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O Pai a mae o filho e o cão a abanar a cauda

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Mensagem por Vitor mango Dom Mar 29, 2015 2:13 am

Com as mãos cheias de gordura o Sr Antunes alma de bom alentejano ia descarnando a costeleta com os dentes que a natureza lhe encaixou nos DNA enquanto a esposa atiçava o lume e o cão agitava as cauda para mandar um salto no espaço para a orbita do osso pronto para ser desfeito 
O filho da família nem estava ali mas numa festa de amigos a digerir comida de plástico dita Mac Donald empurrando a mesma com agua para limpar as sanitas com, a mesma cor da dita 
A um canto o Porco ainda esticado e a pingar o drama de lhe terem furado o coração com um cebolão dizia certamente má sorte a sua porque sendo o Alentejo nos antanhos islâmico ou " arábico " não tocavam em Porco ...já era azar ... 
Sendo o nosso Rei mais poderoso o Manuel de seu nome ( que no Brasil se estica a tudo que vem nos aviões de Portugal não sendo filho de Rei só o conseguiu ser por acordo com a rainha viúva de D. João II quando lhe jurou aos pés que transformaria todas as mesquitas alentejanas em capelas católicas que depois o Papa que nestas coisas dizia o Amen pediu a sua comissão branqueada e limpa devida 
mas...nem tudo são rosas e mandando 9 jesuítas para a China que dizem as cronicas foram dos primeiros europeus abeiraram-se do Rei dos Reis dos made in china ( na altura ) e ele perguntou

-Quem são e de onde vieram ?
De Portugal e a mando do maior Rei do Universo ( Galileu mirava o universo distante ...* ) 
Imprudentes o Mandarim não gostou e mandou cortar as penduresas que cada qual tinha no baixo ventre e foram obrigados a passear pelas avenidas com os ex emblemas ao pescoço e uma tabuleta

- O maior e mais poderoso rei da Terra é o mandarim ****** ( o teclado não escreve em mandarim ...sorry )
..................................

-OH XICO o Coelho esta no ponto vem almoçar !...olha olha chama por mim


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Última edição por Vitor mango em Dom Mar 29, 2015 2:22 am, editado 2 vez(es)

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Mensagem por Vitor mango Dom Mar 29, 2015 2:16 am

Chama-se Sumário de Questões sobre os Céus. É um documento de 100 páginas, com prefácio. E a estrutura do texto vem no formato de perguntas - colocadas por um chinês - e de respostas - dadas por um ocidental com conhecimento de astronomia. O ocidental era um padre jesuíta português, chamado Manuel Dias. E foi ele quem apresentou Galileu e as suas descobertas à China, em 1614, apenas três anos depois de o trabalho de Galileu ter sido publicado.
Há dez anos que Henrique Leitão, investigador do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, andava atrás deste documento e do contributo de Manuel Dias para o conhecimento da astronomia e dos achados de Galileu na China. Sabia da existência do documento, onde o jesuíta Manuel Dias contava como funcionava o telescópio de Galileu e o que o mestre italiano teria descoberto sobre as maravilhas do Universo. "É um texto que está em todas as bibliotecas imperiais chinesas, o original é de 1615. Mas foi reeditado até ao século XIX, o que significa que teve imenso impacto na cultura chinesa. Notícias de que havia este texto existem desde o princípio do século XX. Mas nenhum português pensou: vamos lá ler o que vem aqui escrito."

Mas, tratando-se de um documento em chinês, Henrique Leitão precisava de alguém que lesse chinês clássico e soubesse de história da ciência para o poder interpretar. Lembrou-se então de um antigo colega de liceu, chamado Rui Magone. Não se viram durante anos. Voltaram a ver-se em Berlim em 2002 e trocaram as perguntas do costume. Henrique Leitão dedicava-se então à física. Mas a história da ciência, que haveria de o ocupar em exclusivo, tentava-o. Rui Magone contou como tinha chegado ao estudo do chinês e da cultura chinesa. Quando Henrique Leitão decidiu dedicar-se ao documento de Manuel Dias, lembrou-se então do sinólogo amigo de liceu. Rui Magone precisou de cinco horas para uma primeira leitura do documento em chinês clássico.

Investigador do Max Planck Institute de História das Ciências, Magone aproveitou uma visita este mês a Lisboa - para uma conferência na Universidade Católica sobre a sua especialidade, o sistema de exames chinês (a forma antiga para seleccionar os intelectuais chineses) - para se dedicar ao estudo aprofundado deste documento, juntamente com Henrique Leitão.

"É incrível como em Portugal ninguém sabe disto. Para Portugal, no ano em que se comemora o Ano Internacional da Astronomia, 400 anos depois das primeiras observações de Galileu, esta é a história mais importante que se podia revelar."

Henrique Leitão frisa a própria estrutura do texto como um dos aspectos mais interessantes do documento: "Já existiam documentos de autores ocidentais sobre astronomia traduzidos na China no século XVII. Mas este é mais vivo, é uma conversa", diz Henrique Leitão, enquanto folheia a cópia do documento de Manuel Dias, enviada pela Academia Sínica, a grande instituição de investigação de elite chinesa. "Mostra que os jesuítas sabiam o que interessava aos chineses sobre a astronomia ocidental."

