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Polêmica nos EUA sobre conversão de Chelsea Clinton

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Mensagem por Vitor mango Seg Out 06, 2014 11:39 am

Polêmica nos EUA sobre conversão de Chelsea Clinton
Posted by: Jorge Magalhães Posted date: sexta-feira, julho 16, 2010 / comment : 0
Polêmica nos EUA sobre conversão de Chelsea Clinton 173_05Casamentos Inter-Religiosos

A sobrevivência do judaísmo como uma religião e do povo judeu como uma comunidade são eternas preocupações para os judeus ao redor do mundo, mas raramente essas duplas preocupações virão em conjunto tão espetacularmente quanto no casamento no final deste mês da ex-primeira filha, Chelsea Clinton com o descendente de outro clã democrata, Marc Mezvinsky.

Em muitos aspectos, o casamento iminente apresenta os mesmos dramas que muitas famílias vivenciam quando o grande dia se aproxima: O pai da noiva (o ex-presidente Bill) está lutando para perder 8 quilos antes do casamento, a mãe da noiva ( a atual Secretária de Estado Hillary) se inquieta pelo vestido (Oscar de la Renta ou Vera Wang?), e a noiva está tentando achar um jeito de saber quem irá deixar de fora de uma seleta lista de 400 convidados para a festa do dia 31 de julho na antiga mansão Astor em Rhinebeck,  na parte elegante de Nova York.
Polêmica nos EUA sobre conversão de Chelsea Clinton 173_06
A religião também é uma questão, como frequentemente acontece: Chelsea, de 30 anos, é filha de uma metodista (Hillary) e de um batista do Sul (Bill), enquanto que Mezvinsky, de 32 anos, foi criado dentro de um judaísmo conservador, um movimento judaico importante que desencoraja casamentos mistos e proíbe os rabinos de oficiar - ou até mesmo de comparecer- aos casamentos inter-religiosos em que o cônjuge não-judeu não haja se convertido.

Nenhum detalhe vazou sobre como o casal irá navegar nestas questões, e somente algumas pistas - como a presença de Chelsea com Marc na cerimônia de Yom Kippur em setembro passado no Jewish Theological Seminary, em Nova York, o emblemático instituto do judaísmo conservador.
O silêncio em torno dos protocolos religiosos do casamento somente tem aumentado a especulação na comunidade judaica sobre o que o casal vai fazer: um rabino vai oficiar a cerimônia? Um ministro religioso? Ou as duas coisas - ou nenhum deles? A noiva vai se converter? Ou o noivo? Ou nenhum deles? E o que dizer dos futuros filhos?

"Como rabino, eu ficaria muito contente se Chelsea se convertesse" declarou recentemente o Rabino David Wolpe, um judeu conservador que lidera o Sinai Temple em Los Angeles, ao The Daily Beast. "Isso seria o meu cenário de sonho".

O desejo de Wolpe para que Chelsea se converta é o sentimento comum, mas não excludente, entre os judeus americanos que estão pensando no casamento Clinton-Mezvinsky.

Numa discussão animada no website InterfaithFamily.com um comentário dizia que mesmo se a Chelsea não se converta, um rabino deveria participar no casamento "caso o casal concorde em criar os filhos como crianças judias".

Outro, no entanto, advertiu que "isso não pode ser um casamento judaico - um casamento judaico é aquele em que ambos os nubentes são judeus, quer por nascimento ou por escolha". E ainda outro comentário expressou talvez uma resposta mais característica: "Eu acredito que a Chelsea e o seu noivo devem fazer tudo que os faça mais felizes".

"Atualmente o casamento misto realmente se constitui na maior ameaça para a continuidade judaica" afirmou Steven Cohen, um especialista em casamentos mistos judaicos e professor da Hebrew Union College-Jewish Institute of Religion, em Nova York, à Associated Press através de um recente artigo sobre se o casamento misto está prejudicando ou ajudando o judaísmo.

A observância ao judaísmo já está sendo rejeitada nos últimos anos, especialmente entre os judeus mais jovens e, de maneira geral o número de americanos que se identificam como judeus religiosos decresceu de 3,5 milhões em 1990 para números tão baixos como 2,7 milhões em 2008. Líderes judeus também se preocupam com a distância crescente entre os jovens judeus e o apoio a Israel que era quase que automático - numa época que o assédio contra Israel nunca foi tão grande desde a sua independência em 1948.

É por isso que o casamento é uma questão tão crucial para os judeus, e sempre tem sido. Mas, especialmente desde 1990, quando as primeiras pesquisas mostraram o espantoso número de 52 por cento dos judeus que estavam se casando fora da religião, a comunidade judaica tornou-se preocupada em promover encontros de jovens judeus e com a ênfase na identidade judaica.

Polêmica nos EUA sobre conversão de Chelsea Clinton 173_07
Sites de encontro e namoro judaicos surgiram por toda a Internet, e agências judaicas gastaram milhões em viagens de jovens judeus para Israel, não somente para aumentar a ligação deles com o estado judeu, mas também para servir como uma espécie de ocasião de encontro entre solteiros.

De acordo com Samuel Heilman que é sociólogo do Queens College e um dos principais analistas das tendências na vida judaica "se você olhar 100 por cento de casamentos acontecendo em 2010, no qual um judeu faz parte, 55 por cento desses casamentos serão mistos" afirmou Heilman.

 “Este casamento” - entre Chelsea e Marc – “é um sintoma e não uma causa, e é mais um exemplo que nenhuma família está imune a esse tipo de mudança”.
Fonte : Rua Judaica

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