Conflito Israel ameaça palestinianos caso adiram a tratados internacionais
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Conflito Israel ameaça palestinianos caso adiram a tratados internacionais
Conflito Israel ameaça palestinianos caso adiram a tratados internacionais
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ameaçou hoje os palestinianos de represálias por terem decidido aderir a 15 convenções e tratados internacionais, horas depois de novos bombardeamentos, sem vítimas, contra a Faixa de Gaza.
Mundo
Lusa
10:53 - 06 de Abril de 2014 | Por Lusa
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Os bombardeamentos, realizados pela aviação israelita, ocorreram durante a madrugada de hoje, em resposta ao disparo de foguetes contra o território israelita, segundo fontes palestinianas e do exército israelita.
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Segundo fontes da segurança do movimento islamita Hamas, que controla Gaza desde junho de 2007, ocorreram quatro bombardeamentos aéreos sucessivos contra um posto de treino de milicianos no norte e outro no sul do território.
O Exército israelita indicou em comunicado que os bombardeamentos foram a resposta "aos incessantes ataques com foguetes provenientes de Gaza e acrescentou que foram alcançados "quatro sítios terroristas no norte da faixa territorial e um outro no sul ".
Israel contabilizou desde o mês passado o lançamento de 131 foguetes desde Gaza contra o território israelita, dos quais 82 caíram no sul de Israel.
Hoje, no início do conselho de ministros semanal, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu avisou que Israel tomaria medidas unilaterais contra os palestinianos se estes mantivessem a intenção de aderir aos tratados internacionais.
"Isso fará apenas com que o tratado de paz fique mais distante", disse o primeiro-ministro israelita sobre a decisão palestiniana de aderir a 15 tratados.
"Quaisquer medidas unilaterais que eles tomarem terão como resposta medidas unilaterais do nosso lado", afirmou.
As declarações de Netanyahu surgem numa altura em que negociadores Israelitas e Palestinianos se preparam para se reunir com o enviado norte-americano, Martin Indyk, numa última tentativa de salvar as conversações de paz.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, avisou na sexta-feira que "há limites" para o tempo e a energia que Washington pode dedicar ao processo de paz.
No entanto, o presidente palestiniano, Mahmud Abbas, rejeitou um pedido de Kerry para que retirasse a candidatura à adesão aos tratados e Netanyahu ignorou os apelos dos EUA para que abandonasse a política da retaliação.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ameaçou hoje os palestinianos de represálias por terem decidido aderir a 15 convenções e tratados internacionais, horas depois de novos bombardeamentos, sem vítimas, contra a Faixa de Gaza.
Mundo
Lusa
10:53 - 06 de Abril de 2014 | Por Lusa
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Os bombardeamentos, realizados pela aviação israelita, ocorreram durante a madrugada de hoje, em resposta ao disparo de foguetes contra o território israelita, segundo fontes palestinianas e do exército israelita.
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Segundo fontes da segurança do movimento islamita Hamas, que controla Gaza desde junho de 2007, ocorreram quatro bombardeamentos aéreos sucessivos contra um posto de treino de milicianos no norte e outro no sul do território.
O Exército israelita indicou em comunicado que os bombardeamentos foram a resposta "aos incessantes ataques com foguetes provenientes de Gaza e acrescentou que foram alcançados "quatro sítios terroristas no norte da faixa territorial e um outro no sul ".
Israel contabilizou desde o mês passado o lançamento de 131 foguetes desde Gaza contra o território israelita, dos quais 82 caíram no sul de Israel.
Hoje, no início do conselho de ministros semanal, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu avisou que Israel tomaria medidas unilaterais contra os palestinianos se estes mantivessem a intenção de aderir aos tratados internacionais.
"Isso fará apenas com que o tratado de paz fique mais distante", disse o primeiro-ministro israelita sobre a decisão palestiniana de aderir a 15 tratados.
"Quaisquer medidas unilaterais que eles tomarem terão como resposta medidas unilaterais do nosso lado", afirmou.