E o que é que interessava aos chineses? "Por exemplo, na China havia um interesse enorme pela previsão de eclipses. Um eclipse que não estivesse previsto era encarado como um mau sinal, como se o céu não estivesse contente com os imperadores e mandassem aquele recado do céu", explica Rui Magone. O que é a Terra, o horizonte, a latitude e longitude, o equador celeste, são algumas das noções explicadas na sequência de perguntas e respostas do documento de Manuel Dias.

"Tem tabelas com as várias latitudes na China. São as primeiras tabelas destas na China. Não havia ainda a noção de latitude na cosmografia chinesa", conta Henrique Leitão folheando as páginas, nas quais só consegue descodificar as imagens, como uma criança que folheia um livro ilustrado. "São perguntas e respostas que revelam o conhecimento do comunicador e aquilo que o interlocutor ansiava por saber", diz o investigador.

A fotocópia do documento que folheia em cima da mesa, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, é uma reedição do século XVIII. Mas ainda não desistiu de encontrar a primeira edição. "Andamos atrás dela. Ou está em Oxford ou na Biblioteca do Vaticano", diz, referindo que, para além de estar presente nas bibliotecas pessoais dos imperadores chineses, este documento deve ter exemplares em bibliotecas europeias. "Mas nunca foi procurado com cuidado na Europa."

Henrique Leitão volta a centrar-se numa imagem, a de um círculo, com dois outros pequenos círculos que o orbitam, exemplificando um dos maiores achados de Galileu, as fases de Vénus, que desmontavam o sistema de Ptolomeu e sustentavam a teoria heliocêntrica apresentada por Copérnico.

No final do documento lá vem a alusão às observações feitas por Galileu, em 1611. Rui Magone ajuda a descodificar para lá das imagens: "Refere-se nas últimas páginas a um sábio ocidental famoso que revelou segredos do Sol, da Lua e outros objectos, mas que, com os olhos já frágeis, construiu um instrumento para os observar", conta o sinólogo. E Manuel Dias prometia relatar mais novidades sobre o assunto assim que lhe chegassem mais dados.

A Aula da Esfera

No início do século XVII, a Companhia de Jesus dominava a educação no mundo com uma enorme rede de jesuítas dedicados ao ensino, quase 700. O ponto central da rede localizava-se em Roma e, a partir daí, multiplicava-se em vários ramos, ou assistências. Uma dessas assistências, a portuguesa, propagou-se pelo mundo todo, do Brasil à China, passando pela Índia, Japão e Timor.

"Era a maior assistência dos jesuítas e a que tinha menos efectivos, pelo que tiveram de importar estrangeiros", conta Henrique Leitão sobre o recurso na altura a jesuítas italianos, que divulgaram precocemente em Lisboa os feitos dos sábios da época, entre eles Galileu.

Um desses jesuítas, Giovanni Paolo Lembo, que era até amigo pessoal de Galileu, chega a Lisboa em 1614 e no ano seguinte já ensinava na "Aula da Esfera", a aula de Matemática do colégio jesuíta de Santo Antão. Os apontamentos portugueses de Lembo são mesmo famosos, porque têm as mais antigas instruções conhecidas no mundo sobre a construção de telescópios.

Henrique Leitão e Rui Magone explicam que terá sido este conhecimento tão profundo dos jesuítas em Portugal em relação aos feitos de Galileu que fez com que as descobertas do sábio fossem tão precocemente reveladas em Lisboa, e depois no mundo, através da rede da Companhia de Jesus.

Manuel Dias, que nasceu em Castelo Branco em 1574 e que ingressou na Companhia de Jesus em 1593, estudou Filosofia em Coimbra antes de partir para a Índia, Macau e entrar na China em 1610. Chegou a Pequim em 1613, onde redigiu o Sumário de Questões sobre os Céus. Ironicamente os jesuítas na China estavam proibidos de ensinar disciplinas não religiosas, como a Astronomia ou a Matemática. Entre 1625 e 1635 Manuel Dias foi a autoridade máxima da companhia na China. Morreu a 4 de Março de 1659.

"Como é que é possível que alguém em Pequim tenha sabido disto em 1614, quando estas observações de Galileu são de 1611, apenas três anos antes?", questiona Henrique Leitão, acentuando o papel do documento de Manuel Dias. Até ao século XX, quando um chinês queria informar-se sobre Galileu, era este texto de Manuel Dias que lia. "E em Portugal ninguém liga", observa sobre o papel deste jesuíta, que não se resume a este documento. "O primeiro globo da China é feito por Manuel Dias e pelo italiano Nicolau Longobardo. É de 1623, quando ainda não havia noção na China de que a Terra era esférica. A toponímia é toda portuguesa. Ainda existe e está na British Library."

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Mensagem por Vitor mango Sáb maio 16, 2015 1:11 am

amen

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