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Eleições em Israel: coalizão árabe-judaica cresce em pesquisa e empata em 3º com ultradireita

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Mensagem por Vitor mango Qui Fev 12, 2015 2:53 pm

Eleições em Israel: coalizão árabe-judaica cresce em pesquisa e empata em 3º com ultradireita
Patrícia Dichtchekenian | São Paulo - 12/02/2015 - 18h43
Polêmicas envolvendo candidatos às eleições parlamentares no país previstas para 17 de março também chamaram atenção da imprensa israelense

Anunciada há três semanas, a coalizão formada pelo Hadash, partido árabe-judeu de orientação socialista, a outras três legendas árabes — Balad, Ta'al e United Arab List — aparece em uma pesquisa de intenções de voto divulgada nesta quinta-feira (12/02) em terceiro lugar, empatada com o partido de extrema-direita Habayit Hayehudi (“Lar Judaico”).

EFE
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Netanyahu convocou eleições antecipadas para tentar formar um governo à direita, sem coligação com centro-esquerda


Ambos os partidos aparecem com projeção de 12 cadeiras no Parlamento, de acordo com a enquete divulgada hoje pelo jornal Haaretz.
No início da semana, o mesmo veículo publicou outra pesquisa que colocava a coalizão em quarto lugar, com 13 cadeiras, ao passo que Habayit Hayehudi aparecia em terceiro lugar, com 14 assentos.

Essa campanha acirrada atinge também os partidos que encabeçam as intenções de voto para o Knesset. De acordo com a mais recente enquete, a legenda direitista Likud, encabeçada pelo conservador primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está em primeiro lugar, com projeção de 24 cadeiras, contra as 23 vagas da coalizão de centro representada pela União Sionista, do líder da oposição do Partido dos Trabalhadores, Isaac Herzog.

Criação da coalizão

A assinatura do acordo entre as quatro partes da coalizão foi resultado de um programa elaborado por uma comissão criada há mais de dois meses.

Liderada pelo presidente do Hadash, Aiman Ouda, a coalizão árabe-judaica tem entre seus nomes o judeu Dov Khenin, também do Hadash, e a candidata palestina Haneen Zoabi, do partido Balad. A ideia é que os candidatos, considerados fortes no cenário político israelense, consigam garantir vitória da coalizão no pleito do Knesset.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto e Yaffa Abraham há duas semanas mostra que uma lista conjunta elevaria o número de eleitores árabes em 10%, fazendo com que a coalizão consiga tomar quase 68% deste eleitorado.

Wikicommons
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Polêmicas envolvendo candidatos

Mas não é só de disputas que tem sido configurada a próxima eleição para o Knesset, para ser realizada no dia 17 de março. Desde o anúncio da antecipação do pleito, em dezembro, casos polêmicos envolvendo políticos e candidatos chamaram atenção da imprensa israelense. Um deles é um relatório sobre abuso de gastos do premiê e sua esposa, Sara.

Na semana passada, o advogado de Netanyahu, David Shimron, pressionou a Controladoria do Estado para não liberar um relatório sobre gastos excessivos do chefe de Governo com compas e viagens, temendo que o arquivo pudesse afetar o Likud nas urnas. Em meio à pressão da imprensa local, no entanto, a Controladoria vai lançar o dossiê no dia 17 de fevereiro.

Nos últimos dias, o Haaretz ainda publicou um artigo que revela que Netanyahu usou funcionários do setor de Comunicação do Estado nos últimos seis anos para monitorar e acompanhar relatos midiáticos dos rivais políticos do primeiro-ministro, de acordo com e-mails internos e conversas com os funcionários atuais e antigos do departamento.

Segundo o mesmo veículo, Naftali Bennett, líder do partido de extrema-direita Habayit Hayehudi, também foi alvo de controvérsias. Em janeiro, um artigo do jornal Yedioth Ahronoth levantou questões sobre seu papel na morte de 102 civis em Kafr Kana durante uma operação militar israelense no Líbano em 1996. O partido ainda chamou atenção pelos vídeos usados em suas campanhas. Um deles mostra a rejeição do partido em relação aos direitos LGBT e críticas em relação ao casamento homossexual.

Outro vídeo oficial do Habayit Hayehudi que viralizou nas redes sociais mostra o líder do partido fantasiado de "esquerdista" com o "não me desculpo", aludindo aos assentamentos nos territórios palestinos ocupados . A campanha ainda enaltece o que chama de "orgulho nacional e firmeza" em contraposição a sentimentos de culpa e remorso em relação aos palestinos, que supostamente caracterizam o campo da esquerda.

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