Galileu olhou viu e anotou
2 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Magazine do PESSOAL- Miscelânea a bombar tudo para todos os gostos
Página 20 de 34
Página 20 de 34 • 1 ... 11 ... 19, 20, 21 ... 27 ... 34
Galileu olhou viu e anotou
Relembrando a primeira mensagem :
Opinião
A grande evasão
Vasco Pulido Valente
06/06/2015 - 07:44
O futebol, a obsessão com a cozinha e os concertos de música popular são três maneiras de resistir à realidade doméstica e ao desespero a que ela nos reduziu
O treinador do Benfica mudou-se para o Sporting. Isto bastou para provocar uma polémica nacional. Parecia que o Presidente da República tinha morrido ou que o dr. Costa se tinha demitido do PS.
As televisões não pararam de falar do caso como se o resto do mundo não existisse e os jornais também não falaram de outra coisa, com a esperança absurda de que o “escândalo” lhes fizesse subir as vendas. Não houve injúria, acusação ou ignomínia que se poupasse de lado a lado. A fúria e até o ódio rebentavam por toda a parte. Alguns políticos, como sempre, manifestaram o seu espanto e a sua indignação. Outros não hesitaram em se meter na polémica. Mas nem um único verdadeiramente percebeu o que se passava: os portugueses transferiram as suas paixões gregárias do desesperado destino do país para o futebol.
E não só para o futebol. Quem for lendo com paciência a imprensa indígena acaba por verificar que a maior parte do espaço é reservado a hotéis, férias, restaurantes, chefs e receitas. São páginas atrás de páginas de cozinha regional e gourmet, de mesas postas com os requintes da arte, de fotografias de pratos artisticamente arranjados (com uma especial atenção à cor e ao volume), de menus descritos com minúcia numa prosa suculenta e rendida. Que será esta extravagância num país pobre e sem futuro? Anda por aí gente capaz de pagar aqueles preços, que vivem na clandestinidade e nós não conhecemos? E que gozo tira o leitor pelintra dessa exibição de riqueza e “gosto”, em que nunca tocará? Ou o espectáculo só por si o consola da comida “feita” e congelada, que a miséria lhe impõe?
O país deixou de acreditar no governo e na oposição. Mas claramente gosta de se sentir parte de um “grupo”. Um “grupo” pequeno como nas conferências, nos debates, nos simpósios, nas feiras, nos congressos, para que diariamente o levam os chamados “organizadores de eventos”; ou, pelo contrário, um grupo imenso congregado à volta de um cantor ou de uma “banda” de música popular (normalmente com um nome inglês), que permite ao público uma histeria branda, de acordo com a ordem pública e os nossos costumes. A desfilada destes génios, ou mais do que isso, é contínua e no Verão, que está a chegar, inunda Portugal inteiro. Por causa do turismo? Em parte. Mas desconfio que principalmente para se sentir “em comunidade”. O futebol, a obsessão com a cozinha e os concertos de música popular são três maneiras de resistir à realidade doméstica e ao desespero a que ela nos reduziu. É uma evasão, uma grande evasão.
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
.
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
"protecçao Alemã )
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
al O Globo @JornalOGlobo 7 minHá 7 minutos
Médicos dizem que chinês desenvolveu seios por comer muito frango. http://glo.bo/1LeHI7L [@blogpagenfound]
eu? só komo Galo
Médicos dizem que chinês desenvolveu seios por comer muito frango. http://glo.bo/1LeHI7L [
eu? só komo Galo
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
manário SOL
43 min ·
Antigo director do FMI defendeu regresso da Alemanha ao marco. Seria bom para todos, justifica. No ionline.pt
43 min ·
Antigo director do FMI defendeu regresso da Alemanha ao marco. Seria bom para todos, justifica. No ionline.pt
E se em vez da Grécia fosse a Alemanha a sair do euro?
ionline.pt_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
.
