Tratamento no cativeiro foi duro nos primeiros anos, diz pai de Shalit
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
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Tratamento no cativeiro foi duro nos primeiros anos, diz pai de Shalit
Tratamento no cativeiro foi duro nos primeiros anos, diz pai de Shalit
Atualizado em 18 de outubro, 2011 - 17:09 (Brasília) 19:09 GMT
O pai do soldado disse que ele ainda tem ferimentos do tempo que ficou em cativeiro
O pai do soldado israelense
Gilad Shalit, Noam Shalit, disse que seu filho foi mantido em condições
difíceis no início dos cinco anos que passou em cativeiro na Faixa de
Gaza, mas que seu tratamento melhorou ao longo do tempo.
Em uma entrevista coletiva nesta terça-feira,
Noam Shalit afirmou que o filho ainda tem pequenos ferimentos causados
por estilhaços e algumas complicações por causa da falta de luz do sol
no local onde ficou preso.
GILAD SHALIT
Tópicos relacionados
"Estamos concluindo uma jornada longa e difícil. Estamos felizes de ter ganho nosso filho de volta", disse.
Gilad Shalit foi libertado nesta terça-feira,
depois que Israel e o grupo islâmico Hamas fizeram um acordo para
libertar mais de mil prisioneiros palestinos em troca do soldado.
Ele foi recebido por uma multidão ao desembarcar em sua cidade natal, Mitzpe Hila, no norte de Israel.
Em Gaza, milhares de pessoas foram às ruas para
cumprimentar os 477 ex-prisioneiros. Outros 550 deverão ser libertados
no próximo mês.
O sargento Shalit, de 25 anos, foi capturado em 2006 por militantes do Hamas que entraram em Israel.
'Longo sofrimento'
Shalit encontrou seu pai pela primeira vez desde 2006
Na manhã desta terça-feira, ele foi levado pelo
Hamas para a travessa de Rafah, entre Gaza e o Egito, e entregue a
mediadores egípcios, na presença de representantes de Israel.
Em sua primeira entrevista, à TV egípcia, Shalit
disse que sentiu saudades de seus amigos e sua família. Pálido e
aparentando cansaço, ele disse que esperava que a troca ajudasse a
trazer a paz entre israelenses e palestinos.
"Espero que este acordo ajude para a conclusão
de um acordo de paz entre israelenses e palestinos. Tenho esperança que
a cooperação entre os dois lados seja consolidada", disse ele na
entrevista.
Após a entrevista, Shalit foi levado para a base
aérea de Tel Nof, onde encontrou sua família, para exames médicos. Eles
foram levados de helicóptero até a cidade de Mitzpe Hila.
A secretária de Estado Americana Hillary Clinton
disse que estava contente que o "longo sofrimento" de Shalit havia
terminado e afirmou que ele foi mantido preso "por tempo demais".
O premiê israelene Binyamin Netanyahu disse que a
volta Shalit é um momento feliz, mas reconheceu a dor de familiares de
mortos em ataques cometidos por prisioneiros palestinos libertados no
acordo.
"Quero deixar claro que seguiremos combatendo o terrorismo", disse ele.
Chegada a Gaza
Líder político do Hamas disse que libertação de prisioneiros foi vitória palestina sobre Israel
Segundo estimativas, cerca de 200 mil pessoas
se concentraram na Cidade de Gaza para celebrar a chegada de 180 dos
295 prisioneiros palestinos que devem ser enviados para o território
nesta primeira parte do acordo.
Os prisioneiros saíram de Kerem Shalom, em
Israel, de ônibus, em direção ao Egito, e em seguida foram recebidos em
Rafah por familiares e amigos, e pelo primeiro-ministro do Hamas, Ismail
Haniya.
O correspondente da BBC em Gaza, Jon Donnison,
diz que há centenas de militantes do Hamas, armados e mascarados,
patrulhando as ruas.
