Mais países expressar reservas sobre a proposta da ONU sobre comércio de armas

Mais países expressar reservas sobre a proposta da ONU sobre comércio de armas
A Assembléia Geral da ONU deverá votar um projecto de tratado sobre o comércio internacional de armas. (Foto de arquivo)
A Assembléia Geral da ONU deverá votar um projecto de tratado sobre o comércio internacional de armas. (Foto de arquivo)
Sex 29 de março de 2013 09:47 GMT
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Rússia,
China, Índia e Paquistão se juntou a uma série de outros países,
incluindo o Irã para expressar sérias reservas sobre o projecto apoiado
pelo Ocidente, de um novo Tratado de Comércio de Armas (TCA).


Rússia
e China teriam sido entre o crescente número de nações para expressar
sérias preocupações sobre o projecto de tratado, que não conseguiu
vencer o consenso dos estados membros das Nações Unidas, em uma
conferência de quinta-feira em Nova York.

Irã,
Coréia do Norte e Síria estavam entre os primeiros países que se
recusaram a endossar a proposta de tratado, o que aparentemente foi
empurrado por produtores ocidentais de armas, e descreveu-o como
"discriminatória" e "politicamente motivada", argumentando que ela
continha falhas graves, como a falta de mecanismos para proibir os embarques de armas para os rebeldes e gangues de terroristas.

Um
número de outros países, incluindo a Índia eo Paquistão, também
reclamaram que o tratado, que deve chegar a uma votação da Assembleia
Geral da ONU na próxima semana, dizendo que favorece os exportadores de
armas em detrimento dos importadores.

Moscou,
ele próprio um grande exportador de armas, anunciou que, no caso do
projecto de Tratado vence a votação da Assembleia Geral próxima
terça-feira, a Rússia terá que pensar muito sobre se a assiná-lo.

Dirigindo-se
ao final da conferência da ONU sobre o Tratado de Comércio de Armas na
quinta-feira, o enviado do Irã na Mohammad ONU Khazaei enfatizou que
apesar dos esforços da República Islâmica para resolver várias falhas
legais no projecto de tratado no âmbito de negociações construtivas, a
preparação do que era ' politicamente motivadas. "

O
embaixador iraniano assinalou ainda que enfrentar atos de agressão foi o
objetivo central da ONU, mas o actual projecto tinha ignorado a demanda
por muitas nações para proibir a transferência de armas para os
agressores.

Alguns parágrafos da minuta foram preparadas em favor de um número de estados particulares, Khazaei acrescentou.

Cerca
de 2.000 representantes de governos, organizações internacionais e
regionais e da sociedade civil reuniram-se na sede da ONU em Nova York
para elaborar os detalhes do acordo, que foi visto como a iniciativa
mais importante de sempre sobre a regulamentação de comércio de armas
convencionais pela ONU.

Se
aprovado, o tratado de comércio se aplica a todas as armas
convencionais dentro das categorias de carros de combate, veículos
blindados de combate, sistemas de artilharia de grande calibre, aviões
de combate, helicópteros de ataque, navios de guerra, mísseis e
lançadores de mísseis e de armas pequenas e armamento leve, de acordo
com o projecto de texto.

De
acordo com o Escritório das Nações Unidas para Assuntos de
Desarmamento, violência mata mais de meio milhão de pessoas a cada ano,
incluindo 66.000 mulheres e meninas. Além
disso, cerca de 800 trabalhadores humanitários foram mortos e quase 700
feridos em ataques armados em todo o mundo entre 2000 e 2010.

MFB / HSN