Mandela eo Mossad : Como Israel cortejada África Negra

Mandela eo Mossad : Como Israel cortejada África Negra
A história desconhecida de como Israel secretamente treinado ativistas anti-apartheid em ' judô , sabotagem e armas ", incluindo o próprio Nelson Mandela.
Por David Fachler | 20 de dezembro de 2013 | 01:00

Mandela : Mostrou interesse nos métodos da Haganah e outros movimentos subterrâneos israelenses.

20 de dezembro de 2013 | 04h00 | 13

Em toda a cobertura exaustiva da morte de Nelson Mandela e sua atitude ambígua em relação ao Estado judeu , um episódio que lança nova luz sobre esta relação tem sido esperando no Arquivo Nacional de Israel de ser contada.

Precisamos voltar ao início dos anos 1960 . Israel fez questão de cortejar os Estados africanos recentemente descolonizados e assim saiu de sua maneira de mostrar solidariedade com o último consistentemente votar em resoluções da ONU condenando o Estado de apartheid e do regime por trás dele.

Esta não foi sem consequências para a comunidade judaica do Sul Africano , que se encontravam os destinatários da ira do primeiro-ministro Verwoerd e seu ministro das Relações Exteriores Eric Louw , ainda fez encarecer Israel aos movimentos anti -apartheid . O próprio ANC , então liderada por Oliver Tambo , escreveu uma carta de Londres para o presidente de Israel Yitzhak Ben Zvi agradecendo as ações de Israel nas Nações Unidas .

Cerca de três meses antes Tambo enviado esta carta, em 11 de Outubro de 1962, foi enviada uma carta a partir do que é provável que seja um agente da Mossad , Y. Ben Ari na embaixada de Israel na Etiópia para a mesa das Relações Exteriores Escritório África israelense contendo as seguintes informações :

Como você pode recordar , há três meses , discutimos o caso de um estagiário que chegou na embaixada [ israelense ] em ] Etiópia com o nome de David Mobsari que veio da Rodésia. O treinamento acima mencionado recebido do etíope [ funcionários da embaixada israelense , quase certamente, agentes do Mossad ] no judô , sabotagem e armas .

Ele cumprimentou os nossos homens com "Shalom " , estava familiarizado com os problemas dos judeus e de Israel, e deu a impressão de ser um intelectual. A equipe tentou fazer dele um sionista.

Agora surge a partir de fotografias que foram publicadas na imprensa sobre a prisão na África do Sul do "Black Pimpernel " que o estagiário da Rodésia usou um pseudônimo , e os dois homens são uma ea mesma coisa.

Antes de vir para a Etiópia estava em Accra ( onde conheceu Nkrumah e seus assessores ) , Lagos e Tanganyika . Na Etiópia, ele foi treinado em vários tipos de armas leves ( incluindo Israel ) . Em conversas com ele , ele expressou visões de mundo socialista , e às vezes a impressão de que ele se inclinou em direção ao comunismo .

Ele mostrou interesse nos métodos da Haganah e outros movimentos subterrâneos israelenses.

Em resposta, 13 dias mais tarde, o Ministério das Relações Exteriores confirmou que o 'Black Pimpernel " era, na verdade Nelson Rolihlahla Mandela, que um ano antes tinha arranjado uma greve nacional e, posteriormente, passou a se esconder . 'Black Pimpernel "foi o nome de código para Nelson Mandela utilizado pelas autoridades sul- Africano que estavam à caça dele. Curiosamente eles também mencionar que ele foi considerado pelos apoiantes do ANC e muitos outros como a pessoa mais importante no seu movimento , apesar do fato de que Albert Luthuli ainda era o presidente - geral eleito do ANC .

Assim , Nelson Mandela, sob um pseudônimo , aprendeu armas e técnicas de sabotagem de funcionários da embaixada que eram agentes do Mossad prováveis, enquanto ser solicitado com cuidado para tornar-se um defensor do Estado judeu.

Este episódio é notável para uma série de razões . Primeiro de tudo, Mandela era de modo algum um participante solitária em um programa de treinamento secreto israelense : Israel tinha estabelecido laços com vários movimentos considerados subversivos pelo governo Sul-Africano. Uma série de embaixadas israelenses estacionadas na África forneceu treinamento , aconselhamento e veículos de transporte para os membros do Congresso Pan- africanista , incluindo Potlkako Leballo , o chefe de sua ala militante Poqo . Desde que o PAC foi considerada anti- comunista e não alinhado com a União Soviética , eles eram mais atraente para uma perspectiva de Israel de lidar do que o ANC . No entanto, o que torna esta tentativa de contato com o pré- Mandela encarcerado tão fascinante é a sua vontade de se envolver com esses israelenses , em primeiro lugar .

A era de ouro da cooperação entre Israel e os movimentos de libertação africanos continuou até a década de 1960 . Golda Meir , como ministro das Relações Exteriores e admirador fervoroso da África negra , chamada de clemência no julgamento de Rivonia e para a comutação de qualquer sentença de morte.

