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Compreende-se a fúria: o homem vai conseguir

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Compreende-se a fúria: o homem vai conseguir Empty Compreende-se a fúria: o homem vai conseguir

Mensagem por Vitor mango Ter Out 09, 2012 6:25 am


Compreende-se a fúria: o homem vai conseguir








Compreende-se a fúria: o homem vai conseguir PPC+5




Ao contrário do insistente vozerio, o governo está coeso e voltou a
estabilizar-se, no preciso momento em que os países do Euro aprovaram a
nova tranche e os credores reafirmam sem margem para dúvidas que
Portugal está no caminho certo, assinalando que a economia portuguesa se
está a transformar a um ritmo mais rápido que o previsto. O apoio
expresso do BCE ao governo parece corresponder à confiança dos mercados.
Os juros da dívida não têm parado de cair em todos os prazos desde
Janeiro e Portugal está a aproximar-se do desempenho da Irlanda. A somar
a tudo isto, o aumento de 6% que se prevê nas exportações até finais do
ano e os mais de 50 projectos de vulto de investimento estrangeiro na
economia. Com a legislatura praticamente iniciada - as eleições só terão
lugar daqui a três anos - tudo indica que Portugal saírá da zona de
emergência em meados de 2014.




Sei que nada disto é compreendido, pois à generalidade das pessoas falta
sensibilidade para separar o tempo mental do tempo económico, o tempo
do desabafo do tempo da execução política.

A reacção ao governo começou com o escândalo Relvas. Primeiro, o assunto
das secretas, depressa dilucidado; depois o caso Lusófona, um
escândalo, sim, mas que terminou quando se compreendeu que naquela
universidade privada há sobejos deputados do BE, do PC e do PS que não
saíram a terreiro e calaram-se em omertá. É evidente que nem a maçonaria
nem a indigna lei que permite cursos ad-hoc constituía matéria de
indignação num regime devorado por gente predadora. Tudo escondia, ora
aí está, o caso da RTP. Depois de Relvas, a fronda das autarquias trouxe
a Lisboa milhares transportados em autocarros para defender uma divisão
concelhia que data dos tempos do comboio a vapor e dos recoveiros de
mula e cajado. Quando, finalmente, se anunciou o início do processo de
revisão dos subsídios destinados às fundações - a FCCB, Inatel,
Magalhães, Guimarães e Soares - mais a denúncia de PPP que permitirá ao
Estado poupar mil milhões em 2013, tentou-se o falhado golpe de Estado
de 15 de Setembro. A tal classe média - que pela primeira vez em 30 anos
era abocanhada pela crise - serviu às maravilhas para compor a moldura,
mas perdeu a energia. Seguro não se juntou à fronda, a UGT já disse que
acabaram as greves e que o governo tem de ficar e até bispos da
hierarquia católica disseram que Januário e as suas pieguices não fazem a
voz da Igreja.

Agora, tudo se torna claro. Na ampla frente estiveram a CGTP - a mais
anquilosada expressão do sindicalisto oitocentista - o BE e o PCP
(advogados do agitprop que levem ao descalabro), mais barões dos
negócios do PSD anti-Passos - os Mendes, os Marcelos, os Capuchos e até
Correia - e outras pulgas liberais que esperaram até desesperarem que
lhes dessem um lugarzinho nunca chegado. Afinal, as gorduras eram eles,
os de sempre, aqueles que vivem cativamente da agitação, da manipulação
dos trabalhadores, dos negócios à sombra do regime, da impunidade dos
desaforos proporcionados aos apparatchik. O tom do reles foi-se
agigantando ao longo dos meses, do reles datado do líder da CGTP -
Carvalho Rodrigues é um arquiduque quando comparado com este
Arménio-qualquer-coisa - ao tom homicida de Soares-macro, pedindo a
"destruição desta gente [do governo]", mais a insignificante pandilha
dos Eixos do Mal, dos Louçãs e dos aventesmas




Não sei se os caros leitores se terão já apercebido da súbita mudança de
humores. Agora, a SIC e a TVI, já não me mostram tão fundibulárias, as
notícias dos "casos de vida" são quase alegres, contando histórias de
sucesso e até o velho futebol, arredado das pantalhas durante o
micro-PREC de Setembro, voltou em força.

NB: Quem assim fala não é, não pretende nem faz parte de qualquer partido.





Publicada por





Combustões




em

8.10.12







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