecendo na Cisjordânia, está perdendo o seu jardim.
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QUARTETO PARA O ORIENTE MÉDIO REPROVA ISRAEL





Nova York, 17 ago (RV) -
O Quarteto para o Oriente Médio, formado pelas Nações Unidas, União
Europeia, Estados Unidos e Rússia disse, em um comunicado, nesta
terça-feira, que a decisão de Israel de alargar as construções em Ariel e
em Jerusalém Oriental é contra o direito internacional.

Segundo o
grupo, “a ação unilateral por qualquer das partes não pode prejudicar o
resultado das negociações do conflito entre Israel e a Palestina e não
será reconhecido pela comunidade internacional”.

Em março de
2010, o Ministro do Interior de Israel aprovou inicialmente planos de
construção de novas casas em Jerusalém Oriental. Na época, o Quarteto
condenou aprovação do projeto que incluía um mil e 600 unidades no
complexo habitacional Ramat Shlomo.

Jerusalém, em particular, é
uma das questões centrais do conflito, que deve ser resolvida através de
negociações entre as partes.

Israel tomou Jerusalém Oriental,
juntamente com a Cisjordânia e Gaz,a na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e
anexou a cidade como capital. A ação não é reconhecida pela comunidade
internacional. Grande o impasse porque os palestinos querem Jerusalém
Oriental como capital de seu futuro Estado.

Conversas de paz
entre israelenses e palestinos estão paralisadas desde final de setembro
do ano passado, devido à recusa de Israel de estender a paralisação das
construções por 10 meses. (ONU/ED)

.
Se cada país resolvesse os seus problemas, sem ingerências externas, geralmente ditadas por interesses e nunca por intenções solidárias, o mundo estaria melhor, a todos os níveis.

E o conflito israelo-árabe não foge à regra de jogo com cartas marcadas...