De acordo com Donnison, o Hamas quer demonstrar
força, mas muitos acreditam que o grupo tenha utilizado seu maior trunfo
ao entregar Shalit.
O líder político do Hamas, Khaled Meshaal,
falando do Cairo, disse que a troca de prisioneiros foi uma vitória
histórica para o povo palestino.
"A mente militante palestina derrotou a mente
israelense, que tem o apoio de todos os serviços secretos, aparatos de
inteligência e meios. Este acordo abençoado foi conseguido com
paciência", disse.
"Gaza pagou um preço muito alto durante cinco
anos de bloqueios e ataques, assassinatos, agressões israelenses e o
cúmulo disso foi a guerra de 2008 e 2009 quando o exército sionista
israelense teve que se retirar, derrotado. Eles não tiveram a vitória ou
Gilad Shalit."
Comemorações
Além das bandeiras verdes do Hamas, muitos na multidão portavam bandeiras amarelas, do grupo Fatah.
Calcula-se que 200 mil pessoas se reuniram em Gaza para receber os prisioneiros
Cenas de júbilo foram também vistas na Cisjordânia.
"Seus sacrifícios, esforços e trabalho não foram
em vão. Vocês se sacrificaram, lutaram, pagaram o preço e vão ver os
resultados de sua luta na concretização de um Estado palestino
independente com a capital em Jerusalém", disse o presidente palestino,
Mahmoud Abbas, em Ramallah, onde recepcionou os palestinos.
Alguns dos 477 libertados nesta terça-feira vão
ser levados para países como Turquia, Síria e Catar. O acordo prevê que
outros 550 devem ser libertados em dois meses.
O editor do escritório da BBC no Oriente Médio,
Paul Danahar, disse ser raro "Israel e os territórios palestinos
ocupados celebrarem alguma coisa no mesmo dia". "Mas ambos os lados
sentem que ganharam algo com esta troca", disse.
Danahar diz que o acordo não torna mais próximo
um eventual acordo de paz. "Ele fortalece o Hamas e enfraquece o
presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que é o único que
pode negociar com Israel".
Atualizado em 18 de outubro, 2011 - 17:09 (Brasília) 19:09 GMT
O pai do soldado disse que ele ainda tem ferimentos do tempo que ficou em cativeiro
O pai do soldado israelense
Gilad Shalit, Noam Shalit, disse que seu filho foi mantido em condições
difíceis no início dos cinco anos que passou em cativeiro na Faixa de
Gaza, mas que seu tratamento melhorou ao longo do tempo.
Em uma entrevista coletiva nesta terça-feira,
Noam Shalit afirmou que o filho ainda tem pequenos ferimentos causados
por estilhaços e algumas complicações por causa da falta de luz do sol
no local onde ficou preso.
GILAD SHALIT
- Acordo com Israel inclui fim do cerco à Faixa de Gaza, diz lider do Hamas
- Televisão egípcia exibe imagens de Gilad Shalit
- Para filha de brasileiro morto em Israel, troca pode ser 'semente da paz'
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- Oriente médio,
- Internacional
"Estamos concluindo uma jornada longa e difícil. Estamos felizes de ter ganho nosso filho de volta", disse.
Gilad Shalit foi libertado nesta terça-feira,
depois que Israel e o grupo islâmico Hamas fizeram um acordo para
libertar mais de mil prisioneiros palestinos em troca do soldado.
Ele foi recebido por uma multidão ao desembarcar em sua cidade natal, Mitzpe Hila, no norte de Israel.
Em Gaza, milhares de pessoas foram às ruas para
cumprimentar os 477 ex-prisioneiros. Outros 550 deverão ser libertados
no próximo mês.
O sargento Shalit, de 25 anos, foi capturado em 2006 por militantes do Hamas que entraram em Israel.
'Longo sofrimento'
Shalit encontrou seu pai pela primeira vez desde 2006
Na manhã desta terça-feira, ele foi levado pelo
Hamas para a travessa de Rafah, entre Gaza e o Egito, e entregue a
mediadores egípcios, na presença de representantes de Israel.
