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Audaz, Ditalco e Minuro-Roma nao paga a traidores

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Mensagem por Vitor mango Seg Jan 09, 2012 11:14 am

Panorama: “Roma não paga a traidores”
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Escrito por Aníbal Duarte de Almeida

08-Set-2009


....






....”.

A origem desta
frase remonta ao Império Romano, que dominou a Península
Ibérica, atribuindo-se seu autor o general Servilio Cipião,
o militar mandado à Hispânia, em 139 a.C., para concluir
a conquista que esteve ameaçada pelos êxitos de Viriato,
que se viu obrigado a negociar a paz, mandando três emissários,
que eram seus amigos – Audaz, Ditalco e Minuro – que
traiçoeiramente acabaram por assassiná-lo. “Estes
três amigos desleais pediram a Cipião a recompensa
prometida, mas levaram com a famosa recusa: “Roma não paga a
traidores”.


Dizem os autores
desta obra, “como prova da teimosia das palavras, a frase que está
relacionada com Viriato desembarcou no ano 2000 no debate político
português. António Guterres, então
primeiro-ministro, terá dito Roma não paga a traidores,
aviso endereçado ao seu ex-ministro da Administração
Interna, Fernando Gomes. Este, saído a mal do Governo, dera
algumas bicadas que implicavam Guterres num escândalo ligado a
um organismo estatal, a Fundação de Prevenção
e Segurança. Gomes encaixou a advertência do seu líder
partidário e calou-se nas críticas. Foi prudente e
sábio. Em 2005, o primeiro Governo socialista a seguir ao de
Guterres nomeou-o para um dos mais apetecíveis cargos
políticos: o de administrador da Galp. Afinal, Roma passou a
pagar a traidores”...


Outras “máximas”
de grande estilo se encontram neste interessante repositório
ligado à História de Portugal, desde os primórdios
da sua existência. Brito Camacho marca ali presença, com
a célebre frase “As moscas mudam, mas a m... é a
mesma”. Como Cavaco Silva ou Oliveira Salazar, respectivamente: “Só
fui à Figueira para fazer a rodagem do meu carro” e “Sei
muito bem o que quero e para onde vou”.


Se a história
“é a narração e conhecimento dos factos
sociais, económicos e políticos que influíram na
existência da humanidade ou de um povo”, este livro,
descobrindo o passado e transportando-o para o presente, está
sempre actual,como se vê na frase que define os Vencidos da
Vida, grupo constituído por figuras de relevo da vida
intelectual e política portuguesa do final do século
XIX: “A política não passa de um banquete: o caso é
saber quem paga”.


_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Vitor mango
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