Egito declara estado de emergência
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Egito declara estado de emergência
Egito declara estado de emergência
Decisão é a resposta à violência crescente no país, depois de pelo menos 200 pessoas terem morrido no Cairo durante uma operação de dispersão de apoiantes de Morsi. (Atualizada às 15h18)
Liliana Coelho
9:26 Quarta feira, 14 de agosto de 2013 Última atualização há 48 minutos
EPA/Ahmed Assadi
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O Egito declarou hoje estado de emergência durante um mês em resposta à violência que alastra pelo país depois da repressão de manifestações de apoio ao presidente deposto, Mohamed Morsi.
O estado de emergência, imposto em todo o território do Egito, entrou em vigor às 16h (15h em Lisboa), anunciou a presidência egípcia num comunicado transmitido pela televisão estatal.
Uma operação das Forças de segurança egípcias resultou hoje em 200 mortos e milhares de feridos no Cairo, segundo relata a Irmandade Muçulmana. Em causa esteve uma operação de dispersão de apoiantes do Presidente deposto Mohamed Morsi, em dois acampamentos na capital.
A Irmandade Muçulmana já condenou o ataque e apelou aos egípcios para saírem a rua contra este "massacre". "Não é uma tentativa de dispersão, mas uma tentativa de esmagar de forma sangrenta qualquer voz que se opõe ao golpe de Estado militar", escreveu o porta-voz da Irmandade Muçulmana, Gehad el-Haddad, no Twitter.
"Rabaa apela aos egípcios para saírem à rua para pararem o massacre", acrescenta.
O Ministério da Saúde diz, no entanto, que há apenas cinco mortos entre civis e que 26 pessoas ficaram feridas, refere a CNN.
O Governo egípcio garante que a praça Al-Nahda, onde se encontrava a maioria dos manifestantes, classificados de "elementos terroristas", está "totalmente sob controlo" depois de as autoridades terem recorrido a gás lacrimogéneo e cocktails molotov para dispersar os apoiantes de Morsi. Durante a operação, várias pessoas foram detidas.
Mohamed Morsi foi o primeiro Presidente do Egito eleito democraticamente depois de protestos terem levado ao fim de 30 anos de ditadura de Mubarak. A 3 de julho, Morsi foi detido pelo Exército e levado para um local secreto.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/egito-declara-estado-de-emergencia=f825926#ixzz2bxMfShc2
Decisão é a resposta à violência crescente no país, depois de pelo menos 200 pessoas terem morrido no Cairo durante uma operação de dispersão de apoiantes de Morsi. (Atualizada às 15h18)
Liliana Coelho
9:26 Quarta feira, 14 de agosto de 2013 Última atualização há 48 minutos
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O Egito declarou hoje estado de emergência durante um mês em resposta à violência que alastra pelo país depois da repressão de manifestações de apoio ao presidente deposto, Mohamed Morsi.
O estado de emergência, imposto em todo o território do Egito, entrou em vigor às 16h (15h em Lisboa), anunciou a presidência egípcia num comunicado transmitido pela televisão estatal.
Uma operação das Forças de segurança egípcias resultou hoje em 200 mortos e milhares de feridos no Cairo, segundo relata a Irmandade Muçulmana. Em causa esteve uma operação de dispersão de apoiantes do Presidente deposto Mohamed Morsi, em dois acampamentos na capital.
A Irmandade Muçulmana já condenou o ataque e apelou aos egípcios para saírem a rua contra este "massacre". "Não é uma tentativa de dispersão, mas uma tentativa de esmagar de forma sangrenta qualquer voz que se opõe ao golpe de Estado militar", escreveu o porta-voz da Irmandade Muçulmana, Gehad el-Haddad, no Twitter.
"Rabaa apela aos egípcios para saírem à rua para pararem o massacre", acrescenta.
O Ministério da Saúde diz, no entanto, que há apenas cinco mortos entre civis e que 26 pessoas ficaram feridas, refere a CNN.
O Governo egípcio garante que a praça Al-Nahda, onde se encontrava a maioria dos manifestantes, classificados de "elementos terroristas", está "totalmente sob controlo" depois de as autoridades terem recorrido a gás lacrimogéneo e cocktails molotov para dispersar os apoiantes de Morsi. Durante a operação, várias pessoas foram detidas.
Mohamed Morsi foi o primeiro Presidente do Egito eleito democraticamente depois de protestos terem levado ao fim de 30 anos de ditadura de Mubarak. A 3 de julho, Morsi foi detido pelo Exército e levado para um local secreto.
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