Netanyahu associados escova as críticas de Obama: PM não vai ceder à pressão internacional

Netanyahu associados escova as críticas de Obama: PM não vai ceder à pressão internacional
Presidente
dos EUA teria expressado preocupação de que Netanyahu foi "levando
Israel em isolamento internacional '; Likud-Beiteinu evita acusar o
presidente dos EUA de interferir com as eleições israelenses, bate Livni
para' recrutar o mundo contra Israel."
Por Barak Ravid | Jan.15, 2013 | 21:18 | 5

Benjamin Netanyahu e Barack Obama - AP - 5 de março de 2012.
Primeiro-ministro
israelense Benjamin Netanyahu escuta como o presidente Barack Obama
fala durante uma reunião no Salão Oval da Casa Branca, em Washington,
DC, 5 de março de 2012. Foto por Amos Ben Gershom
Livni: avisos de Obama sobre Netanyahu são uma chamada de despertar para os israelenses
Por Ilan Lior | Jan.15, 2013 | 21:18
Obama: Netanyahu não entende melhores interesses de Israel, conduzindo-o em isolamento internacional
Por Barak Ravid | Jan.15, 2013 | 21:18 | 76

Associa
o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse terça-feira que ele iria
continuar a resistir à pressão internacional, defendendo o líder
israelense contra comentários informados presidente dos EUA, Barack
Obama, que ele estava levando o país para o isolamento.

"Nos últimos quatro anos, o primeiro-ministro ficou forte contra toda a pressão internacional", disse Netanyahu associados. "Ele
vai continuar a se manter firme em interesses nacionais de Israel e não
vai assumir nenhum compromisso de que irá prejudicar a segurança dos
cidadãos israelenses. Ele não vai concordar com um retorno às fronteiras
de 1967 e vai ter certeza de que Jerusalém permanece unida."

Os
comentários de associados Netanyahu veio em resposta a um artigo de
Jeffrey Goldberg, que foi publicado terça-feira mais cedo o site de
notícias Bloomberg. No
artigo, Obama foi citado como dizendo que Netanyahu não sabe o que os
melhores interesses de Israel são, e que sua conduta irá conduzir Israel
em isolamento internacional grave.

Goldberg
é considerado próximo da administração Obama e em várias ocasiões
durante os últimos quatro anos, a Casa Branca tem canalizado mensagens
públicas através dele a Israel e ao primeiro-ministro - tanto em relação
as questões palestinos e iranianos.

Tanto
o Gabinete do Primeiro Ministro e do Likud-Israel Beiteinu campanha
eleitoral absteve-se de comentar o relatório durante todo o dia
terça-feira, e os ministros do Likud evitou fazer acusações de que o
presidente americano estava tentando interferir nas eleições
israelenses. "Essa
é uma questão que precisa ser dirigida ao presidente americano", disse
Gilad Erdan, que comanda as relações públicas do Likud. Foi somente no início da noite, quando os associados do primeiro-ministro comentou sobre observações de Obama.

Hatnuah
líder Tzipi Livni, no entanto, apressou-se a responder ao relatório de
Goldberg, batendo Netanyahu para liderar Israel por um caminho de
isolamento, e pedindo aos cidadãos israelenses a atender observações de
Obama como uma chamada de despertar.

Falando
em uma conferência de imprensa, o líder da oposição disse que o
ex-relações com os Estados Unidos são de extrema importância na
manutenção da segurança de Israel. "Pode-se
gostar ou não como o presidente dos Estados Unidos, mas nós estamos
falando sobre o maior amigo de Israel e da segurança de Israel,
portanto, essas observações devem acordar todos os israelenses."

Ao
contrário do silêncio sobre declarações de Obama, o Likud-Beiteinu
rapidamente respondeu às palavras de Livni, dizendo: "Infelizmente,
Tzipi Livni, e da esquerda continuam a recrutar o mundo contra Israel."

As
mensagens na coluna de Goldberg, que aparentemente veio de um briefing
por altos funcionários da Casa Branca, são muito semelhantes aos que
apareceu em uma coluna política comentarista Peter Beinert há algumas
semanas, em que descreveu a falta da Casa Branca de confiança e frustração com Netanyahu.

Em
sua coluna Bloomberg, Goldberg descreve o momento em que Obama foi
informado da decisão de Netanyahu para avançar os processos de
planejamento no controverso área de E-1 entre Ma'aleh Adumim e
Jerusalém. Obama, escreve Goldberg, "nem sequer se incomodou ficando com raiva. Ele
disse a várias pessoas que este tipo de comportamento por parte de
Netanyahu é o que ele tem vindo a esperar, e ele sugeriu que ele
tornou-se acostumado com o que ele vê como auto-destrutivo políticas de
seu homólogo israelense ".

De
acordo com Goldberg, nas semanas após o movimento palestino na ONU,
Obama disse em conversas privadas que "Israel não sabe o que os seus
melhores interesses próprios são." Além disso, na opinião de Obama com
cada anúncio de novas construções nos assentamentos , Netanyahu está conduzindo seu país para quase total isolamento internacional.

Sobre
a questão palestina, Goldberg notas, Obama acredita que Netanyahu é "um
covarde político, um líder incontestado, essencialmente, que, contudo,
não está disposto a liderar ou gastar capital político para promover a
causa de compromisso".

Segundo
Goldberg, apesar de sua frustração com Netanyahu, Obama não pretende
cortar a ajuda militar a Israel ou parar de tentar frustrar as ambições
nucleares iranianas. No
entanto, no que diz respeito à ajuda diplomática dos Estados Unidos -
na Organização das Nações Unidas ou em face de iniciativas europeias -
Israel é susceptível de se sentir uma mudança significativa no futuro
próximo. Na próxima votação na ONU, escreve Goldberg, Israel poderia encontrar-se ainda mais isolado.