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Kllüx- Pontos : 11225
Kllüx- Pontos : 11225
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
Ministro alemão das Finanças admite demitir-se
Divergências com Angela Merkel estarão na origem da possível decisão. Schauble reconhece que ele e a chanceler têm “opiniões diferentes” em relação à Grécia.rr.sapo.pt
Última edição por Vitor mango em Sáb Jul 18, 2015 10:22 am, editado 1 vez(es)
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
Vitor mango escreveu:Ministro alemão das Finanças admite demitir-seDivergências com Angela Merkel estarão na origem da possível decisão. Schauble reconhece que ele e a chanceler têm “opiniões diferentes” em relação à Grécia.
rr.sapo.pt
amanha vou pedir ao DR Professor mokas par nos explicar a diferença entre portugueses e alemães ...que fizeram o Brasil o maior pais onde raças kredos ricos e pobres convivem ...esta gente alemã que só olha para o umbigo
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
Pedro Guerreiro @PedroAGuerr 5 hHá 5 horas
A tal troca de SMS entre o marido da min. das Finanças e o jornalista Filipe Alves (via@itwitting)
05:22 - 18 de jul de 2015 · Detalhes
A tal troca de SMS entre o marido da min. das Finanças e o jornalista Filipe Alves (via
- Retweets 25
-
05:22 - 18 de jul de 2015 · Detalhes
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
Schäuble admite demitir-se por divergência com Merkel sobre a Grécia
Hoje às 11:50
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, reconheceu que ele e a chanceler Ângela Merkel têm "distintas opiniões" sobre a Grécia e admitiu a possibilidade de vir a demitir-se.
EPA
Ministro das Finanças alemão tem sido um dos grande protagonistas na crise grega
Numa entrevista hoje publicada pelo semanário "Der Spiegel", o governante admitiu que "faz parte da democracia ter, de vez em quando, opiniões diferentes" e lembrou que em política ninguém pode obrigar os outros a tomarem decisões que são da competência do cargo que exercem.
Leia Também
"Cada um tem o seu papel. Ângela Merkel é chanceler, eu sou ministro das Finanças. Os políticos têm a responsabilidade do seu cargo. Nada os pode forçar. Se alguém tentasse isso, eu poderia pensar em pedir a demissão", salientou.
Schäuble assegura que a chanceler alemã "pode confiar" nele e que "não tem de se preocupar" pelo facto de a chefe do Governo alemão e ele terem algumas divergências.
O ministro alemão destacou-se nas últimas semanas por representar a ala mais dura dos elementos da zona euro nas negociações com a Grécia, ao propor uma "saída temporária" do país do euro.
Se entre os gregos o ministro é mal visto e responsabilizado pela situação a que chegou a Grécia, na Alemanha Schäuble disfruta de grande popularidade, que o coloca acima de Merkel.
"Nunca dissemos que a Grécia deveria sair da zona euro. Só propusemos a possibilidade de que Atenas pudesse, ela mesma, optar por este caminho temporário".
Hoje às 11:50
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, reconheceu que ele e a chanceler Ângela Merkel têm "distintas opiniões" sobre a Grécia e admitiu a possibilidade de vir a demitir-se.
EPA
Ministro das Finanças alemão tem sido um dos grande protagonistas na crise grega
Numa entrevista hoje publicada pelo semanário "Der Spiegel", o governante admitiu que "faz parte da democracia ter, de vez em quando, opiniões diferentes" e lembrou que em política ninguém pode obrigar os outros a tomarem decisões que são da competência do cargo que exercem.
Leia Também
- Varoufakis convicto que reformas impostas pelos credores "vão fracassar"
- Mãe de Tsipras diz que o filho come e dorme muito mal
"Cada um tem o seu papel. Ângela Merkel é chanceler, eu sou ministro das Finanças. Os políticos têm a responsabilidade do seu cargo. Nada os pode forçar. Se alguém tentasse isso, eu poderia pensar em pedir a demissão", salientou.
