UE impõe sanções à mulher de Bashar al-Assad

UE impõe sanções à mulher de Bashar al-Assad





23.03.2012 - 11:19
Por Agências

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Asma nasceu e viveu boa parte da sua vida em Londres (Foto: Miguel Medina/AFP)

Os ministros dos Negócios Estrangeiros
da União Europeia aprovaram sanções contra a mulher do Presidente sírio.
As medidas incluem a proibição de concessão de vistos e o congelamento
de bens de Asma al-Assad.

Asma al-Assad faz parte de um grupo de 12
pessoas que foram colocadas na lista de sanções da UE contra membros do
regime de Bashar al-Assad e da qual já faz parte o próprio Presidente do
país, que está a punir com mão de ferro o movimento que há cerca de um
ano exige reformas democráticas e o afastamento do chefe de Estado.

A
proibição de viajar imposta a Asma al-Assad - que vive na Síria - não
inclui, porém, o Reino Unido, uma vez que a mulher do ditador sírio
nasceu naquele país. Presume-se que as restrições de viajar impostas a
Asma sejam apenas válidas para o espaço da UE (excluindo o Reino Unido).

Outros
membros da família directa de Bashar al-Assad também foram incluídos na
lista de sanções da UE, nomeadamente a mãe, irmã e cunhada do ditador.

Durante
anos pensou-se que a educação “ocidental” de Asma al-Assad, que passou
grande parte da sua vida em Londres, pudesse ajudar a abrir a Síria a
reformas democráticas, mas o seu papel no regime sempre foi menor e
desde o início do conflito que Asma se tem mantido ao lado do seu
marido, apoiando-o publicamente.

Em Fevereiro, Asma enviou uma
carta ao britânico “The Times” explicando porque é que considera que o
seu marido continua a ser o homem ideal para liderar a Síria.

Na
semana passada, o jornal "Guardian" divulgou emails alegadamente
trocados entre Assad e a mulher, depois de um grupo de activistas ter
acedido às suas contas pessoais de email.

As mensagens - cuja
autenticidade não pôde ser verificada de forma independente - sugerem
que Asma continua a levar uma vida de luxo numa altura em que milhares
de pessoas já perderam a vida por causa do conflito. Segundo a ONU já
terão morrido pelo menos 8000 pessoas desde Março do ano passado.

O Presidente os aliados do seu regime argumentam, porém, estarem a combater terroristas e os gangs armados que estão a desestabilizar o país e a matar membros das forças de segurança do país.

faz-me lembrtar a Martia Antinieta

.

A
proibição de viajar imposta a Asma al-Assad - que vive na Síria - não
inclui, porém, o Reino Unido, uma vez que a mulher do ditador sírio
nasceu naquele país. Presume-se que as restrições de viajar impostas a
Asma sejam apenas válidas para o espaço da UE (excluindo o Reino Unido).

A UE cada vez me decepciona mais.

Não é por ter nascido no UK, que a UE não proibe Asma de viajar para lá, mas porque teme as consequências que tal atitude desencadearia.

Francamente! A UE tem coisas muito mais importantes com se preocupar, a começar por ela própria, para ver se consegue sair ilesa do terramoto, que sobre si se abateu.