Informações doces
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Doçaria gourmet
Pasteleiro de Bragança dá a provar ouriços de castanha em Nova Iorque
Um pasteleiro de Bragança apostou na castanha para a confeção de doçaria gourmet e foi a Nova Iorque dar a provar «ouriços de castanha», uma das suas criações, inspirada naquela que é considerada o petróleo transmontano.
Eurico Castro sonha seguir as pisadas da exportação que já coloca a castanha transmontana em diferentes partes do Mundo, embora ainda não tenha chegado a Nova Iorque, onde o pasteleiro de Bragança teve de calcorrear “dezenas de quilómetros a pé” para encontrar o fruto.
A visita à cosmopolita cidade norte-americana era de férias, mas levou na bagagem as requintadas caixas com que comercializa os pequenos bolos com um recheio de castanha, envolvidos por massa folhada com bicos a simbolizar os picos do invólucro natural da castanha.
O pasteleiro pensou que a cidade que alberga todos os povos e culturas era o sítio ideal para testar a recetividade às suas confeções.
Encontrou castanha, mas da Califórnia, no mercado de Chelsea, confecionou os “ouriços” e aventurou-se, com a companheira, pelas ruas de Nova Iorque à procura de quem quisesse experimentar novos paladares.
“É o faz-te à vida”, como diz Eurico e a “ideia alucinada” revelou-se uma “agradável surpresa”. Abriram-lhe as portas cinco pastelarias, entre as quais a famosa Swarosky, e os nova-iorquinos não tiveram qualquer resistência em provar o doce transmontano.
Empregados e clientes experimentaram os “ouriços”, como contou Rosário Bragada, a companheira, porém, não “identificaram o sabor”.
A castanha não é familiar a estes paladares, nem ao léxico, já que os portugueses tiveram dificuldade em encontrar uma palavra inglesa que levasse os destinatários a identificar a castanha.
As reações encorajaram o pasteleiro a pensar na possibilidade de lançar o negócio além-fronteiras.
A companheira não tem dúvidas de que a aposta na qualidade e apresentação do produto cativa, com a caixa em que é embalado a chamar as atenções e o conteúdo a não defraudar as expetativas.
Eurico Castro começou a apostar na castanha há três anos em resposta a um desafio lançado pela Câmara de Bragança no sentido de criar “um novo atrativo” para a feira Norcastanha, que há dez anos promove um dos principais produtos da região e que está a decorrer durante o fim de semana, na cidade.
Depois dos “ouriços”, veio o bolo-rei de castanha e está a lançar agora um salgadinho/crocante também de castanha.
Este bolo-rei custa “três vezes mais” que o tradicional. Confecciona três variedades diferentes do doce típico do Natal e nesta quadra vende “à volta de 500 de cada”.
Está “a tentar criar uma marca própria”, a “Sweet Gourmet by Eurico Castro”, com um logótipo associado à cidade de Bragança, em que sobressai a imagem do castelo.
O pasteleiro, de 38 anos, comercializa para já os produtos numa loja gourmet, num restaurante e numa empresa de catering, em Bragança, associadas à empresa mãe, a “Rota dos Sabores”.
Dentro de alguns dias vai a França apresentar os seus produtos em Pavillons sous Bois, uma localidade francesa geminada há vários anos com Bragança.
Lusa, 2011-10-29
Doçaria gourmet
Pasteleiro de Bragança dá a provar ouriços de castanha em Nova Iorque
Um pasteleiro de Bragança apostou na castanha para a confeção de doçaria gourmet e foi a Nova Iorque dar a provar «ouriços de castanha», uma das suas criações, inspirada naquela que é considerada o petróleo transmontano.
Eurico Castro sonha seguir as pisadas da exportação que já coloca a castanha transmontana em diferentes partes do Mundo, embora ainda não tenha chegado a Nova Iorque, onde o pasteleiro de Bragança teve de calcorrear “dezenas de quilómetros a pé” para encontrar o fruto.
A visita à cosmopolita cidade norte-americana era de férias, mas levou na bagagem as requintadas caixas com que comercializa os pequenos bolos com um recheio de castanha, envolvidos por massa folhada com bicos a simbolizar os picos do invólucro natural da castanha.
O pasteleiro pensou que a cidade que alberga todos os povos e culturas era o sítio ideal para testar a recetividade às suas confeções.
Encontrou castanha, mas da Califórnia, no mercado de Chelsea, confecionou os “ouriços” e aventurou-se, com a companheira, pelas ruas de Nova Iorque à procura de quem quisesse experimentar novos paladares.
“É o faz-te à vida”, como diz Eurico e a “ideia alucinada” revelou-se uma “agradável surpresa”. Abriram-lhe as portas cinco pastelarias, entre as quais a famosa Swarosky, e os nova-iorquinos não tiveram qualquer resistência em provar o doce transmontano.
Empregados e clientes experimentaram os “ouriços”, como contou Rosário Bragada, a companheira, porém, não “identificaram o sabor”.
A castanha não é familiar a estes paladares, nem ao léxico, já que os portugueses tiveram dificuldade em encontrar uma palavra inglesa que levasse os destinatários a identificar a castanha.
As reações encorajaram o pasteleiro a pensar na possibilidade de lançar o negócio além-fronteiras.
A companheira não tem dúvidas de que a aposta na qualidade e apresentação do produto cativa, com a caixa em que é embalado a chamar as atenções e o conteúdo a não defraudar as expetativas.
Eurico Castro começou a apostar na castanha há três anos em resposta a um desafio lançado pela Câmara de Bragança no sentido de criar “um novo atrativo” para a feira Norcastanha, que há dez anos promove um dos principais produtos da região e que está a decorrer durante o fim de semana, na cidade.
Depois dos “ouriços”, veio o bolo-rei de castanha e está a lançar agora um salgadinho/crocante também de castanha.
Este bolo-rei custa “três vezes mais” que o tradicional. Confecciona três variedades diferentes do doce típico do Natal e nesta quadra vende “à volta de 500 de cada”.
Está “a tentar criar uma marca própria”, a “Sweet Gourmet by Eurico Castro”, com um logótipo associado à cidade de Bragança, em que sobressai a imagem do castelo.
O pasteleiro, de 38 anos, comercializa para já os produtos numa loja gourmet, num restaurante e numa empresa de catering, em Bragança, associadas à empresa mãe, a “Rota dos Sabores”.
Dentro de alguns dias vai a França apresentar os seus produtos em Pavillons sous Bois, uma localidade francesa geminada há vários anos com Bragança.
Lusa, 2011-10-29
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