Schäuble assegura que a chanceler alemã "pode confiar" nele e que "não tem de se preocupar" pelo facto de a chefe do Governo alemão e ele terem algumas divergências.
O ministro alemão destacou-se nas últimas semanas por representar a ala mais dura dos elementos da zona euro nas negociações com a Grécia, ao propor uma "saída temporária" do país do euro.
Se entre os gregos o ministro é mal visto e responsabilizado pela situação a que chegou a Grécia, na Alemanha Schäuble disfruta de grande popularidade, que o coloca acima de Merkel.
"Nunca dissemos que a Grécia deveria sair da zona euro. Só propusemos a possibilidade de que Atenas pudesse, ela mesma, optar por este caminho temporário".
Ler Artigo Completo |
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
stine Solidarity Campaign UK
13 h · Editado ·
Already in receipt of $3 billion a year for military spending from the US, Israel is now asking for $4.5 billion a year, for the next ten years.
Já na recepção de $ 3 milhões por ano para despesas militares dos Estados Unidos, Israel está pedindo $ 4.5 milhões por ano, durante os próximos dez anos.
Traduzido automaticamente
U.S. Offers to Help Israel Bolster Defenses, Yet Iran Nuclear Deal Leaves Ally Uneasy
When President Obama called Prime Minister Benjamin Netanyahu to discuss the deal, he offered a consolation prize: a fattening of the generous military aid...
nytimes.com|De MATTHEW ROSENBERG
13 h · Editado ·
Already in receipt of $3 billion a year for military spending from the US, Israel is now asking for $4.5 billion a year, for the next ten years.
Já na recepção de $ 3 milhões por ano para despesas militares dos Estados Unidos, Israel está pedindo $ 4.5 milhões por ano, durante os próximos dez anos.
Traduzido automaticamente
U.S. Offers to Help Israel Bolster Defenses, Yet Iran Nuclear Deal Leaves Ally Uneasy
When President Obama called Prime Minister Benjamin Netanyahu to discuss the deal, he offered a consolation prize: a fattening of the generous military aid...
nytimes.com|De MATTHEW ROSENBERG
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
Semanário SOL
21 h ·
Por causa destas SMS. No ionline.pt
As mensagens do marido da ministra para o jornalista
António Albuquerque está com termo de identidade e residência e será julgado por tentativa de coacção, difamação com publicidade e injúria.
ionline.pt
21 h ·
Por causa destas SMS. No ionline.pt
As mensagens do marido da ministra para o jornalista
António Albuquerque está com termo de identidade e residência e será julgado por tentativa de coacção, difamação com publicidade e injúria.
ionline.pt
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
Habermas sobre a Grécia: "Merkel pisoteia a reputação da Alemanha"
18.07.2015
18.07.2015
Jürgen Habermas, dos principais intelectuais que militam pela integração europeia, lançou ataque devastador contra a chanceler alemã Angela Merkel, acusando-a de, com sua atual posição linha-dura contra a Grécia "jogar no lixo" todos os esforços de várias gerações antes dela para reconstruir a reputação da Alemanha depois da 2ª Guerra Mundial.
- Versão impressa
- Tamanho da Fonte
- Enviar para um amigo
Falando pela primeira vez sobre o acordo de 'resgate' desde que foi divulgado na 2ª-feira, o filósofo e sociólogo disse que a chanceler alemã estava entregue realmente a um "ato de castigo" contra o governo de esquerda de Alexis Tsipras.
"Temo que o governo alemão, inclusive a facção social-democrata, tenha desperdiçado numa noite todo o capital político que uma Alemanha melhor que eles conseguiu acumular em meio século" - disse o professor Habermas aoGuardian. Governos alemães anteriores, disse ele, manifestaram "maior sensibilidade política e mentalidade pós-nacional".
