D.Duarte recusa falar sobre apoio a Assad
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D.Duarte recusa falar sobre apoio a Assad
D.Duarte recusa falar sobre apoio a Assad
20 de Agosto, 2011por Manuel A. Magalhães
O
pretendente trono português recusa-se, agora, a falar de al-Assad. Um
mês depois de ter ido a Damasco, a pedido do Presidente sírio, e de ter
ficado com a impressão de al-Assad ser «um homem muito bem
intencionado», D. Duarte remete-se ao silêncio. Numa altura em que a
comunidade internacional parece apostada em ver-se livre do ditador que
responsabiliza por chacinar opositores e civis inocentes. Ao SOL,
Francisco Mendia, assessor do duque de Bragança, responde que este «não
tem nada a acrescentar» às declarações de apoio a al-Assad feitas após o
regresso da Síria.
D. Duarte esteve com al-Assad, o
primeiro-ministro da Síria e elementos da Oposição mais moderada, que
pretendia «reformas democráticas, mas não a deposição do Presidente».
Voou para Damasco, no início de Julho, de um dia para o outro, tendo
avisado o ministro Paulo Portas da viagem.
Segundo explicou o
duque de Bragança, em entrevista dada à SIC-N, al-Assad pretendia que
ele influenciasse elementos das casas reais europeias, nomeadamente da
Bélgica, das boas intenções do regime sírio. D. Duarte viu a sua missão
como um trabalho diplomático, mas não deixou de concluir que al-Assad é
«sincero» e preferível aos «movimentos extremistas» que constituem a
parte mais activa da Oposição.
‘Confraternizarcom facínoras’
José
Adelino Maltez, membro honorário da Causa Real, discorda. «Não há
justificação nem complacência, nem desculpas para a visita» de D.
Duarte. O professor de ciência política, que fez, em Viseu, o último
discurso da Causa Real, no Congresso da congregação, diz que se sente
livre de criticar «este disparate». E esclarece o seu ponto de vista:
«Podemos ter relações diplomáticas, mas não de solidariedade com um
regime sanguinário como o da Síria». Ir a Damasco nesta altura, nas
condições em que D. Duarte o fez, é «confraternizar com facínoras».
Já
o presidente da Causa Real, estrutura representativa do movimento
monárquico, só tem elogios para D. Duarte: «Está muito à vontade no
Médio Oriente e teve uma postura correctíssima em ir a Damasco», diz
Luís Lavradio ao SOL. «D. Duarte não fez juízo se o Presidente da Síria
era bom ou mau. O resultado da visita foi bastante positivo».
Na
entrevista à SIC-N, D. Duarte manifestou a esperança de ter influenciado
al-Assad a respeitar os direitos humanos. E lembrou a sua intervenção
na ocupação de Timor pelo regime indonésio de Suharto (foi um activista
do referendo pela autodeterminação). «Eu convenci o Governo da Indonésia
a mudar de posição em relação a Timor. Espero que na Síria tenha tido
influência», disse. A comparação com Timor prosseguiu quando foi
confrontado pelo entrevistador, Mário Crespo, com os mais de 1.500
mortos causados pela repressão de al-Assad: «Vão ter que fazer aquelas
comissões de reconciliação». D. Duarte aceita que uma parte dos mortos
se deva «a impreparação das Forças Armadas», que também são vítimas de
massacres. «150 polícias foram degolados» pelos militantes radicais,
contou.
MNE não cauciona visita
D. Duarte
prometeu entregar «um relatório» ao MNE, com as conclusões da sua
visita. «Apenas os diplomatas e entidades mandatadas pelo Governo
representam o Estado. Esta é uma iniciativa estritamente individual»,
disse ao SOL porta-voz do MNE, confirmando a recepção de «uma carta».
Monárquicos
contactados pelo SOL escusaram-se a ‘alimentar polémicas’. Outros
afirmam desconhecer o episódio. Como Rodrigo Moita de Deus: «Não
acompanhei minimamente este caso», diz.
manuel.a.magalhaes@sol.pt
20 de Agosto, 2011por Manuel A. Magalhães
O
pretendente trono português recusa-se, agora, a falar de al-Assad. Um
mês depois de ter ido a Damasco, a pedido do Presidente sírio, e de ter
ficado com a impressão de al-Assad ser «um homem muito bem
intencionado», D. Duarte remete-se ao silêncio. Numa altura em que a
comunidade internacional parece apostada em ver-se livre do ditador que
responsabiliza por chacinar opositores e civis inocentes. Ao SOL,
Francisco Mendia, assessor do duque de Bragança, responde que este «não
tem nada a acrescentar» às declarações de apoio a al-Assad feitas após o
regresso da Síria.
