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Do Messias aos Piratas: pequenos (e bizarros) partidos concorrem às eleições em Israel

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Do Messias aos Piratas: pequenos (e bizarros) partidos concorrem às eleições em Israel Empty Do Messias aos Piratas: pequenos (e bizarros) partidos concorrem às eleições em Israel

Mensagem por Vitor mango Sáb Jan 19, 2013 5:27 am

Do Messias aos Piratas: pequenos (e bizarros) partidos concorrem às eleições em Israel



No pleito da próxima semana, o premiê Benjamin Netanyahu disputará os votos dos israelenses com agremiações políticas incomuns

Reprodução
Do Messias aos Piratas: pequenos (e bizarros) partidos concorrem às eleições em Israel Partido%20pirataisrael
Partido Pirata não tem uma plataforma política, pois cada questão é votada e discutida por seus membros quando necessário

Durante as últimas eleições em Israel, somente 12 partidos estavam
disputando as vagas ao parlamento Knesset. Mas, neste ano, contrastando
com a apatia eleitoral de muitos israelenses, uma miríade de pequenos
grupos se jogou na arena política, aumentando o número de competidores
para 34 no pleito da próxima terça-feira (22/01).

Como na maioria dos países democráticos, com a proximidade das
eleições, novos partidos são formados. Alguns deles são sérios, outros,
uma piada que não deve durar até o próximo pleito no país.

Provavelmente, o Brit Olam (Alinça Eterna), partido de Opher Lipshitz,
vai ser um deles, mesmo com seu fundador sendo otimista. De acordo com
Lipshitz, sua experiência política é “divina”. Nove meses atrás, quando
ele estava trabalhando como eletricista em Los Angeles, nos Estados
Unidos, ele vivenciou uma revelação divina que mudou sua vida.

“Eu estava trabalhando em alguns fios, quando, de repente, senti o que
pode ser descrito como um fogo intenso passando pelo meu corpo por cerca
de 15 minutos. Então, Deus revelou-se a si mesmo para mim e me disse
que eu tinha de salvar o mundo”, disse Lipshitz, esclarecendo que o fogo
intenso que ele sentiu não foi uma eletrocução. “Eu então decidi voltar
a Isreal e criar esse partido, esse que eu fundei alguns meses atrás
para redimir o povo judeu e promover o retorno do Messias.”

Reprodução
Do Messias aos Piratas: pequenos (e bizarros) partidos concorrem às eleições em Israel Eletricista%281%29Ainda
que sem uma agenda política clara, o Brit Olam promete aos seus
eleitores assistência médica e educação gratuitas, menos taxas e o fim
dos juros bancários. “A Torá diz que é pecado cobrar juros sobre
empréstimos”, disse o visionário.

[Opher Lipshitz]

Em se tratando do conflito de uma década com os palestinos, Lipshitz
tem uma ideia muito clara do que deve ser feito. “É a terra de Israel,
então definitivamente sou contra uma solução de dois Estados. Israel
deveria retomar a terra para si, e se os árabes quiserem ficar, eles
podem. Eu tenho certeza de que eles seriam mais felizes conosco do que
sob o Hamas ou o Fatah e dessa maneira nós acabaríamos com o conflito”,
disse ele.

Uma ideia ainda mais estranha sobre como trazer paz para a terra do
leite e do mel vem de outro partido criado recentemente, o Finance Party
[Partido Financeiro, em inglês], uma ideia dos irmãos Goldstein.

O Finance acredita que a construção de shoppings e de outros centros de
recreação na fronteira com Gaza e Cisjordânia promoverá negociações
entre os dois lados.

“Veja por esse lado se nós tivermos esses centros dos dois lados, e se
eles forem áreas livres de impostos, pessoas dos dois lados vão
enchê-los. Então eles vão se misturar e conhecer o outro melhor enquanto
ativam a economia das duas terras, porque esses lugares vão criar
empregos para árabes e judeus”, disse Benny Goldstein à agência de
notícias Xinhua.

“Nós precisamos abrir canais de comunicação, e uma coisa que todo mundo
quer é colocar comida na mesa no final do dia”, disse. Goldstein também
chama os israelenses de esnobes que não querem fazer certos tipos de
trabalho, o que termina aumentando o preço pago por tais serviços.“Se
nós fossemos eleitos, abriríamos as fronteiras e deixaríamos os
palestinos virem e trabalharem, porque dessa forma nós levantaríamos a
economia israelense e também a palestina.”.







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Uma das principais questões na agenda política do Finance Party é,
obviamente, a economia. Os irmãos Goldstein acreditam que, ao copiar
leis e sistemas econômicos de países bem sucedidos, Israel vai crescer e
tornar-se uma florescente economia global.

