A denúncia é da Ordem dos Médicos e da Associação de Farmácias de Portugal.
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A denúncia é da Ordem dos Médicos e da Associação de Farmácias de Portugal.
A denúncia é da Ordem dos Médicos e da Associação de Farmácias de Portugal.
21:15 Segunda feira, 2 de julho de 2012 | |
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A base de dados utilizada pelos profissionais de saúde não corresponde à realidade disponível no mercado
Os
médicos estão a prescrever eletronicamente aos utentes medicamentos que
não existem nas farmácias, porque a base de dados utilizada por estes
profissionais não corresponde à realidade dos fármacos disponíveis no
mercado, denunciaram hoje médicos e farmacêuticos.
Num comunicado conjunto da Ordem dos Médicos (OM) e
da Associação de Farmácias de Portugal (AFP), no qual são expressas
diversas preocupações, estes profissionais relatam a existência de uma
"diferença entre a informação das bases de dados dos princípios ativos a
que os médicos e os farmacêuticos têm acesso no respetivo software".
"A base de dados utilizada para a prescrição
eletrónica não corresponde à realidade dos fármacos e respetivos preços
efetivamente disponíveis no mercado e, por consequência, nas farmácias",
afirmam no comunicado.
Situação agravada pels novas regras da receita eletrónica
Segundo a OM e a AFP, trata-se de um problema que o
INFARMED não consegue resolver, pois "não uniformiza a informação que
disponibiliza aos diferentes níveis da cadeia de valor do SNS" (Serviço
Nacional de Saúde).
O que acontece, então, é que o médico tem acesso a
informação de fármacos que obtiveram a devida Autorização de Introdução
no Mercado (AIM), mas que o laboratório não produziu nem disponibilizou
no mercado.
"O resultado é que há muitos utentes a dirigirem-se
às farmácias para adquirirem medicamentos prescritos que não existem à
venda nas farmácias, ou cuja forma farmacêutica não corresponde àquela a
que o médico teve acesso no momento da prescrição", explicam.
Esta situação, agravada pela "rigidez imposta pelas
novas regras da receita eletrónica", está a gerar confusão e problemas
para os profissionais e utentes, afirmam os responsáveis, alertando
ainda que é nas farmácias - último elo da cadeia - que o utente "mais
facilmente descarrega a sua revolta perante a comprovada ineficiência do
sistema.
Por outro lado, as farmácias estão a ser
penalizadas com "avultados prejuízos", em termos de faturação, já que as
receitas médicas são consideradas incorretas pelo Centro de
Conferências Nacional do SNS, que as devolve sem o devido pagamento da
parte relativa à comparticipação do Estado, acrescentam.
Outra preocupação revelada por médicos e
farmacêuticos tem a ver com risco de aumento da automedicação motivada
pelo aumento das taxas moderadoras e pelo preço "anormalmente baixo" a
que chegaram alguns medicamentos.
Para estes profissionais, "o impacto previsível de
uma política do medicamento exclusivamente financeira, com a procura
insana e obsessiva de cortar nas despesas do Estado, sem preocupação com
as consequências negativas a vários níveis, só contribuirá para
aumentar ainda mais a atual ineficiência do sistema".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/medicos-prescrevem-farmacos-que-nao-estao-a-venda=f737058#ixzz1zXdu3Ot8
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117475
Re: A denúncia é da Ordem dos Médicos e da Associação de Farmácias de Portugal.
AGORA e souibe quando ontem fgui a farmacia aviar um palhinhas do Cartaxo é o utente que escolhe o produto activo que mais gostar e naturalmente mais barato
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