Israel acusou arqui-inimigos Irã e seu aliado Hezbollah libanês de estar por trás dos ataques a bomba gêmeas

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JERUSALÉM (Reuters) - Israel acusou arqui-inimigos Irã e seu aliado Hezbollah libanês de estar por trás dos ataques a bomba gêmeas que funcionários da embaixada israelense alvo na Índia e Geórgia na segunda-feira, ferindo quatro pessoas.

Teerã negou envolvimento nos ataques, que amplificam as tensões entre os dois países já em conflito sobre o programa nuclear do Irã, e acusou Israel de realizar os ataques em si. Hezbollah não fez nenhum comentário.

Na capital indiana Nova Déli, uma bomba destruiu um carro levando um funcionário da embaixada israelense para pegar seus filhos na escola, disse a polícia. A mulher precisava de uma cirurgia para remover estilhaços, mas sua vida não estava em perigo.

Seu motorista e dois transeuntes sofreram ferimentos menores.

Autoridades israelenses disseram que uma tentativa de explodir um carro da embaixada na capital da Geórgia, Tbilisi falhou, eo dispositivo foi neutralizado.

Israel colocou suas missões estrangeiras em estado de alerta antes do quarto aniversário no último domingo do assassinato na Síria do cérebro militar do Hezbollah, Imad Moughniyeh - um ataque amplamente considerado o trabalho de agentes israelenses.

Israel acredita-se ser bloqueado em uma ampla guerra encoberta com o Irã, cujo programa nuclear tem sido assolada por sabotagem aparente, incluindo os assassinatos não reclamados de vários cientistas nucleares iranianos, mais recentemente, em janeiro.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu culpou o Irã eo Hezbollah, acusando-os de responsabilidade por uma série de recentes tentativas de ataques contra interesses israelenses em países tão distantes como a Tailândia e Azerbaijão.

"O Irã e sua Hezbollah proxy estão por trás de cada um desses ataques", disse Netanyahu, que rejeita a negação do Irã que está tentando desenvolver uma arma nuclear. "Continuaremos a ter forte e sistemática, ainda paciente ação, contra o terrorismo internacional que se origina no Irã".

Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano Ramin Mehmanparast porta-voz rejeitou as acusações de Netanyahu, dizendo que foi Israel que haviam realizado os ataques como parte de sua guerra psicológica contra o Irã.

"Parece que estes incidentes suspeitos são projetados pelo regime sionista e realizado com o objetivo de prejudicar a reputação do Irã", a agência de notícias oficial IRNA citou como dizendo Mehmanparast.

Autoridades israelenses desde há muito que ameaças veladas de retaliação contra o Líbano por qualquer ataque do Hezbollah em seus interesses no exterior, argumentando que, como o grupo islâmico se senta no governo em Beirute, suas ações refletem a política nacional.

Voz da Casa Branca Jay Carney disse a repórteres em Washington que os Estados Unidos não tinha ainda informações sobre quem foi o responsável, acrescentando: ". Estes incidentes sublinhado as nossas preocupações permanentes do direcionamento de interesses israelenses no exterior"

ATAQUE DE MOTOCICLETA

A explosão teve lugar em Nova Deli cerca de 500 metros) da residência oficial do primeiro-ministro indiano Manmohan Singh.

B.K. Gupta, a Nova Deli comissário de polícia, disse uma testemunha tinha visto um pau motociclista um dispositivo à parte de trás do carro, que tinha placas diplomáticas.

"A testemunha diz que ... (era) uma espécie de dispositivo magnético. Assim que a motocicleta se afastou a uma boa distância do carro, o carro explodiu e pegou fogo", disse Gupta.

O cientista iraniano morto em Teerã no mês passado morreu em um ataque similar tal por um motociclista que um dispositivo ligado ao seu carro. Ninguém reivindicou a responsabilidade pelo que, embora o Irã foi rápido a acusar agentes de Israel e seu aliado dos EUA.