Relações públicas do escritório Os Arquivos Nacionais de Israel ' , ea imprensa israelense em sua esteira , têm o cuidado de apontar as ações de Golda Meir e a face pública do apoio de Israel para os ativistas anti -apartheid . Embora este seja um exemplo admirável de ativismo humanitário , no entanto , dificilmente conta toda a história . A história de Israel com a África do Sul é marcada não só pelo cultivo de relações com aqueles que se opõem ao apartheid , mas também por exacerbar as tensões com esses mesmos grupos e indivíduos após a Israel : lua de mel ' movimentos de libertação chegou ao fim .

Um historiador não deve supor , como o que teria acontecido se Mandela não foi capturado e julgado pelas autoridades sul- Africano. Nem o que teria sido as conseqüências tinha Israel , após o seu abandono pela África negra nos anos 1970, não fomentou tais laços cordiais com o regime do apartheid . No entanto, este episódio é que de alguma forma mostrar que as tensões que existem hoje não eram inevitáveis.

Libertação de Mandela da prisão , em 1990, colocou Israel em um dilema . Depois de quase duas décadas de apoiar activamente o regime do apartheid tinha de chegar a termos com o fato de que a África do Sul foi inverter o curso e estava passando por uma fase de transição que levaria inevitavelmente ao fim do domínio branco na República .

No entanto, o embaixador de Israel à África do Sul na época, Zvi Gov -Ari , parecia estar mal equipados para ajustar-se à nova situação . Assim, em vez de tentar cultivar laços com o ANC recentemente banido , o representante de Israel em Pretória fez os gafe duplas de criticar Mandela, de facto o líder do movimento , ao mesmo tempo, expressar uma preferência por Mangosuthu Buthelezi , amplamente percebido como um boneco preto para o Governo Nacionalista . Talvez não seja de admirar que Israel Maisels , um importante líder judeu e sionista e um dos advogados de defesa de chumbo no julgamento de Rivonia , não acho que muito do embaixador , referindo-se a ele como que " companheiro estúpido sangrenta " (citado em Cortando Montanha: Entrevistas com ativistas judeus Sul-Africano [ 1997 ] , editado por Immanuel Sutner ) .

De volta a Israel , o venerável de língua Inglês Jerusalem Post, que na época estava fazendo o seu melhor para mostrar o quão leal era para o governo Likud , foi provavelmente refletindo a opinião do governo , quando se previu em 25 de junho de 1991 que "se líder do ANC . Nelson Mandela assume o poder na África do Sul certamente não será uma democracia ... Se ele ou seu governo como a África do Sul, o país será um desastre absoluto e totalitário uma cesta caso econômica " Além disso sublinhando suas previsões sombrias , o jornal declarou:

" Se plena igualdade política, não segregada é alcançada na África do Sul , não vai ser o violento ANC , cuja adesão é 300.000, que vai governar . Os zulus e seus seguidores , em número de seis milhões ; os três milhões de pardos (pessoas de sangue misto ) que foram alienados por idéias comunistas do ANC ; os milhões de índios, e os cinco milhões de brancos , provavelmente, irá formar a coalizão de governo um dia. Só então há uma chance de que a África do Sul será livre e próspero " .

Ninguém sabe se o primeiro-ministro israelense Yitzhak Shamir e seu gabinete Sinceramente, pensei que Mandela não tinha futuro político na África do Sul , mas o seu persistente apoio do antigo regime só chegou ao fim com a ascensão ao poder de Yitzhak Rabin e seu Partido Trabalhista . Com a nomeação do Dr. Alon Liel , um diplomata experiente e aliado próximo de Yossi Beilin , um dos críticos mais ferozes de Israel do regime branco, Israel conseguiu salvar alguns dos danos , cultivando laços com o ANC .

Na verdade, o processo de paz entre israelenses e palestinos , de 1993 forneceram a Israel uma oportunidade ainda maior para reconciliar -se com uma ANC agora no governo , que era ao mesmo tempo solidário e grato pelas perspectivas de uma solução pacífica entre o Estado judeu e seu homólogo palestino. Infelizmente, como o processo de Oslo se desfez , as relações entre Israel ea República continuaram a ser tensas , como o fazem até hoje.

Com a morte de Mandela, Israel mais uma vez teve a oportunidade de consertar pelo menos alguns dos danos que tinha causado no passado, através do envio de uma delegação de alto nível que incluem pelo menos o chefe de governo ou chefe de Estado . Ele falhou , optando por enviar alto-falante do Knesset. Infelizmente, Israel mostrou, mais da loucura do que a malícia, que em série não entende a nova África do Sul, e as repercussões serão sentidas não só na arena diplomática internacional, mas também pela comunidade judaica da própria África do Sul .

David Fachler tem um mestrado em Direito pela África do Sul ( LLM) e Mestrado em Judaísmo Contemporâneo da Universidade Hebraica, em Jerusalém (MA). Ele está contactável em davidfachler@yahoo.com