Douro Azul e Martifer "arrasam" Estaleiros de Viana
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Douro Azul e Martifer "arrasam" Estaleiros de Viana
Douro Azul e Martifer "arrasam" Estaleiros de Viana
09 Março 2012 | 21:01
Rui Neves - ruineves@negocios.pt
Partilhar27
A Douro Azul e a
Martifer fecharam hoje o negócio de 22 milhões de euros para a
construção de navios. E aproveitaram para criticar os Estaleiros Navais
de Viana do Castelo
Os presidentes da Douro Azul e da Martifer,
que selaram esta tarde um negócio de 22 milhões de euros, não poupam
nas críticas aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Mário Ferreira
rejeita fazer mais negócios "com esta administração" da empresa estatal.
"Um empresário empreendedor deve negociar com empresas onde se
conheça a cara do dono, ou então que saiba quem é o líder. Eu não sei
quem manda nos estaleiros", afirmou Mário Ferreira ao Negócios,
referindo-se ao insucesso das negociações da Douro Azul com a Empordef,
"holding" estatal que detém os Estaleiros Navais de Viana do Castelo
(ENVC).
Com os ENVC de fora da corrida a um negócio de 50
milhões para a construção de quatro navios, a Douro Azul teve cinco dias
para fechar o negócio com outro concorrente, tendo esta tarde assinado a
adjudicação de dois navios, por cerca de 22 milhões de euros, a um
consórcio liderado pela Navalria, estaleiros de Aveiro detidos pelo
grupo Martifer.
"Estou muito feliz que estes navios sejam
construídos em Portugal e possam contribuir para a criação de novos
postos de trabalho na zona de Aveiro, mas, acima de tudo, contribuam
para a riqueza de Portugal", regozijou-se Mário Ferreira.
Quanto
à possibilidade de os outros dois navios virem a ser construídos nos
estaleiros de Viana, o empresário deixou o aviso: "Com esta
administração, de certeza que não."
Carlos Martins, presidente do
grupo Martifer, aproveitou também a ocasião para defender a saída do
Estado deste negócio: "Não faz sentido, no século XXI, o Estado
português ser dono de um estaleiro", afirmou.
Em contra-relógio,
a Navalria acabou por ganhar a construção dois novos navios-hotel da
Douro Azul em consórcio com a VianaDecon e a PPS (Pilar Paiva de Sousa).
A PPS ficará responsável pela decoração do interior dos barcos, enquanto a VianaDecon terá a seu cargo áreas como a de electricidade, isolamento térmico, camarotes e ar condicionado. Carlos Martins garantiu ao Negócios que os trabalhos a executar por estas duas empresas representam cerca de 40% do valor do negócio celebrado com o dono da obra.
Já
o presidente da Douro Azul afiançou que acabou por fechar o negócio com
o concorrente que tinha a proposta mais cara: 11,03 milhões de euros
por navio, contra os 10,85 milhões de euros avançados pelos estaleiros
holandeses De Hoop.
Ambos os navios, que já estão pré-vendidos
pela Douro Azul, deverão entrar em operação dentro de um ano: o primeiro
a 25 de Fevereiro e o outro a 20 de Março de 2013.
Além dos 22
milhões de euros agora adjudicados, a Douro Azul deverá investir outro
tanto em mais dois navios, a adjudicar provavelmente no próximo ano, a
que acresce mais meia dúzia de milhões de euros na compra de dois barcos
rabelos, autocarros, um helicóptero e na requalificação de um
quarteirão na Baixa do Porto que irá corporizar a nova sede da empresa.
Investimento total: cerca de 50 milhões de euros nos próximos três anos.
09 Março 2012 | 21:01
Rui Neves - ruineves@negocios.pt
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A Douro Azul e a
Martifer fecharam hoje o negócio de 22 milhões de euros para a
construção de navios. E aproveitaram para criticar os Estaleiros Navais
de Viana do Castelo
Os presidentes da Douro Azul e da Martifer,
que selaram esta tarde um negócio de 22 milhões de euros, não poupam
nas críticas aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Mário Ferreira
rejeita fazer mais negócios "com esta administração" da empresa estatal.
"Um empresário empreendedor deve negociar com empresas onde se
conheça a cara do dono, ou então que saiba quem é o líder. Eu não sei
quem manda nos estaleiros", afirmou Mário Ferreira ao Negócios,
referindo-se ao insucesso das negociações da Douro Azul com a Empordef,
"holding" estatal que detém os Estaleiros Navais de Viana do Castelo
(ENVC).
Com os ENVC de fora da corrida a um negócio de 50
milhões para a construção de quatro navios, a Douro Azul teve cinco dias
para fechar o negócio com outro concorrente, tendo esta tarde assinado a
adjudicação de dois navios, por cerca de 22 milhões de euros, a um
consórcio liderado pela Navalria, estaleiros de Aveiro detidos pelo
grupo Martifer.
"Estou muito feliz que estes navios sejam
construídos em Portugal e possam contribuir para a criação de novos
postos de trabalho na zona de Aveiro, mas, acima de tudo, contribuam
para a riqueza de Portugal", regozijou-se Mário Ferreira.
Quanto
à possibilidade de os outros dois navios virem a ser construídos nos
estaleiros de Viana, o empresário deixou o aviso: "Com esta
administração, de certeza que não."
Carlos Martins, presidente do
grupo Martifer, aproveitou também a ocasião para defender a saída do
Estado deste negócio: "Não faz sentido, no século XXI, o Estado
português ser dono de um estaleiro", afirmou.
Em contra-relógio,
a Navalria acabou por ganhar a construção dois novos navios-hotel da
Douro Azul em consórcio com a VianaDecon e a PPS (Pilar Paiva de Sousa).
A PPS ficará responsável pela decoração do interior dos barcos, enquanto a VianaDecon terá a seu cargo áreas como a de electricidade, isolamento térmico, camarotes e ar condicionado. Carlos Martins garantiu ao Negócios que os trabalhos a executar por estas duas empresas representam cerca de 40% do valor do negócio celebrado com o dono da obra.
Já
o presidente da Douro Azul afiançou que acabou por fechar o negócio com
o concorrente que tinha a proposta mais cara: 11,03 milhões de euros
por navio, contra os 10,85 milhões de euros avançados pelos estaleiros
holandeses De Hoop.
Ambos os navios, que já estão pré-vendidos
pela Douro Azul, deverão entrar em operação dentro de um ano: o primeiro
a 25 de Fevereiro e o outro a 20 de Março de 2013.
Além dos 22
milhões de euros agora adjudicados, a Douro Azul deverá investir outro
tanto em mais dois navios, a adjudicar provavelmente no próximo ano, a
que acresce mais meia dúzia de milhões de euros na compra de dois barcos
rabelos, autocarros, um helicóptero e na requalificação de um
quarteirão na Baixa do Porto que irá corporizar a nova sede da empresa.
Investimento total: cerca de 50 milhões de euros nos próximos três anos.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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