D. Duarte esteve com al-Assad, o
primeiro-ministro da Síria e elementos da Oposição mais moderada, que
pretendia «reformas democráticas, mas não a deposição do Presidente».
Voou para Damasco, no início de Julho, de um dia para o outro, tendo
avisado o ministro Paulo Portas da viagem.
Segundo explicou o
duque de Bragança, em entrevista dada à SIC-N, al-Assad pretendia que
ele influenciasse elementos das casas reais europeias, nomeadamente da
Bélgica, das boas intenções do regime sírio. D. Duarte viu a sua missão
como um trabalho diplomático, mas não deixou de concluir que al-Assad é
«sincero» e preferível aos «movimentos extremistas» que constituem a
parte mais activa da Oposição.
‘Confraternizarcom facínoras’
José
Adelino Maltez, membro honorário da Causa Real, discorda. «Não há
justificação nem complacência, nem desculpas para a visita» de D.
Duarte. O professor de ciência política, que fez, em Viseu, o último
discurso da Causa Real, no Congresso da congregação, diz que se sente
livre de criticar «este disparate». E esclarece o seu ponto de vista:
«Podemos ter relações diplomáticas, mas não de solidariedade com um
regime sanguinário como o da Síria». Ir a Damasco nesta altura, nas
condições em que D. Duarte o fez, é «confraternizar com facínoras».
Já
o presidente da Causa Real, estrutura representativa do movimento
monárquico, só tem elogios para D. Duarte: «Está muito à vontade no
Médio Oriente e teve uma postura correctíssima em ir a Damasco», diz
Luís Lavradio ao SOL. «D. Duarte não fez juízo se o Presidente da Síria
era bom ou mau. O resultado da visita foi bastante positivo».
Na
entrevista à SIC-N, D. Duarte manifestou a esperança de ter influenciado
al-Assad a respeitar os direitos humanos. E lembrou a sua intervenção
na ocupação de Timor pelo regime indonésio de Suharto (foi um activista
do referendo pela autodeterminação). «Eu convenci o Governo da Indonésia
a mudar de posição em relação a Timor. Espero que na Síria tenha tido
influência», disse. A comparação com Timor prosseguiu quando foi
confrontado pelo entrevistador, Mário Crespo, com os mais de 1.500
mortos causados pela repressão de al-Assad: «Vão ter que fazer aquelas
comissões de reconciliação». D. Duarte aceita que uma parte dos mortos
se deva «a impreparação das Forças Armadas», que também são vítimas de
massacres. «150 polícias foram degolados» pelos militantes radicais,
contou.
MNE não cauciona visita
D. Duarte
prometeu entregar «um relatório» ao MNE, com as conclusões da sua
visita. «Apenas os diplomatas e entidades mandatadas pelo Governo
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disse ao SOL porta-voz do MNE, confirmando a recepção de «uma carta».
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manuel.a.magalhaes@sol.pt
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117530
Re: D.Duarte recusa falar sobre apoio a Assad
gos shve the king
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117530
Re: D.Duarte recusa falar sobre apoio a Assad
.
Ora aqui está a parte oculta do assunto, que normalmente existe em todos os conflitos do género e que muitos preferem calar, lá sabem por quê...
D. Duarte aceita que uma parte dos mortos
se deva «a impreparação das Forças Armadas», que também são vítimas de
massacres. «150 polícias foram degolados» pelos militantes radicais,
contou.
Ora aqui está a parte oculta do assunto, que normalmente existe em todos os conflitos do género e que muitos preferem calar, lá sabem por quê...
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: D.Duarte recusa falar sobre apoio a Assad
Joao Ruiz escreveu:.D. Duarte aceita que uma parte dos mortos
se deva «a impreparação das Forças Armadas», que também são vítimas de
massacres. «150 polícias foram degolados» pelos militantes radicais,
contou.
Ora aqui está a parte oculta do assunto, que normalmente existe em todos os conflitos do género e que muitos preferem calar, lá sabem por quê...
concordo cpnsigo ate porque o sobrinho do meu mordomo é um danado >KIngado ai ponto de me meter um emblema do Rei num buraco do xaço
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Vitor mango- Pontos : 117530
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