Aquilo que mais impressiona na CGTP/PCP é o ódio
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Aquilo que mais impressiona na CGTP/PCP é o ódio
O PCP a dar beijinhos no bigode de Hitler
Henrique Raposo (www.expresso.pt)
8:00 Quarta feira, 1 de fevereiro de 2012
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Deixe aqui o seu comentário 43 comentários
Aquilo que mais impressiona na CGTP/PCP é o ódio. É um ódio que pinga nos discursos dos mais velhos. É a raiva que se vê no olhar dos mais novinhos. É o desprezo pelo "outro lado" que acompanha sempre aqueles que se julgam os mais puros, os melhores, os santos. "Sim, porque nós sentimos de maneira diferente", disse-me um comunista certa vez. Sim, de facto, são diferentes. Não há ninguém em Portugal com aquele discurso de ódio, com aquela atitude que desumaniza - à partida - os "traidores" (UGT), a "direita" e os "patrões" (sintam os perdigotos do ódio). A forma como a CGTP/PCP fala do "patrão" é mesmo a sétima sinfonia do ódio. Não há empresários, há apenas "patrões", aquelas figuras sinistras, anafadas, de cartola e fumando charuto. Não por acaso, o PCP anda a reabilitar os Protocolos dos Sábios do Sião. Faz sentido, sim senhora .
Para alegrar ainda mais o cenário, esta boa gente julga que o ódio é a essência da democracia. Não, não estou a falar da democracia parlamentar, aquela coisa menor que se rege pela urna e pelas instituições. Estou a falar, ora essa, da verdadeira democracia, a democracia da rua. Como consegue reunir muita gente na Av. da Liberdade, a brigada do ódio tem sempre aquela pose de superioridade, aquele arzinho que as claques de futebol lançam sobre os adeptos normais: "nós é que mandamos nisto, pá". É daí que vem a ideia de que as greves dos transportes, por exemplo, são um exercício democrático na defesa do Estado Social. Nos anos quentes do PREC, Álvaro Cunhal, numa célebre entrevista a Oriana Fallaci, disse que as eleições não eram importantes. A malta continua fiel ao mestre. Nem de propósito, um deputado do PCP rotula a vida parlamentar de "jornadas parlamentares da burguesia".
E, para terminar, convém registar que a brigada do ódio também é a brigada do reumático. A CGTP/PCP, que se julga progressista, é a maior coleção de reacionários de Portugal. Estão parados algures nos anos 80 e recusam qualquer mudança nesse status quo. Esta boa gente, que se julga dona do futuro, está agarrada ao passado, só tem o passado para oferecer. A CGTP/PCP, que se julga de esquerda, apresenta, cada vez mais, uma linguagem nacionalista, anti-estrangeiro, anti-Europa. Não falta muito para afirmarem que Salazar não era assim tão mau. Já dão, pelo menos, beijinhos no bigode de Hitler.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/o-pcp-a-dar-beijinhos-no-bigode-de-hitler=f702090#ixzz1l93YKLPg
Henrique Raposo (www.expresso.pt)
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Aquilo que mais impressiona na CGTP/PCP é o ódio. É um ódio que pinga nos discursos dos mais velhos. É a raiva que se vê no olhar dos mais novinhos. É o desprezo pelo "outro lado" que acompanha sempre aqueles que se julgam os mais puros, os melhores, os santos. "Sim, porque nós sentimos de maneira diferente", disse-me um comunista certa vez. Sim, de facto, são diferentes. Não há ninguém em Portugal com aquele discurso de ódio, com aquela atitude que desumaniza - à partida - os "traidores" (UGT), a "direita" e os "patrões" (sintam os perdigotos do ódio). A forma como a CGTP/PCP fala do "patrão" é mesmo a sétima sinfonia do ódio. Não há empresários, há apenas "patrões", aquelas figuras sinistras, anafadas, de cartola e fumando charuto. Não por acaso, o PCP anda a reabilitar os Protocolos dos Sábios do Sião. Faz sentido, sim senhora .
Para alegrar ainda mais o cenário, esta boa gente julga que o ódio é a essência da democracia. Não, não estou a falar da democracia parlamentar, aquela coisa menor que se rege pela urna e pelas instituições. Estou a falar, ora essa, da verdadeira democracia, a democracia da rua. Como consegue reunir muita gente na Av. da Liberdade, a brigada do ódio tem sempre aquela pose de superioridade, aquele arzinho que as claques de futebol lançam sobre os adeptos normais: "nós é que mandamos nisto, pá". É daí que vem a ideia de que as greves dos transportes, por exemplo, são um exercício democrático na defesa do Estado Social. Nos anos quentes do PREC, Álvaro Cunhal, numa célebre entrevista a Oriana Fallaci, disse que as eleições não eram importantes. A malta continua fiel ao mestre. Nem de propósito, um deputado do PCP rotula a vida parlamentar de "jornadas parlamentares da burguesia".
E, para terminar, convém registar que a brigada do ódio também é a brigada do reumático. A CGTP/PCP, que se julga progressista, é a maior coleção de reacionários de Portugal. Estão parados algures nos anos 80 e recusam qualquer mudança nesse status quo. Esta boa gente, que se julga dona do futuro, está agarrada ao passado, só tem o passado para oferecer. A CGTP/PCP, que se julga de esquerda, apresenta, cada vez mais, uma linguagem nacionalista, anti-estrangeiro, anti-Europa. Não falta muito para afirmarem que Salazar não era assim tão mau. Já dão, pelo menos, beijinhos no bigode de Hitler.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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