China está pronta a ajudar a Europa mas pede estatuto de economia de mercado
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China está pronta a ajudar a Europa mas pede estatuto de economia de mercado
China está pronta a ajudar a Europa mas pede estatuto de economia de mercado
14.09.2011 - 08:25 Por Ana Rita Faria
Wen Jiabao na abertura do Fórum Económico Mundial em Dalian
(REUTERS/Jason Lee)
“A China acredita que a economia europeia vai recuperar”, afirmou
o chefe do Governo chinês na abertura da sessão de Verão do Fórum
Económico Mundial, em Dalian, no nordeste da China. E deixou a promessa:
“A China vai continuar a aumentar os seus investimentos na Europa”.
As
declarações de Wen Jiabao surgem depois de várias notícias dando conta
de que o Governo italiano teria pedido à China que comprasse dívida
pública do país, para tentar travar a escalada das taxas de juro nos
mercados secundários. A segunda maior economia mundial tem vindo a
comprar dívida dos países periféricos do euro - como Portugal e Grécia.
Contudo,
para ajudar a Europa e contribuir para um crescimento mundial mais
equilibrado, a segunda maior economia mundial quer uma contrapartida.
“Espero que os dirigentes dos principais países europeus vejam com
coragem a sua relação com a China de um ponto de vista estratégico",
afirmou Wen Jiabao.
O primeiro-ministro fez, nomeadamente,
referência ao facto de a China querer ver reconhecido o seu estatuto de
“economia de mercado a nível mundial” pela União Europeia, que continua a
dizer que as condições não estão reunidas para isso, desde logo devido
ao facto de a maioria das empresas chinesas continuarem a pertencer ao
Estado e os seus dirigentes serem frequentemente nomeados pelo poder
político.
“Espero que haja avanços sobre esta questão [estatuto
de mercado] na próxima cimeira UE-China”, adiantou o chefe de Governo
chinês.
A segunda maior economia mundial tem vindo a reafirmar o
seu apoio à Europa, numa altura que as bolsas e os mercados da dívida
têm enfrentado sucessivas quedas devido ao receio de que a Grécia venha a
entrar em falência.
Os grandes países emergentes que formam o
grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vão,
inclusive, encontrar-se na próxima semana para discutir como ajudar a
União Europeia.
14.09.2011 - 08:25 Por Ana Rita Faria
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Wen Jiabao na abertura do Fórum Económico Mundial em Dalian
(REUTERS/Jason Lee)
A China está pronta para contribuir para um crescimento
mundial mais equilibrado e para continuar a investir na economia
europeia, mas quer uma contrapartida: ser reconhecida como economia de
mercado, afirmou hoje o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao.
“A China acredita que a economia europeia vai recuperar”, afirmou
o chefe do Governo chinês na abertura da sessão de Verão do Fórum
Económico Mundial, em Dalian, no nordeste da China. E deixou a promessa:
“A China vai continuar a aumentar os seus investimentos na Europa”.
As
declarações de Wen Jiabao surgem depois de várias notícias dando conta
de que o Governo italiano teria pedido à China que comprasse dívida
pública do país, para tentar travar a escalada das taxas de juro nos
mercados secundários. A segunda maior economia mundial tem vindo a
comprar dívida dos países periféricos do euro - como Portugal e Grécia.
Contudo,
para ajudar a Europa e contribuir para um crescimento mundial mais
equilibrado, a segunda maior economia mundial quer uma contrapartida.
“Espero que os dirigentes dos principais países europeus vejam com
coragem a sua relação com a China de um ponto de vista estratégico",
afirmou Wen Jiabao.
O primeiro-ministro fez, nomeadamente,
referência ao facto de a China querer ver reconhecido o seu estatuto de
“economia de mercado a nível mundial” pela União Europeia, que continua a
dizer que as condições não estão reunidas para isso, desde logo devido
ao facto de a maioria das empresas chinesas continuarem a pertencer ao
Estado e os seus dirigentes serem frequentemente nomeados pelo poder
político.
“Espero que haja avanços sobre esta questão [estatuto
de mercado] na próxima cimeira UE-China”, adiantou o chefe de Governo
chinês.
A segunda maior economia mundial tem vindo a reafirmar o
seu apoio à Europa, numa altura que as bolsas e os mercados da dívida
têm enfrentado sucessivas quedas devido ao receio de que a Grécia venha a
entrar em falência.
Os grandes países emergentes que formam o
grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vão,
inclusive, encontrar-se na próxima semana para discutir como ajudar a
União Europeia.
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