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Estudo associa maioria das mortes prematuras de russos ao álcool

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Mensagem por Vitor mango Sex Jan 31, 2014 10:26 am

Estudo associa maioria das mortes prematuras de russos ao álcool
Atualizado em  31 de janeiro, 2014 - 14:08 (Brasília) 16:08 GMT


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Cada adulto russo bebe, em média, 13 litros de álcool puro por ano
O número elevado de mortes precoces na Rússia deve-se principalmente ao consumo excessivo de álcool, especialmente vodca, sugerem pesquisadores.
O estudo, publicado no jornal especializado The Lancet, diz que 25% dos homens russos morrem antes dos 55 anos, a maioria deles por causa do álcool. No Reino Unido, a proporção é de 7%. Já no Brasil, onde a violência mata muitos jovens, 37% dos homens não chegam a completar 55 anos.
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As causas de morte relacionadas à bebida na Rússia incluem doença hepática e intoxicação por álcool. Muitos também morrem em acidentes ou brigas.
O estudo é considerado o maior do tipo no país. Pesquisadores do Centro de Pesquisa do Câncer da Rússia, em Moscou, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e da Organização Mundial de Saúde na França acompanharam os padrões de consumo de 151 mil adultos, em três cidades russas, por até dez anos.
Durante esse período, 8 mil deles morreram. Os pesquisadores também se basearam em estudos anteriores em que as famílias de 49 mil pessoas mortas responderam sobre seus hábitos de consumo de álcool.
"As taxas de mortalidade dos russos têm flutuado descontroladamente nos últimos 30 anos, na medida em que as restrições ao álcool e a estabilidade social variaram sob os presidentes (Mikhail) Gorbachev, (Boris) Yeltsin e (Vladimir) Putin. A vodca foi o principal fator determinando essa variação no número de mortes ", disse o professor de Oxford Richard Peto, um dos autores do estudo.
Cada adulto russo bebe, em média, 13 litros de álcool puro por ano, dos quais 8 litros de destilados, principalmente vodca. No Brasil o número comparável é de 9,2 litros por adulto, sendo que 54% desse consumo é cerveja e 40%, destilados.
Colapso
In 1985, o então líder soviético Mikhail Gorbachev cortou drasticamente a produção de vodca e proibiu a venda da bebida antes da hora do almoço.
Os pesquisadores dizem que o consumo de álcool caiu em cerca de um quarto com essas restrições, assim como as taxas gerais de mortalidade. Depois, com o colapso do comunismo, as pessoas começaram a beber novamente, e as taxas de mortalidade também subiram.
"Quando Yeltsin assumiu o lugar de Gorbachev, as taxas de mortalidade em homens jovens mais do que duplicaram. Isso aconteceu quando a sociedade entrou em colapso e a vodca tornou-se muito mais livremente disponível", disse Richard.
"Houve um grande aumento no consumo, e eles estavam bebendo de uma forma destrutiva", observou.
A maioria dos bebedores eram fumantes, o que agravava as taxas de mortalidade. O consumo entre as mulheres também oscilou de acordo com os acontecimentos políticos, mas, como elas bebiam menos, as taxas de mortalidade eram menores.
A Rússia voltou a adotar um controle mais rígido do consumo de álcool em 2006, incluindo o aumento de impostos e restrições às vendas. Os pesquisadores dizem que o consumo de álcool caiu em um terço desde então, e a proporção de homens que morrem antes de atingirem 55 anos de idade diminuiu de 37% para 25%.
Meio litro de vodca custa em torno de 150 rublos (R$ 10). Os bebedores intensivos acompanhados no estudo estavam consumindo pelo menos um litro e meio de vodca por semana.
'Estilo de vida'
Os pesquisadores dizem que o principal fator que influencia a alta taxa de morte é a forma como os russos bebem álcool.
"Os russos sempre beberam muito. Eles às vezes dizem que é por causa do frio, mas isso é apenas uma desculpa. Este é o estilo de vida da nação, que precisa mudar", disse o pesquisador David Zaridze, do Centro de Pesquisa do Câncer da Rússia.
"A expectativa de vida média dos homens na Rússia ainda é de apenas 64 anos, ficando entre as 50 menores do mundo. São urgentemente necessárias políticas mais eficazes de (restrição ao consumo de) álcool e tabaco", defendeu.
No Brasil, a expectativa de vida dos homens é de 71 anos, e a das mulheres, 78,3.

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