O começo do fim da hipnose
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O começo do fim da hipnose
O começo do fim da hipnose
A presente situação na Síria - pese tudo o que distingue a matriz
cultural, étnica e religiosa dominante nesse país do Médio-Oriente -
lembra-me a violência que irrompeu nas ruas de Bangkok há mais de dois
anos. Então, dei-me conta da cobardia, da cegueira, do comodismo, da
irresponsabilidade e até da mais chã estupidez de alguns "diplomatas",
assim como da rica, ociosa e devassa comunidade "farang" que ali vive
com privilégios que fariam corar um sultão das mil e uma noites, todos
bem pensantes, todos colonizadores arrogantes, todos com carteira e
cartões de crédito bem municiados para comprar carne branca a preços de
saldo.
Foi na acareação do que via nas ruas e do que ouvia pela noite nos noticiários internacionais, que avaliei a extensão dos estragos à verdade causados
por essas máquinas de condicionamento global que são as CNN's e as al
jazeera's da plutocracia imperialista. Trata-se, amiúde, de gente
adestrada na arte da mentira, da manipulação, alvar e semi-analfabeta
repetindo slogans, frases-feitas, espalhando boatos, torcendo verdades,
esticando mentiras.
Os ocidentais foram educados a tomar partido por quem faz protestos. Se
esses protestatários se afirmarem paladinos da revolução - qualquer
revolução - se exibirem uns trapos vermelhos, se se arrogarem a freedom
fighters (até podem ser maoístas ou salafistas), têm garantido o aplauso
dos burguesinhos europeus e norte-americanos enterrados nas poltronas
de salas aclimatizadas algures em Londres, na Avenue Foch ou num penthouse de Manhattan.
Não lhes interessa a expressão do sentimento popular, a violência brutal dos auto-proclamados libertadores, o respeito pela ordem e pela legalidade, a defesa da paz. Interessa-lhes o caos que trará investment e business, interessa-lhes a terra queimada, o fim da vida organizada.
Desde sexta ou sábado passados que se começou a manifestar o fim da
hipnose a respeito da Síria. Surgem vozes, comentários marcados pelo
espanto de quem foi ensinado a dividir o conflito entre lutadores pela
liberdade e opressores. Afinal, os libertadores assassinam ,violam,
raptam e matam jornalistas, destroem igrejas, praticam execuções e
massacres em frente das câmaras, atiram pessoas vivas de prédios,
irrompem por cidades, vilas e aldeias e matam que se lhes opuser ou quem
por eles não tomar partido. Eu sei que, na generalidade, as pessoas são
crédulas, que vivem num pequeno mundo de banalidades e daí só saem se
empurradas para a realidade. Nunca como hoje, tanto homem e mulher que
se consideram livres foram alvo de tanta manipulação; nunca como hoje,
tão poucos manobram, condicionam e gerem os sentimentos de tantos; nunca
como hoje, grupos criminosos dominam tão largas extensões de poder,
usando-o para praticar o mal absoluto.
Publicada por
Combustões
em
17.8.12
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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