As declarações de Netanyahu surgem numa altura em que negociadores Israelitas e Palestinianos se preparam para se reunir com o enviado norte-americano, Martin Indyk, numa última tentativa de salvar as conversações de paz.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, avisou na sexta-feira que "há limites" para o tempo e a energia que Washington pode dedicar ao processo de paz.
No entanto, o presidente palestiniano, Mahmud Abbas, rejeitou um pedido de Kerry para que retirasse a candidatura à adesão aos tratados e Netanyahu ignorou os apelos dos EUA para que abandonasse a política da retaliação.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117551
Re: Conflito Israel ameaça palestinianos caso adiram a tratados internacionais
.O Exército israelita indicou em comunicado que os bombardeamentos foram a resposta "aos incessantes ataques com foguetes provenientes de Gaza e acrescentou que foram alcançados "quatro sítios terroristas no norte da faixa territorial e um outro no sul ". escreveu:
É pena haver apenas comunicação social tendenciosa, em que ninguém pode acreditar, se quiser discutir o assunto com isenção...
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Conflito Israel ameaça palestinianos caso adiram a tratados internacionais
calma aiJoao Ruiz escreveu:.
É pena haver apenas comunicação social tendenciosa, em que ninguém pode acreditar, se quiser discutir o assunto com isenção...
na minha analise sobre o tema tenho o Haaretz Jerusalem post Press Tv e varias fontes de informaçao
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117551
Re: Conflito Israel ameaça palestinianos caso adiram a tratados internacionais
Israel rejeita negociar com palestinianos "a qualquer custo"
Alexandre Martins
06/04/2014 - 13:03
Conselho de Ministros israelita considera que Autoridade Palestiniana pôs em causa o acordo desenhado pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
Benjamin Netanyahu: "Os palestinianos violaram o fundamento dos entendimentos que foram alcançados através da intervenção dos EUA" Gali Tibbon/Reuters
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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, diz que Israel está disposto a manter-se à mesa de negociações com a Autoridade Palestiniana, mas avisa que essa vontade não irá manter-se "a qualquer custo".
Depois de o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ter dado a entender que o seu plano para um acordo de paz no Médio Oriente está à beira do colapso, já era esperado que o Conselho de Ministros israelita se pronunciasse neste domingo sobre o assunto.
A principal queixa de Telavive é o facto de a Autoridade Palestiniana ter procurado o reconhecimento da Palestina junto de 15 organizações internacionais na última semana, uma medida que viola os princípios do acordo desenhado pelo secretário de Estado norte-americano em Julho de 2013.
"Ao fazerem isso, os palestinianos violaram o fundamento dos entendimentos que foram alcançados através da intervenção dos EUA", afirmou Benjamin Netanyahu no final da reunião de Conselho de Ministros, prometendo responder a todos os passos da Autoridade Palestiniana que considere serem contrárias ao espírito do acordo, sem concretizar.
Do outro lado da mesa de negociações, a Autoridade Palestiniana responde que apenas tomou a decisão de procurar o reconhecimento da Palestina porque Israel se recusou a libertar uma quarta e última leva de 26 prisioneiros palestinianos no dia 29 de Março – outra condição prevista no acordo proposto por John Kerry.
Mas o primeiro-ministro israelita diz que é a decisão palestiniana que põe em causa o processo de paz: "Eles só vão conseguir ter um Estado através de negociações directas, e não através de proclamações vazias ou medidas unilaterais, que apenas vão tornar mais difícil a assinatura de um acordo de paz", afirmou Benjamin Netanyahu.
"Estamos dispostos a prosseguir as negociações, mas não a qualquer custo", concluiu o primeiro-ministro de Israel.
O enviado especial dos Estados Unidos, Martin Indyk, deverá reunir-se neste domingo com as duas partes, numa tentativa de salvar o que ainda resta das negociações, depois de John Kerry ter manifestado a sua frustração.
Israel exige que a Autoridade Palestiniana reconheça o seu país como um Estado judaico e continua a construir colonatos nas zonas ocupadas da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental (uma política considerada ilegal pelas Nações Unidas).
Em finais de Novembro de 2012, a Assembleia Geral da ONU aprovou, por larga maioria, a integração da Palestina como membro observador, contra a vontade de Israel e dos Estados Unidos e com uma histórica abstenção da Alemanha. Portugal foi um dos 138 países que votaram a favor e apenas nove se opuseram, para além de 41 abstenções.