“Uma das principais mudanças que nós faríamos seria mudar o salário
para semanal, em vez de mensal. Já foi provado que as pessoas cuidam do
seu dinheiro muito melhor assim e o governo pode coletar impostos de uma
maneira mais eficiente. Nesses países, existem hipotecas semanais e
outros serviços adaptados a esse sistema, que funcionam melhor que o
estipêndio mensal. Dessa forma, todos poderiam sobreviver até o final do
mês”, ele explicou, fazendo piada.

Mas a economia do partido Finance não sai de graça, segundo Goldstein.
“Nós não estamos oferecendo às pessoas populismo barato, como educação e
transporte público gratuito, porque não é viável oferecer tudo de
graça. Nós acreditamos em uma maneira racional e estudada de fazer
economia”, disse o estudante de direito de 30 anos de idade.

Esquerda

Do outro lado do prisma político, especialmente no que se trata de
economia, está o Hadash, ou “Novo”, em hebreu, um partido que se define
como socialista e comunista, cujo líder é o árabe-israelense MK Mohammed
Barakeh.

“Nós somos o último partido realmente socialista em Israel”, diz Dov
Hanin, número três do partido, à Xinhua. “Nós acreditamos que, ao
nacionalizar recursos, como as reservas de gás no Mediterrâneio e de
fosfato no deserto de Negev, a economia vai melhorar”.

O Hadash defende um “socialismo radical”, como diz o próprio Hanin, como uma solução aos problemas econômicos de Israel.

“Nosso país, como muitos outros no mundo, está sendo governado por um
pequeno grupo de magnatas da economia, que controlam a economia do
estado. Está na nossa agenda desmantelar os monopólios que estão fazendo
os preços irem às alturas, como os da indústria de laticínios”, disse
Hanin.

A proposta do Hadash para o conflito é também seu principal slogan. O
partido acredita firmemente em uma solução de dois estados, também para o
bem de Israel.

“Solucionar esse conflito não é apensas uma questão de solidariedade ou
de interesse próprio, porque se o Oriente Médio explodir, também será
problema nosso e de todo mundo, porque se a distribuição de petróleo é
interrompida, então todos vão sofrer”, disse Hanin.

Outro partido pequeno, criado apenas há um ano, é o Partido Pirata. Ele
é parte do Partido Pirata Internacional, um movimento que se originou
na Suécia e se espalhou por outros países europeus. A rede global do
movimento usa o que eles chamam de “feedback líquido” [plataforma
online], no qual membros do partido podem votar diretamente qualquer
iniciativa a ser discutida.

“Com o feedback líquido, a corrupção política é apagada, já que não é
possível chantangear um membro do partido porque ele é literalmente a
voz do povo, e não é possível ao partido tomar suas próprias decisões
porque são os membros que decidem, por votação online”, disse Ohad
Shem-Tov, chefe do PP em Israel.

Parte da agenda política do PP israelense é tornar-se um membro de
pleno direito da União Europeia, já que, disse Ohad, Israel recebeu
ofertas para fazer parte do grupo em diversas ocasiões. “Muitos líderes
europeus nos convidaram a ser parte da UE, mas Israel declinou as
ofertas”, explicou Shem-Tov. “Nós acreditamos que fazer parte dessa
união traria paz a Isreael e nós também dividiriamos nosso potencial com
a UE.”

O PP israelense se classifica como um partido liberal, que luta por
legalização da maconha e assistência médica, educação e transporte
totalmente subsidiados.

“Nosso objetivo principal é transformar a democracia, já que, uma vez
que o público votou, ele não tem mais voz nas decisões que afetam sua
vida diária. Nós sugerimos um sistema no qual todo membro partidário
pode sugerir ideias e votar, além de ter delegações ou membros que o
represente em diversos temas”, disse Shem-Tov.

É por isso que o partido em si não tem opinião própria em temas como a
possibilidade de uma solução de dois estados, uma vez que seriam os
membros não-oficiais que votariam sobre a questão.

“Em se tratando de coisas do tipo, eu posso ter minha própria ideia,
mas se os membros do partido elegem algo diferente, terei de aceitar.
Nós somos israelenses e podemos nos preocupar com os interesses dos
israelenses e os dos árabes, nossos vizinhos, e é claro que nós
continuaríamos a doutrina de Isreal de tentar encontrar paz com seus
vizinhos. Mas depende dos dois lados”, disse ele.






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Mensagem por Vitor mango Sáb Jan 19, 2013 5:29 am

“Eu estava trabalhando em alguns fios, quando, de repente, senti o que
pode ser descrito como um fogo intenso passando pelo meu corpo por cerca
de 15 minutos. Então, Deus revelou-se a si mesmo para mim e me disse
que eu tinha de salvar o mundo”, disse Lipshitz, esclarecendo que o fogo
intenso que ele sentiu não foi uma eletrocução. “Eu então decidi voltar
a Isreal e criar esse partido, esse que eu fundei alguns meses atrás
para redimir o povo judeu e promover o retorno do Messias.”

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