Ópera de Israel sofre pressões para despedir o director, Graham Vick
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Ópera de Israel sofre pressões para despedir o director, Graham Vick
Polémica com a ópera "Mosè in Egitto"
Ópera de Israel sofre pressões para despedir o director, Graham Vick
26.08.2011 - 09:33
Por Cláudia Carvalho
Vick passou pelo São Carlos com "O Crepúsculo dos Deuses" em 2009 (Rui Gaudêncio)
Depois da apresentação da polémica ópera Mosè in
Egitto no Festival Rossini de Pesaro, na Itália, a Ópera de Israel tem
sofrido pressões para afastar o britânico Graham Vick da produção de
"Lucia di Lammermoor", prevista para o próximo mês, em Telavive.
Um
Moisés mais parecido com Bin Laden do que com o profeta que conduziu o
povo oprimido do Egipto para a terra prometida, de metralhadora na mão e
que decide quem vive e quem morre, numa luta entre a Palestina e
Israel, foi como Graham Vick representou e adaptou a história bíblica. A
comunidade judia italiana não gostou e acusou o director de apresentar
uma produção que é anti-Israel e anti-semita. Razões mais do que
suficientes, alegam, para que Graham Vick não trabalhe para a Ópera de
Israel.
"É uma provocação", disse ao Diario del Web Renzo
Gattegna, presidente da Comunidade Hebraica Italiana, para quem esta
produção é um "instrumento de propaganda ideológica". Para o italiano,
esta representação de Moisés, ao nível de um terrorista, "distorce os
valores e os símbolos do judaísmo e do cristianismo", apresentando uma
visão muito limitada, "facciosa e banal" do conflito no Médio Oriente.
Ideia
partilhada pelo rabino Riccardo Di Segni, ouvido pelo mesmo jornal. "A
ópera 'Mosè in Egitto' é fruto da ignorância de Graham Vick. É uma
subversão total dos dados, que ignora alguns conceitos fundamentais",
atesta.
Desde o fim-de-semana, quando a ópera foi exibida em
Itália, que Hanna Munitz, directora da Ópera de Israel, tem recebido
inúmeras cartas com queixas contra o director, que em Outubro de 2009
passou pelo Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, com a ópera "O
Crepúsculo dos Deuses".
Entre os queixosos estão também alguns
patrocinadores da Ópera de Israel, que não viram com bons olhos
passagens da peça que inclui, entre outras, uma cena onde um tanque de
guerra passa por cima de um grupo de palestinianos. Entre sangue e
mortos, sai um soldado israelita do tanque e oferece um chocolate à
única sobrevivente do massacre, uma criança que tem vestido um
cinto-bomba.
Apesar da polémica, Mosè in Egitto, com música de
Roberto Abbado e interpretada por Alex Exposito, Sonia Ganassi, Dmitry
Korchak, Yijie Shi y Riccardo Zanellato, foi aplaudida por alguma
crítica especializada que defende que Graham Vick fez um trabalho
excepcional em representar alguns dos maiores problemas dos tempos
modernos como o conflito israelo-palestiniano, o Muro das Lamentações, a
fabricação clandestina de bombas e mesmo a existência de Bin Laden e
das redes terroristas. Até agora a Ópera de Israel ainda não comentou o
caso.
Ópera de Israel sofre pressões para despedir o director, Graham Vick
26.08.2011 - 09:33
Por Cláudia Carvalho
Vick passou pelo São Carlos com "O Crepúsculo dos Deuses" em 2009 (Rui Gaudêncio)
Judeus acusam o director de
anti-semitismo na ópera "Mosè in Egitto", devido a analogia entre o
episódio bíblico e o conflito no Médio Oriente.
Depois da apresentação da polémica ópera Mosè in
Egitto no Festival Rossini de Pesaro, na Itália, a Ópera de Israel tem
sofrido pressões para afastar o britânico Graham Vick da produção de
"Lucia di Lammermoor", prevista para o próximo mês, em Telavive.
Um
Moisés mais parecido com Bin Laden do que com o profeta que conduziu o
povo oprimido do Egipto para a terra prometida, de metralhadora na mão e
que decide quem vive e quem morre, numa luta entre a Palestina e
Israel, foi como Graham Vick representou e adaptou a história bíblica. A
comunidade judia italiana não gostou e acusou o director de apresentar
uma produção que é anti-Israel e anti-semita. Razões mais do que
suficientes, alegam, para que Graham Vick não trabalhe para a Ópera de
Israel.
"É uma provocação", disse ao Diario del Web Renzo
Gattegna, presidente da Comunidade Hebraica Italiana, para quem esta
produção é um "instrumento de propaganda ideológica". Para o italiano,
esta representação de Moisés, ao nível de um terrorista, "distorce os
valores e os símbolos do judaísmo e do cristianismo", apresentando uma
visão muito limitada, "facciosa e banal" do conflito no Médio Oriente.
Ideia
partilhada pelo rabino Riccardo Di Segni, ouvido pelo mesmo jornal. "A
ópera 'Mosè in Egitto' é fruto da ignorância de Graham Vick. É uma
subversão total dos dados, que ignora alguns conceitos fundamentais",
atesta.
Desde o fim-de-semana, quando a ópera foi exibida em
Itália, que Hanna Munitz, directora da Ópera de Israel, tem recebido
inúmeras cartas com queixas contra o director, que em Outubro de 2009
passou pelo Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, com a ópera "O
Crepúsculo dos Deuses".
Entre os queixosos estão também alguns
patrocinadores da Ópera de Israel, que não viram com bons olhos
passagens da peça que inclui, entre outras, uma cena onde um tanque de
guerra passa por cima de um grupo de palestinianos. Entre sangue e
mortos, sai um soldado israelita do tanque e oferece um chocolate à
única sobrevivente do massacre, uma criança que tem vestido um
cinto-bomba.
Apesar da polémica, Mosè in Egitto, com música de
Roberto Abbado e interpretada por Alex Exposito, Sonia Ganassi, Dmitry
Korchak, Yijie Shi y Riccardo Zanellato, foi aplaudida por alguma
crítica especializada que defende que Graham Vick fez um trabalho
excepcional em representar alguns dos maiores problemas dos tempos
modernos como o conflito israelo-palestiniano, o Muro das Lamentações, a
fabricação clandestina de bombas e mesmo a existência de Bin Laden e
das redes terroristas. Até agora a Ópera de Israel ainda não comentou o
caso.
Última edição por Vitor mango em Sex Ago 26, 2011 11:52 pm, editado 1 vez(es)
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117496
Re: Ópera de Israel sofre pressões para despedir o director, Graham Vick
Dantes pah apanhavas com os mortos do holocausto em cima porque nao se pçodia dizer mal da judiaria pah
Os ventos mudaram pah
Os ventos mudaram pah
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