Na semana passada – depois de terem considerado que Israel violou o acordo promovido pelos EUA, ao não libertar um último grupo de prisioneiros –, a Autoridade Palestiniana procurou o reconhecimento e a assinatura da Palestina em 15 organizações e acordos internacionais, entre os quais a Quarta Convenção de Genebra, que se refere à protecção de civis em tempos de guerra.
Depois destes últimos desenvolvimentos, o secretário de Estado norte-americano afirmou que está na hora de ambas as partes "acordarem para a realidade". Disse que "há limites para o tempo que os Estados Unidos podem dispensar, se as partes não querem dar passos construtivos para seguirem em frente".
Alexandre Martins
06/04/2014 - 13:03
Conselho de Ministros israelita considera que Autoridade Palestiniana pôs em causa o acordo desenhado pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
Benjamin Netanyahu: "Os palestinianos violaram o fundamento dos entendimentos que foram alcançados através da intervenção dos EUA" Gali Tibbon/Reuters
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- Kerry investiu tudo na paz no Médio Oriente, mas a paciência está a chegar ao fim
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, diz que Israel está disposto a manter-se à mesa de negociações com a Autoridade Palestiniana, mas avisa que essa vontade não irá manter-se "a qualquer custo".
Depois de o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ter dado a entender que o seu plano para um acordo de paz no Médio Oriente está à beira do colapso, já era esperado que o Conselho de Ministros israelita se pronunciasse neste domingo sobre o assunto.
A principal queixa de Telavive é o facto de a Autoridade Palestiniana ter procurado o reconhecimento da Palestina junto de 15 organizações internacionais na última semana, uma medida que viola os princípios do acordo desenhado pelo secretário de Estado norte-americano em Julho de 2013.
"Ao fazerem isso, os palestinianos violaram o fundamento dos entendimentos que foram alcançados através da intervenção dos EUA", afirmou Benjamin Netanyahu no final da reunião de Conselho de Ministros, prometendo responder a todos os passos da Autoridade Palestiniana que considere serem contrárias ao espírito do acordo, sem concretizar.
Do outro lado da mesa de negociações, a Autoridade Palestiniana responde que apenas tomou a decisão de procurar o reconhecimento da Palestina porque Israel se recusou a libertar uma quarta e última leva de 26 prisioneiros palestinianos no dia 29 de Março – outra condição prevista no acordo proposto por John Kerry.
Mas o primeiro-ministro israelita diz que é a decisão palestiniana que põe em causa o processo de paz: "Eles só vão conseguir ter um Estado através de negociações directas, e não através de proclamações vazias ou medidas unilaterais, que apenas vão tornar mais difícil a assinatura de um acordo de paz", afirmou Benjamin Netanyahu.
"Estamos dispostos a prosseguir as negociações, mas não a qualquer custo", concluiu o primeiro-ministro de Israel.
O enviado especial dos Estados Unidos, Martin Indyk, deverá reunir-se neste domingo com as duas partes, numa tentativa de salvar o que ainda resta das negociações, depois de John Kerry ter manifestado a sua frustração.
Israel exige que a Autoridade Palestiniana reconheça o seu país como um Estado judaico e continua a construir colonatos nas zonas ocupadas da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental (uma política considerada ilegal pelas Nações Unidas).
Em finais de Novembro de 2012, a Assembleia Geral da ONU aprovou, por larga maioria, a integração da Palestina como membro observador, contra a vontade de Israel e dos Estados Unidos e com uma histórica abstenção da Alemanha. Portugal foi um dos 138 países que votaram a favor e apenas nove se opuseram, para além de 41 abstenções.
Na semana passada – depois de terem considerado que Israel violou o acordo promovido pelos EUA, ao não libertar um último grupo de prisioneiros –, a Autoridade Palestiniana procurou o reconhecimento e a assinatura da Palestina em 15 organizações e acordos internacionais, entre os quais a Quarta Convenção de Genebra, que se refere à protecção de civis em tempos de guerra.
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