Audaz, Ditalco e Minuro-Roma nao paga a traidores
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Audaz, Ditalco e Minuro-Roma nao paga a traidores
Panorama: “Roma não paga a traidores” | | |
Escrito por Aníbal Duarte de Almeida | |
08-Set-2009 | |
.... ....”. A origem desta frase remonta ao Império Romano, que dominou a Península Ibérica, atribuindo-se seu autor o general Servilio Cipião, o militar mandado à Hispânia, em 139 a.C., para concluir a conquista que esteve ameaçada pelos êxitos de Viriato, que se viu obrigado a negociar a paz, mandando três emissários, que eram seus amigos – Audaz, Ditalco e Minuro – que traiçoeiramente acabaram por assassiná-lo. “Estes três amigos desleais pediram a Cipião a recompensa prometida, mas levaram com a famosa recusa: “Roma não paga a traidores”. Dizem os autores desta obra, “como prova da teimosia das palavras, a frase que está relacionada com Viriato desembarcou no ano 2000 no debate político português. António Guterres, então primeiro-ministro, terá dito Roma não paga a traidores, aviso endereçado ao seu ex-ministro da Administração Interna, Fernando Gomes. Este, saído a mal do Governo, dera algumas bicadas que implicavam Guterres num escândalo ligado a um organismo estatal, a Fundação de Prevenção e Segurança. Gomes encaixou a advertência do seu líder partidário e calou-se nas críticas. Foi prudente e sábio. Em 2005, o primeiro Governo socialista a seguir ao de Guterres nomeou-o para um dos mais apetecíveis cargos políticos: o de administrador da Galp. Afinal, Roma passou a pagar a traidores”... Outras “máximas” de grande estilo se encontram neste interessante repositório ligado à História de Portugal, desde os primórdios da sua existência. Brito Camacho marca ali presença, com a célebre frase “As moscas mudam, mas a m... é a mesma”. Como Cavaco Silva ou Oliveira Salazar, respectivamente: “Só fui à Figueira para fazer a rodagem do meu carro” e “Sei muito bem o que quero e para onde vou”. Se a história “é a narração e conhecimento dos factos sociais, económicos e políticos que influíram na existência da humanidade ou de um povo”, este livro, descobrindo o passado e transportando-o para o presente, está sempre actual,como se vê na frase que define os Vencidos da Vida, grupo constituído por figuras de relevo da vida intelectual e política portuguesa do final do século XIX: “A política não passa de um banquete: o caso é saber quem paga”. |
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