Israel nomeou a mulher ferida como Talya Yehoshua Koren, que trabalhou na embaixada e foi casada com o adido de defesa.

"Ela foi capaz de arrastar-se do carro e está agora no hospital americano, onde dois médicos israelenses estão a tratá-la", disse um porta-voz do Ministério israelense da Defesa disse.

Tailândia disse no mês passado sua polícia prendeu um homem libanês ligado ao Hezbollah, e que mais tarde ele levou-os a um depósito abastecido com bomba tomada de materiais. Também no mês passado, as autoridades do Azerbaijão prendeu duas pessoas suspeitas de conspirar para atacar o embaixador de Israel e um rabino local.

Em um discurso em 24 de janeiro, o chefe militar de Israel de pessoal, tenente-general Benny Gantz, acusou o Hezbollah de tentar realizar ataques de proxy, evitando o confronto direto.

"Durante este período de tempo, quando nossos inimigos no norte evitar a realização de ataques, temendo uma resposta dura, nós somos testemunhas das tentativas em curso pelo Hezbollah e outras entidades hostis para executar ataques terroristas ferozes em locais longe do estado de Israel ", disse Gantz.

"Eu sugiro que ninguém testar nossa determinação."

Israel e Hezbollah travaram uma guerra inconclusiva e caro em toda a fronteira com o Líbano em 2006.

(Reportagem adicional de Krittivas Mukherjee, Banerji Annie e Roy Choudhury Arup em Nova Delhi, Zahra Hosseinian em Teerã, Ori Lewis em Jerusalém; edição de Crispian Balmer, Heinrich Mark, Alastair Macdonald e Liffey Kevin)
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Documento iraniano fala em ataque a Israel

Por Redação





O texto de um homem
associado ao aiatola Ali Khamenei, que defende um ataque do Irão a
Israel até 2014, foi publicado em várias páginas governamentais
iranianas, na Internet.

O documento foi originalmente publicado no site Alef, e foi rapidamente replicado em sites governamentais iranianos, incluindo na agência noticiosa Fars.

O
autor do texto, Alireza Forghani, defendeu no artigo, escrito em farsi,
as razões pelas quais, «em nome de Alá, o Irão deve atacar Israel até
2014».

No texto, Forghani refere-se a Israel como «um tumor
cancerígeno no Oriente Médio» e diz aos leitores que «todos os
problemas» dos iranianos «são culpa de Israel».

«Se o mundo
muçulmano não atacar Israel num futuro próximo, a oportunidade pode-se
perder e talvez não seja possível pará-los», escreveu Forghani.

O
iraniano justifica o ataque a Israel com a «ocupação das terras
palestinas», e esclarece que usando mísseis de longo e médio alcance, o
Irão podia destruir aquele país em «menos de nove minutos».

O
autor do texto lembra que o texto representa a sua opinião pessoal e não
a do governo iraniano, mas o facto de o Irão replicar a mensagem em
páginas governamentais é motivo de preocupação para as hostes
israelitas.

O portal brasileiro Terra citou um comentário
de um representante israelita do Ministério de Assuntos Exteriores em
Jerusalém sobre o tema: «É exatamente por isto que acreditamos que o
Irão é uma ameaça e a sua política e programa nuclear devem ser
bloqueados.»

O clima de tensão entre os dois países tem aumentado nas últimas semanas.

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Só que se ha um azar o desastre é em cascata e a revolta arabe é depois incontrolavel
Porra pah fartei-me de dizer isto do Mubarak e ninguem me ouviu .

Fartou-se e farta-se de dizer coisas...

Nada do que tem dito está a acontecer e basta ver, exactamente, o exemplo do Egipto que, se não estava bem antes, está bem pior agora, tal e qual a Líbia, a Síria , etc. Ainda quer mais desastres em cascata que estes e os que se lhes vão seguuindo?!

Há muitas Irmandades Muçulmanas, a puxar os cordelinhos das marionettes...