Em sua primeira entrevista, à TV egípcia, Shalit
disse que sentiu saudades de seus amigos e sua família. Pálido e
aparentando cansaço, ele disse que esperava que a troca ajudasse a
trazer a paz entre israelenses e palestinos.
"Espero que este acordo ajude para a conclusão
de um acordo de paz entre israelenses e palestinos. Tenho esperança que
a cooperação entre os dois lados seja consolidada", disse ele na
entrevista.
Após a entrevista, Shalit foi levado para a base
aérea de Tel Nof, onde encontrou sua família, para exames médicos. Eles
foram levados de helicóptero até a cidade de Mitzpe Hila.
A secretária de Estado Americana Hillary Clinton
disse que estava contente que o "longo sofrimento" de Shalit havia
terminado e afirmou que ele foi mantido preso "por tempo demais".
O premiê israelene Binyamin Netanyahu disse que a
volta Shalit é um momento feliz, mas reconheceu a dor de familiares de
mortos em ataques cometidos por prisioneiros palestinos libertados no
acordo.
"Quero deixar claro que seguiremos combatendo o terrorismo", disse ele.
Chegada a Gaza
Líder político do Hamas disse que libertação de prisioneiros foi vitória palestina sobre Israel
Segundo estimativas, cerca de 200 mil pessoas
se concentraram na Cidade de Gaza para celebrar a chegada de 180 dos
295 prisioneiros palestinos que devem ser enviados para o território
nesta primeira parte do acordo.
Os prisioneiros saíram de Kerem Shalom, em
Israel, de ônibus, em direção ao Egito, e em seguida foram recebidos em
Rafah por familiares e amigos, e pelo primeiro-ministro do Hamas, Ismail
Haniya.
O correspondente da BBC em Gaza, Jon Donnison,
diz que há centenas de militantes do Hamas, armados e mascarados,
patrulhando as ruas.
De acordo com Donnison, o Hamas quer demonstrar
força, mas muitos acreditam que o grupo tenha utilizado seu maior trunfo
ao entregar Shalit.
O líder político do Hamas, Khaled Meshaal,
falando do Cairo, disse que a troca de prisioneiros foi uma vitória
histórica para o povo palestino.
"A mente militante palestina derrotou a mente
israelense, que tem o apoio de todos os serviços secretos, aparatos de
inteligência e meios. Este acordo abençoado foi conseguido com
paciência", disse.
"Gaza pagou um preço muito alto durante cinco
anos de bloqueios e ataques, assassinatos, agressões israelenses e o
cúmulo disso foi a guerra de 2008 e 2009 quando o exército sionista
israelense teve que se retirar, derrotado. Eles não tiveram a vitória ou
Gilad Shalit."
Comemorações
Além das bandeiras verdes do Hamas, muitos na multidão portavam bandeiras amarelas, do grupo Fatah.
Calcula-se que 200 mil pessoas se reuniram em Gaza para receber os prisioneiros
Cenas de júbilo foram também vistas na Cisjordânia.
"Seus sacrifícios, esforços e trabalho não foram
em vão. Vocês se sacrificaram, lutaram, pagaram o preço e vão ver os
resultados de sua luta na concretização de um Estado palestino
independente com a capital em Jerusalém", disse o presidente palestino,
Mahmoud Abbas, em Ramallah, onde recepcionou os palestinos.
Alguns dos 477 libertados nesta terça-feira vão
ser levados para países como Turquia, Síria e Catar. O acordo prevê que
outros 550 devem ser libertados em dois meses.
O editor do escritório da BBC no Oriente Médio,
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ocupados celebrarem alguma coisa no mesmo dia". "Mas ambos os lados
sentem que ganharam algo com esta troca", disse.
Danahar diz que o acordo não torna mais próximo
um eventual acordo de paz. "Ele fortalece o Hamas e enfraquece o
presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que é o único que
pode negociar com Israel".
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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