Netanyahu: Israel precisa lidar com os palestinos para evitar tornar-se Estado binacional

Netanyahu: Israel precisa lidar com os palestinos para evitar tornar-se Estado binacional
O
primeiro-ministro, que também está servindo como ministro das Relações
Exteriores de Israel, diz que a paz econômica nenhum substituto para a
paz política, mas evita menção direta a mais recente proposta da Liga
Árabe que suaviza posição na fronteira de Israel.
Por Barak Ravid | May.01, 2013 | 03:33 | 39

Masked palestinos lançando pedras contra tropas israelenses fora da prisão militar de Ofer, perto de Ramalá,


O
primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse quarta-feira que deve ser
alcançado um acordo com os palestinos ", que vai impedir que Israel se
tornar um Estado binacional, mas irá proporcionar estabilidade e
segurança."

Netanyahu entregou estas declarações durante uma reunião com a gerência sênior do Ministério das Relações Exteriores. Esta
foi a primeira vez que o primeiro-ministro, que também atua como
ministro das Relações Exteriores, reuniu-se com altos escalões do
ministério desde que o novo governo foi estabelecido no mês passado.

De
acordo com dois funcionários do Ministério das Relações Exteriores que
participaram da reunião, Netanyahu evitou qualquer menção ao comunicado
divulgado terça-feira pela delegação da Liga Árabe, em Washington, que
afirmou que os palestinos podem considerar pequenos ajustes de fronteira
na forma de trocas de terras entre Israel e os palestinos.

Netanyahu
disse que ele estava trabalhando para a retomada das negociações de paz
e esperança de que as negociações com os palestinos em breve iria ser
retomado. Ele
disse que a iniciativa está sendo iniciado, que inclui soluções
econômicas para os palestinos, juntamente com um plano político.

"Paz econômica é importante, mas não é nenhum substituto para a paz política", disse ele.

O
primeiro-ministro acrescentou durante a reunião que qualquer acordo de
paz exigiria medidas de segurança "confiáveis ​​e duráveis", pois, como
ele disse, "O papel não é prometer uma coisa." A raiz do conflito com os
palestinos "não é Yitzhar mas em
vez Haifa, Acre, Jaffa e Jerusalém ", Netanyahu acrescentou, em uma
referência à morte esfaqueamento terça-feira de um colono de Yitzhar, no
norte da Cisjordânia, seguido de instabilidade na área.

Netanyahu
acrescentou que ele não estava se pondo pré-condições para a retomada
das negociações com os palestinos e estava pronto para discutir todas as
questões na mesa de negociação. A
demanda de reconhecer Israel como um Estado judeu, disse ele, não era
uma condição para o início das negociações, mas sim para a sua
conclusão.

"Até
que os palestinos reconheçam o nosso direito de existir como um Estado
nacional, não importa o que as fronteiras, e até que eles declaram que o
conflito acabou, não haverá paz", disse ele. "A menos que essas coisas acontecem, mesmo se chegarmos a um acordo, servirá para manter o conflito indo por outros meios."

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"Até
que os palestinos reconheçam o nosso direito de existir como um Estado
nacional, não importa o que as fronteiras, e até que eles declaram que o
conflito acabou, não haverá paz", disse ele. "A menos que essas coisas acontecem, mesmo se chegarmos a um acordo, servirá para manter o conflito indo por outros meios."

Ora aí está aquilo que sempre tenho dito - só quando Israel se sentir seguro e sem ameaças de extermínio, o conflito acabará. Até esse dia, não haverá paz, nem negociação de fronteiras.
Há o exemplo da restituição ao Egipto da península do Sinai, como pemhor da paz então firmada...

só que fala apenas e so da segurança de Israel ...quando quem morre e sofre é o povo que la nasceu criou e vive

Vitor mango escreveu:só que fala apenas e so da segurança de Israel ...quando quem morre e sofre é o povo que la nasceu criou e vive

Não, Mango, não falo só da segurança de Israel, mas também da da Palestina, quando acuso os palestinos e seus "amigos" árabes (árabes são todos, eu sei)de terem sido estúpidos, supinamente estúpidos, quando resolveram guerrear Israel e se sairam mal, ao invés de serem hoje um estado independente, próspero e em paz. Também os acuso de terem sido igualmente burros, ao deixarem-se arrastar por fundamentalismos medievos, que os têm trazido paulatinamente à miséria, miséria e mais miséria. Ainda os culpo também de não saberem criar relações de boa vizinhança com os judeus, virando costas ao que está provado de nada lhes valer - a sua submissão aos ditames do islamismo extremista, que, a continuar, irá transformar a já tão depauperada Palestina numa extensão de terra queimada, sem horizontes.

A grande diferença entre israelitas e palestinos é que, embora a religião esteja entre ambos, os primeiros são práticos e não deixam de funionar como um estado de direito que formaram; os segundos põem a religião à frente de tudo e é por ela que lutam, envenenados por quem, fazendo dessa luta uma bandeira como "causa palestina", mais não fazem que servir-se dela, para os fins a que se propõem, não exactamente os que o POVO PALESTINO almeja.

Concluindo e embora não seja muito bonito de dizer, a verdade é que os palestinos morrem e continuarão a morrer, por culpa exclusivamente sua, dada a incapacidade, que demonstram, de serem racionais e capazes de se desligarem do acessório e partirem para o que realmente lhes deveria interessar, mais que tudo - a paz, num estado independente e de boa vizinhança.