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Obama amplia vantagem sobre McCain nas últimas horas de campanha 03.11.2008

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Mensagem por Vitor mango Seg Nov 03, 2008 4:46 pm

Obama amplia vantagem sobre McCain nas últimas horas de campanha
03.11.2008 - 20h43 PÚBLICO
Barack Obama quase já pode sentir o cheiro da Casa Branca. A um dia das eleições, o candidato democrata vai à frente do seu adversário republicano, John McCain, em 7,5 pontos (média das sondagens nacionais) e também apresenta um bom prognóstico nos delegados por estados – onde realmente se decide a presidência.

Desde o fim-de-semana que o senador de Illinois tem vindo a conseguir cada vez melhores resultados nas sondagens diárias nacionais, alcançando agora a maior intenção de voto (51,7 por cento), desde que começou a campanha, há mais de 20 meses. O senador do Arizona só consegue captar 44,2 por cento dos eleitores, segundo o site independente RealClearPolitics, que faz uma média de todos os números publicados nos Estados Unidos.

A distribuição dos estados, em todas as previsões, coloca Obama acima dos 270 delegados necessários para conseguir maioria no Colégio Eleitoral, organismo encarregado de eleger o próximo ocupante da Sala Oval. A campanha pela Casa Branca continuava, assim, a um ritmo frenético, a poucas horas da abertura dos centros de votação, com os candidatos a multiplicarem os comícios em todo o país.

McCain, 72 anos, tem hoje pela frente uma verdadeira maratona eleitoral, com comícios em nada menos que sete estados, da Florida (sudeste dos EUA) ao Arizona (sudoeste), passando por Tennessee (sul), Pensilvânia (leste), Indiana (norte), Novo México (sudoeste) e Nevada (oeste). Já Obama tem encontros eleitorais na Florida, na Carolina do Norte (sudeste) e na Virgínia (leste).

O primeiro centro de votação deve abrir as portas amanhã às 05h00 de Lisboa na pequena localidade de Dixville Notch (New Hampshire, nordeste), que tem 75 habitantes. A maior parte dos colégios eleitorais da costa leste devem abrir entre 10h00 e 12h00 de Lisboa.

153 milhões de americanos inscritos nas listas eleitorais
Cerca de 153 milhões de americanos estão inscritos nas listas eleitorais, e os especialistas prevêem um nível de participação muito elevado que poderia, inclusive, superar o recorde de 63 por cento estabelecido em 1960. Muitos eleitores podiam votar antecipadamente, e cerca de 20 por cento já aproveitaram a oportunidade.

Porém, devido à complexidade do sistema de votação, o mais importante não é o número de votos, mas a vitória em alguns estados-chave como Ohio (norte), Pensilvânia ou Flórida. Em 2000, George W. Bush foi eleito presidente com menos votos que seu adversário democrata Al Gore.

Cada estado possui um número variável de delegados, equivalente ao número dos seus parlamentares no Congresso. A Califórnia tem 55 e os menores estados contam, no mínimo, com três. O candidato que vencer num estado conquista todos os delegados desse estado, independentemente da diferença entre ele e seu adversário. É preciso ganhar pelo menos 270 do total de 538 que compõem o Colégio Eleitoral para ser eleito presidente.

De acordo com uma pesquisa publicada hoje pela Universidade Quinnipiac, Obama lidera em Ohio e na Pensilvânia e está empatado com McCain na Florida. Porém, McCain conta com uma mobilização de última hora dos eleitores ainda indecisos para reverter esta tendência. Seja quem for, o próximo Presidente terá que lidar com uma situação económica dramática. Os Estados Unidos estão à beira da recessão e passam por sua pior crise financeira desde 1929.

Obama prometeu reduzir os impostos de 95 por cento dos americanos, promover uma política de grandes infra-estruturas e garantir um seguro saúde para todos. McCain quer continuar com os cortes de impostos, inclusive para os mais ricos. No âmbito internacional, Obama prometeu retirar os soldados americanos do Iraque "de maneira responsável" dentro de um prazo de 16 meses e concentrar seus esforços na luta contra a Al-Qaeda e os taliban. McCain, por sua vez, disse que os soldados americanos não deixarão o Iraque antes da vitória final que, segundo ele, "está a chegar".
Vitor mango
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