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por Vitor mango Ter Jun 09, 2015 1:09 am
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A minha prisão constituiu uma enorme e cruel injustiça. Seis meses sem acusação. Seis meses sem acesso aos autos. Seis meses de um furiosa campanha mediática de denegrimento e de difamação, permitida, se não dirigida, pelo Ministério Público. Seis meses de imputações falsas, absurdas e, pior – infundamentadas, o que significa que o Ministério Público não as poderia nem deveria fazer, por não estarem sustentadas nem em indícios, nem em factos, nem em provas. Seis meses, enfim, de arbítrio e de abuso.
Aqui chegados, que cada um assuma as suas responsabilidades. A minha prisão foi uma violência exercida injustamente contra mim, mas foi-o de forma unilateral – foi-me imposta. Esse acto contou sempre com o meu protesto e o meu repúdio; nunca com o meu silêncio e muito menos com o meu assentimento. Agora, o Ministério Público propõe prisão domiciliária com vigilância electrónica, que continua a ser prisão, só que necessita do meu acordo. Nunca, em consciência, poderia dá-lo.
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Comentário: A vitimização de Sócrates é da total responsabilidade do MP, vamos ver no que isto dá.
Posted by Joaquim at 06:21
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Re: + 1 carta
por Joao Ruiz Ter Jun 09, 2015 5:25 pm
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Não sei no que tudo isto vai dar, mas considero Sócrates coberto de razão.A começar pelo triste espectáculo da sua prisão e a não lhe serem aplicadas as regras de justiça, que dizem ter nascido para todos, só posso concluir pelo propósito único, dos agentes de justiça envolvidos, humilhar e manter preso, indevidamente, alguém que nem fugiu e não deixa de os afrontar constantemente, sem medo.
Provem de uma vez, que Sócrates prevaricou ou não e condenem-no ou deixem-no em paz!
Não sei no que tudo isto vai dar, mas considero Sócrates coberto de razão.A começar pelo triste espectáculo da sua prisão e a não lhe serem aplicadas as regras de justiça, que dizem ter nascido para todos, só posso concluir pelo propósito único, dos agentes de justiça envolvidos, humilhar e manter preso, indevidamente, alguém que nem fugiu e não deixa de os afrontar constantemente, sem medo.
Provem de uma vez, que Sócrates prevaricou ou não e condenem-no ou deixem-no em paz!
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