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Grande Médio Oriente na perspetiva de uma corrida armamentista

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Mensagem por Vitor mango Ter Set 06, 2011 11:45 pm





Grande Médio Oriente na perspetiva de uma corrida armamentista
Tags: Israel, Irã, Iraque, Síria, Líbia, OTAN, Política, Comentários, EUA, BRICS, Afeganistão, Ásia/África
6.09.2011, 14:55
© Colagem: "Voz da Rússia"


Iraque, Afeganistão, Líbia... Todos esses países não tinham ou, como é o caso da Líbia, renunciaram aos programas nucleares nacionais. Agora, os regimes no poder nesses países caíram sob pressão do Ocidente. Entretanto, outros países tão odiosos, a critério dos Estados Unidos e da OTAN em geral, como o Irã, a Síria e a Coreia do Norte, todos eles alvo de sanções internacionais, têm podido evitar com sucesso até a data o “cenário líbio”. Agora, muitos analistas estão advertindo de que os países do Próximo e Médio Oriente deverão desencadear uma corrida armamentista. E muitos deles, por sinal, tentarão obter tecnologias nucleares, “pelo sim pelo não”.

As agitações revolucionárias que nos últimos meses têm estado abalando o Próximo Oriente e a África Setentrional quase acabaram ofuscando as demais notícias não menos importantes para o mundo árabe. Conforme já informara nossa emissora, o Irã procedeu no final de julho à instalação de umas novas cascatas de centrifugadores para enriquecimento de urânio na empresa "Fordu”. E mais: já abateu um avião não tripulado estadunidense sobre essa instalação. E havia um mês, ou seja, em junho, o Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica exigira chamar a Síria à responsabilidade em uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Aquela Agência tinha acusado Damasco de estar realizando um programa nuclear secreto. Washington já declara abertamente que a Síria constitui uma ameaça à paz e à segurança internacional.

E que é que Teerã e Damasco mais podem fazer que não seja isso? – interrogam-se os especialistas. Após as invasões do Afeganistão e Iraque pelos Estados Unidos e a derrubada de Muamar Kadhafi pelas forças da OTAN, só resta a muitos países árabes uma opção dupla: ou ir humilhar-se perante os países ocidentais, ou armar-se até os dentes – crê Fiodor Lukianov, redator-chefe da revista “Rossia v globalnoi politike” (“Rússia Dentro da Política Global”). E continua:

Sim, para os países governados por regimes capazes de se tornarem potencialmente alvos de ação por parte dos Estados Unidos as conclusões só admitem uma interpretação: eles não podem renunciar às armas de destruição em massa por serem elas a única garantia de que não serão atingidos. Nesse sentido, o exemplo da Coreia do Norte é muito significativo. Há muito que Pyongyang deveria ter sido alvo de uma pressão dos Estados Unidos para substituir o regime hoje no poder nesse país. Todavia, tal não acontece, porque o preço de uma intromissão desse tipo poderia ser demasiado elevado. Antes que tudo, porque a Coreia do Norte possui umas armas nucleares, se bem que muito primitivas, e uns programas missilísticos.

A situação em torno de Israel está causando uma indignação não menos profunda no mundo árabe. Possivelmente, só uma criança não sabe que Israel possui a bomba nuclear. O fato não é oficialmente reconhecido por Telavive. Já o Ocidente prefere não fazer perguntas nesse sentido. Mais do que isso: Israel pronuncia-se contra a ideia de controle internacional sobre suas pesquisas. E diante das intensas atividades bélicas do Estado judaico, seus vizinhos vão também se incorporando à corrida armamentista – comenta Hussein Nasrallah, redator-chefe da revista libanesa “Al-Mutawassit”. E continua:

As guerras no Afeganistão, Iraque a Líbia foram para muita gente mais uma ilustração do ditado pelo qual “o mais forte tem sempre razão”. Muitos países agora não se sentem em segurança contra uma agressão estrangeira. Que é que pode servir de tal garantia? É a posse de armas, preferivelmente nucleares, é a posse de meios de destruição em massa. É o que pode levar o potencial agressor a pensar sério. Penso que num futuro imediato os orçamentos militares de muitos países, especialmente árabes, registrarão um grande aumento. A outra alternativa seria uma busca acelerada de aliados em uns centros de força novos, tais como, por exemplo, os membros do Grupo BRICS.

Os acontecimentos ocorridos nos últimos meses estão empurrando, sem dúvida, muitos países árabes para um incremento dos seus potenciais militares. O próprio Muamar Kadhafi havia encerrado o programa nuclear nacional e estava colaborando da mais ampla forma com o Ocidente. Todavia, a circunstãncia não o poupou da derrubada realizada, por sinal, pelas mãos de alguns ex-“amigos” seus. É, pois, pouco provável que haja entre os governantes árabes atuais quem queira repetir seu destino.





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Mensagem por Vitor mango Ter Set 06, 2011 11:47 pm

A situação em torno de Israel está causando uma indignação não menos profunda no mundo árabe. Possivelmente, só uma criança não sabe que Israel possui a bomba nuclear. O fato não é oficialmente reconhecido por Telavive

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 07, 2011 4:01 am

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Os acontecimentos ocorridos nos últimos meses estão empurrando, sem dúvida, muitos países árabes para um incremento dos seus potenciais militares. O próprio Muamar Kadhafi havia encerrado o programa nuclear nacional e estava colaborando da mais ampla forma com o Ocidente. Todavia, a circunstãncia não o poupou da derrubada realizada, por sinal, pelas mãos de alguns ex-“amigos” seus. É, pois, pouco provável que haja entre os governantes árabes atuais quem queira repetir seu destino.

Vá lá, que ainda não meteram judeus neste barulhol...


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