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Irã e AIEA não chegam a acordo, mas concordam em negociar no futuro

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Irã e AIEA não chegam a acordo, mas concordam em negociar no futuro Empty Irã e AIEA não chegam a acordo, mas concordam em negociar no futuro

Mensagem por Vitor mango Sex Fev 15, 2013 4:23 am

Irã e AIEA não chegam a acordo, mas concordam em negociar no futuro



Um documento final não foi alcançado, mas alguns pontos foram solucionados e uma nova conversa programada






















A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e o Irã não chegaram a
um acordo sobre o programa nuclear persa no oitavo encontro entre as
partes, mas uma nova rodada de negociações deve acontecer.

“Debatemos sobre uma aproximação estruturada, mas não foi possível
concluir o documento que permitiria examinar a possível dimensão militar
do programa nuclear iraniano”, declarou nesta quinta-feira (14/02) o
chefe dos inspetores e vice-diretor-geral da AIEA, Herman Nackaerts, em
seu retorno da viagem à Teerã.







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Durante as negociações, ocorridas nesta quarta-feira (13/02) a agência
se comprometeu a continuar conversando, mas precisa de mais tempo para
refletir sobre o caminho a seguir. “Ainda não entramos em acordo sobre
uma data para a próxima reunião”, mas “nosso compromisso para seguir
dialogando é inquebrantável, trabalharemos intensamente para solucionar
as divergências que ainda existem”, acrescentou o inspetor no aeroporto
de Viena.

O objetivo da AIEA é assinar um acordo global que permita aos
especialistas da ONU investigar livremente o programa nuclear iraniano,
diante da suspeita de que ele tem fins militares, o que Teerã nega.

Agência Efe
Irã e AIEA não chegam a acordo, mas concordam em negociar no futuro Ira%2034%20anos
O Irã comemorou no dia 10/02 o aniversário de 34 anos da Revolução que transformou o país em uma república xiita

Na quarta-feira, o representante iraniano na agência e chefe do time
iraniano, Ali Ashgar Soltanieh, havia afirmado que foram registrados
avanços nas negociações. “Divergências menores em modalidade foram
solucionadas e foi definido que ambos os lados devem estudar novas
propostas”, disse.

Também na quarta, o diretor da OIEA (Organização Iraniana de Energia
Nuclear), Fereydoun Abbasi Davani, confirmou o início da instalação de
centrífugas de última geração nos complexos de enriquecimento de urânio
de Natanz, no centro do país. Os novos equipamentos "destinam-se ao
enriquecimento a 5%", nível utilizado para a produção de energia
elétrica, e "não têm nenhum uso para o enriquecimento a 20%".

Urânio a 20% é suficiente para gerar isótopos médicos,
utilizados para diagnosticar certos tipos de câncer, por exemplo. Para
gerar armas nucleares, é preciso enriquecê-lo a 90%, porém, Teerã
sempre afirmou que nunca teve objetivos bélicos com seu programa
nuclear. Especialistas afirmam também que o país sequer tem essa capacidade.

“Estamos prontos para chegar a uma negociação com a AIEA, cuja base
deve ser o reconhecimento de nosso direito ao uso da tecnologia nuclear,
de acordo com TNP (Tratado de Não-Proliferação Nuclear)” disse Ramin
Mehman-Parast, porta-voz do Ministério Exterior iraniano, durante
coletiva de imprensa semanal em Teerã.

Em discurso, na província de Bushehr, o presidente do Irã, Mahmoud
Ahmadinejad, disse que os que “poderiam forçar os iranianos a ceder às
suas exigências não viverão o suficiente para ver seu desejo
concretizado". Segundo Ahmadinejad, o desafio dos iranianos é enfrentar a
pressão exercida por “grandes potências”.

5 + 1

No dia 26 de fevereiro serão retomadas as negociações do grupo 5 +1 em
Almaty, no Cazaquistão, sobre o programa nuclear iraniano, depois de
meses de interrupção e do fracasso de encontros em Istambul, Bagdá e
Moscou. Além do Irã, o grupo é formado por EUA, França, Reino Unido,
Rússia e China (membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU)
mais a Alemanha.

A chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, expressou na
quarta-feira perante a ONU sua esperança de que Teerã mostre
flexibilidade nessas negociações. As grandes potências suspeitam que a
República islâmica esteja desenvolvendo armas atômicas sob a alegação de
um programa energético e médico.

A ONU impôs ao Irã quatro séries de sanções, que foram somadas no final
de 2011 a medidas americanas e europeias que visam as exportações de
petróleo, o que levou a uma grave crise econômica. Em 2012, estas
sanções provocaram uma queda de US$ 40 bilhões em receitas de exportação
de petróleo do Irã, segundo a AIEA.

Já o Irã exige uma flexibilização das sanções antes de qualquer redução
de suas atividades de enriquecimento, um pedido rejeitado pelo grupo
5+1.

* Com informações de AFP, Fars, Irna e Agência Brasil

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Irã e AIEA não chegam a acordo, mas concordam em negociar no futuro Batmoon_e0
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