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Pacifistas israelenses pedem intervenção de judeus nos EUA contra operação militar

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Pacifistas israelenses pedem intervenção de judeus nos EUA contra operação militar Empty Pacifistas israelenses pedem intervenção de judeus nos EUA contra operação militar

Mensagem por Vitor mango Seg Ago 25, 2014 12:57 pm

Pacifistas israelenses pedem intervenção de judeus nos EUA contra operação militar
Guila Flint | São Paulo - 25/08/2014 - 12h53
"Israel só poderá ter segurança e prosperidade se parar a matança de civis" e "acabar com a ocupação de Gaza e da Cisjordânia", diz carta

Um grupo chamado “Israelenses por um Futuro Sustentável” lançou um apelo à comunidade judaica nos Estados Unidos, pedindo para que faça pressão entre suas lideranças. A ideia é que seja feita uma revisão do apoio automático dado às políticas israelenses.

Efe (21/08/2014)
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Crianças palestinas mexem em escombros de casa após bombardeio israelense em busca de pertences pessoais

“Israel só poderá ter segurança e prosperidade se parar a matança de civis, acabar com a ocupação de Gaza e da Cisjordânia e garantir liberdade e igualdade para todos os seus cidadãos”, afirmaram centenas de israelenses que assinaram um abaixo-assinado dirigido à maior comunidade judaica fora de Israel.

Leia também: Judaísmo não é sionismo, por Breno Altman

Eles também pedem para que os judeus que vivem nos EUA apoiem as vozes moderadas em Israel, “forças que se encontram sob ataques de seu próprio governo e da mídia israelense e até sofrem agressões físicas por parte de militantes de direita”.

Hoje em dia há cerca de 14 milhões de judeus no mundo, sendo que 6,2 milhões deles em Israel. No entanto, o governo do país fala em nome de todos os judeus do planeta, embora tenha sido eleito apenas por seus cidadãos. Os quase oito milhões de judeus da diáspora, principalmente os cinco milhões que moram nos EUA, exercem grande influência sobre o que ocorre em Israel e podem influenciar mudanças no rumo do país.

Leia especial de Opera Mundi sobre os 65 anos da criação do Estado de Israel

Nesta nova crise na região, iniciada com a chamada operação “Margem Protetora”, começaram protestos – sem precedentes – de grupos organizados formados por judeus pacifistas em diversas partes do mundo contra a politica de ocupação do governo israelense.

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Personalidades judias importantes também ergueram suas vozes contra os bombardeios à Faixa de Gaza, que já deixaram mais de dois mil mortos do lado palestino, a maioria civil. Em Israel o numero de vítimas chega a 69, sendo 4 civis.

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Uma dessas vozes é a de Henry Siegman, ex-presidente do Congresso Judaico Americano e do Conselho das Sinagogas da América, que qualificou a ofensiva israelense a Gaza como um “massacre de inocentes”. Em entrevista ao canal norte-americano Democracy Now, Siegman exigiu que Israel “pare de matar civis e acabe com a ocupação”.

“Milhões de palestinos vivem subjugados, sem direitos, sem segurança, sem esperança e sem um futuro”, afirmou Siegman. De acordo com ele, os palestinos “querem seu próprio Estado, assim como os judeus desejavam e conseguiram obter” o seu.

Nos EUA e em diversos países europeus foram formados grupos de judeus pacifistas que vão contra a corrente estabelecida pelos líderes oficiais das comunidades judaicas. No Brasil, também há um movimento novo de grupos judaicos organizados contra a política de ocupação de Israel. Recentemente foram publicados dois manifestos – um do grupo ASA (Associação Sholem Aleichem) e outro do Juprog (Judeus Progressistas) – e jovens judeus protestaram em frente ao consulado israelense em São Paulo.

O que aconteceria se 100 mil judeus em Nova York – ao todo dois milhões vivem na cidade – fizessem uma manifestação em frente ao consulado de Israel exigindo o fim da ocupação dos territórios palestinos? Provavelmente abalariam o consenso belicoso e levariam muitos israelenses a repensarem o rumo que o país está tomando.



Certamente, a mentalidade tribal que define a atuação do governo de Benjamin Netanyahu ficaria fortemente abaladas se membros da “mesma tribo” erguessem uma voz incisiva contra a politica de ocupação e exigissem que Israel finalmente tome as medidas necessárias para chegar a um acordo de paz com os palestinos e com o mundo árabe em geral. Antes que seja tarde demais.


(*) Guila Flint cobre o Oriente Médio para a imprensa brasileira há 20 anos e é autora do livro 'Miragem de Paz', da editora Civilização Brasileira.

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