Luís Amado: "Tudo pode acontecer" ao euro
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Luís Amado: "Tudo pode acontecer" ao euro
Luís Amado: "Tudo pode acontecer" ao euro
30 Novembro 2011 | 08:59
Lusa
O ex-ministro dos
Negócios Estrangeiros Luís Amado disse na terça-feira, no Porto, que o
euro enquanto projecto comum 17 países vive hoje "um momento
extraordinário", considerando que "tudo pode acontecer".
"Mas isto já foi mais longe do que eu esperava", acrescentou Luís Amado
durante a conferência sobre o tema "O fim do império americano?", a
última do ciclo dedicado à questão "O que é a América hoje?", promovido
pela Casa da Música, em parceria com a FLAD-Fundação Luso-Americana.
Apesar
do tema proposto, Luís Amado e o outro conferencista convidado, o
historiador e ex-deputado europeu Pacheco Pereira, acabaram por abordar,
também, a crise que hoje abala os alicerces da União Europeia (UE), nomeadamente a moeda única, o euro.
Para
o antigo ministro, "não há saída para o euro sem um impulso federador"
no plano fiscal e orçamental, de acordo "com as garantias que a Alemanha
quer".
"A Alemanha sente-se, naturalmente, com o direito de
impor condições mais exigentes aos seus parceiros e aliados" para dar
esse passo em direcção a uma Europa federal.
Luís Amado referiu
que a implosão do euro teria "consequências dramáticas" e salientou que
"era inimaginável que um dirigente europeu ousasse falar" de um tal
cenário, causando, desse modo, "uma dinâmica de pânico".
Pacheco Pereira disse, por seu lado, ter "a impressão" de que "a desagregação do euro não é a primeira coisa que vai acontecer".
Mas
foi o antigo ministro quem mais falou sobre a crise profunda da UE,
considerando que houve "imprudência e até alguma irresponsabilidade" no
modo como união monetária foi gerida "nos últimos 20 anos".
Depois
de uma fase inicial em que o projecto europeu avançou através de
"pequenos passos ", segundo Luís Amado, seguiu-se "uma correria"
provocada por "uma ilusão" acerca dos benefícios que "um 'upgrade'
político" podia trazer para a Europa.
Teria sido preferível uma Europa a andar "mais devagar", analisou.
Na
sua opinião, "os tratados europeus falharam" no que diz respeito à
"vigilância de um processo tão complexo e ambicioso como era o da moeda
única.
30 Novembro 2011 | 08:59
Lusa
O ex-ministro dos
Negócios Estrangeiros Luís Amado disse na terça-feira, no Porto, que o
euro enquanto projecto comum 17 países vive hoje "um momento
extraordinário", considerando que "tudo pode acontecer".
"Mas isto já foi mais longe do que eu esperava", acrescentou Luís Amado
durante a conferência sobre o tema "O fim do império americano?", a
última do ciclo dedicado à questão "O que é a América hoje?", promovido
pela Casa da Música, em parceria com a FLAD-Fundação Luso-Americana.
Apesar
do tema proposto, Luís Amado e o outro conferencista convidado, o
historiador e ex-deputado europeu Pacheco Pereira, acabaram por abordar,
também, a crise que hoje abala os alicerces da União Europeia (UE), nomeadamente a moeda única, o euro.
Para
o antigo ministro, "não há saída para o euro sem um impulso federador"
no plano fiscal e orçamental, de acordo "com as garantias que a Alemanha
quer".
"A Alemanha sente-se, naturalmente, com o direito de
impor condições mais exigentes aos seus parceiros e aliados" para dar
esse passo em direcção a uma Europa federal.
Luís Amado referiu
que a implosão do euro teria "consequências dramáticas" e salientou que
"era inimaginável que um dirigente europeu ousasse falar" de um tal
cenário, causando, desse modo, "uma dinâmica de pânico".
Pacheco Pereira disse, por seu lado, ter "a impressão" de que "a desagregação do euro não é a primeira coisa que vai acontecer".
Mas
foi o antigo ministro quem mais falou sobre a crise profunda da UE,
considerando que houve "imprudência e até alguma irresponsabilidade" no
modo como união monetária foi gerida "nos últimos 20 anos".
Depois
de uma fase inicial em que o projecto europeu avançou através de
"pequenos passos ", segundo Luís Amado, seguiu-se "uma correria"
provocada por "uma ilusão" acerca dos benefícios que "um 'upgrade'
político" podia trazer para a Europa.
Teria sido preferível uma Europa a andar "mais devagar", analisou.
Na
sua opinião, "os tratados europeus falharam" no que diz respeito à
"vigilância de um processo tão complexo e ambicioso como era o da moeda
única.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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