Misseis de Agosto: a iminência de um conflito global ?
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Misseis de Agosto: a iminência de um conflito global ?
Misseis de Agosto: a iminência de um conflito global ?
Um consagrado articulista britânico chamou ontem à atenção para as flagrantes similitudes entre o acidental despoletar da Grande Guerra, em Agosto de 1914, e a sucessão de episódios que acastelam os piores augúrios sobre a presente crise internacional. Falharam os mecanismos que podiam evitar que o conflito atingisse proporções por ora inimagináveis: a conferência de paz prevista para se realizar na Suiça não aconteceu; os mercenários terroristas pagos pelas petro-monarquias wahabistas e pelos EUA não vingaram; a guerra tende a espalhar-se pelos países circunviznhos da Síria; o Conselho de Segurança da ONU não consegue encontrar um entendimento; os EUA, França e Grã-Bretanha pretendem calcar os fundamentos plasmados na Carta das Nações Unidas; a Rússia surge como grande potência disposta a correr todos os riscos para se afirmar como obstáculo às investidas imperialistas.
Um consagrado articulista britânico chamou ontem à atenção para as flagrantes similitudes entre o acidental despoletar da Grande Guerra, em Agosto de 1914, e a sucessão de episódios que acastelam os piores augúrios sobre a presente crise internacional. Falharam os mecanismos que podiam evitar que o conflito atingisse proporções por ora inimagináveis: a conferência de paz prevista para se realizar na Suiça não aconteceu; os mercenários terroristas pagos pelas petro-monarquias wahabistas e pelos EUA não vingaram; a guerra tende a espalhar-se pelos países circunviznhos da Síria; o Conselho de Segurança da ONU não consegue encontrar um entendimento; os EUA, França e Grã-Bretanha pretendem calcar os fundamentos plasmados na Carta das Nações Unidas; a Rússia surge como grande potência disposta a correr todos os riscos para se afirmar como obstáculo às investidas imperialistas.
Tal como em 1914, a diplomacia falhou e a política externa dos Estados parece estar ao serviço de agendas belicistas, parecendo não haver a mais pequena margem para um acordo genérico. Ora, o ataque dos EUA e seus parceiros implicará, tudo o indica, o envolvimento directo da Rússia numa guerra no earth land, situação que expõe o poder marítimo a riscos incalculáveis.A acontecer, os parceiros ocidentais terão de contar com o envolvimento directo de Israel, pelo que o Irão (e talvez a China) serão chamados a secundar o governo sírio mas, sobretudo, a Rússia.
Podemos estar, pois, na iminência de uma grande guerra no Médio Oriente e, até, de uma conflagração mundial cujo resultado é incerto. Um dia, os manuais de história dirão que neste Agosto de 2013 o Ocidente foi humilhantemente derrotado nos areais do Médio Oriente e que nesse Agosto se iniciou a retracção dos EUA enquanto potência global.
Publicada por Combustões à(s) 28.8.13 Sem comentários: _________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Misseis de Agosto: a iminência de um conflito global ?
Tal como em 1914, a diplomacia falhou e a política externa dos Estados parece estar ao serviço de agendas belicistas, parecendo não haver a mais pequena margem para um acordo genérico. Ora, o ataque dos EUA e seus parceiros implicará, tudo o indica, o envolvimento directo da Rússia numa guerra no earth land, situação que expõe o poder marítimo a riscos incalculáveis.A acontecer, os parceiros ocidentais terão de contar com o envolvimento directo de Israel, pelo que o Irão (e talvez a China) serão chamados a secundar o governo sírio mas, sobretudo, a Rússia.
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