Habermas, considerado um dos intelectuais europeus contemporâneos mais influentes, disse que, ao ameaçar a Grécia com a expulsão da Eurozona durante as negociações, a Alemanha "desavergonhadamente exibiu-se para toda a Europa como a disciplinarista-em-chefe. E pela primeira vez reivindica abertamente uma hegemonia alemã sobre a Europa."
O resultado das negociações entre a Grécia e outros estados-membros da Eurozona, disse Habermas, "não faz sentido algum em termos econômicos, por causa de mistura tóxica de reformas estruturais necessárias no estado e na economia, com mais e mais imposições neoliberais que desencorajarão completamente a já exausta população grega e matarão qualquer ímpeto que ainda tenham para crescer."
Habermas acrescentou: "Forçar o governo grego a aceitar um fundo para privatização economicamente questionável e predominantemente simbólico, só pode ser interpretado como mais um ato de punição contra governo de esquerda. "
O filósofo nascido em Düsseldorf e ex-assistento do importante teórico da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno, tornou-se mundialmente conhecido durante os protestos estudantis do final dos anos 1960s. Seus trabalhos sobre a criação de uma identidade política e cultural paneuropeias, como Mudança Estrutural da Esfera Pública, influenciou e modelou o debate político em torno da União Europeia. No início do milênio, Habermas foi dos nomes mais destacados a exigir uma Constituição da Europa.
Recentemente, o professor, de 86 anos, criticou agressivamente a liderança de Merkel na Europa, em livros como The Lure of Technocracy [a isca da tecnocracia] (2015), e também foi, ele próprio alvo de críticas. Em 2013, Habermas discutir publicamente, em vários artigos, com outro influente intelectual alemão da esquerda, o sociólogo Wolfgang Streeck, que identificara a espécie de federalismo europeu pregado por Habermas como a raiz da crise de todo o continente.
Habermas disse ao Guardian que concorda com muitos dos pontos principais da crítica que recebera. "Streeck e eu concordamos com a ideia de que esse esvaziamento tecnocrático da democracia é resultado de um padrão neoliberal nas políticas de desregulação dos mercados" - disse ele. "O equilíbrio entre políticas e mercado saiu de sincronia, o que levou ao fim do estado de bem-estar.
"Discordamos quanto às consequências a extrair dessa desgraça. Não consigo ver como uma volta aos estados-nação pseudo soberanos, que têm de ser comandados como se fossem grandes empresas num grande mercado global, consiga algum dia controlar a tendência à desdemocratização e à crescente desigualdade - o que, aliás, se observa também na Grã-Bretanha.
"Essas tendências só podem ser superadas (se é que é possível superá-las) mediante mudança na orientação política, com mais maiorias democráticas mais fortemente integradas numa 'Europa-núcleo'. A união monetária tem de adquirir a capacidade para agir no plano supranacional. Dado porém o processo político caótico desencadeado pela crise grega, já não é possível ignorar os limites do atual método de compromisso entre governos."
Para Habermas, a Europa está "presa numa armadilha política".
"Sem política financeira e econômica comum, as economias nacionais dos estados-membros pseudo-soberanos continuarão à deriva em termos de produtividade. Nenhuma comunidade política pode sustentar por muito tempo esse tipo de tensão" - disse ele. - "Ao mesmo tempo, focando-se exclusivamente em evitar conflitos abertos, as instituições da União Europeia só fazem impedir que surjam as necessárias iniciativas políticas que podem vir a converter a atual união monetária em união política. Só os governos líderes reunidos no Conselho Europeu podem agir. Mas esses, precisamente, são os mais incapazes de agir no interesse de uma comunidade europeia real, porque só sabem pensar com vistas a conquistar votos nos eleitorados nacionais de cada um deles." *****
"Temo que o governo alemão, inclusive a facção social-democrata, tenha desperdiçado numa noite todo o capital político que uma Alemanha melhor que eles conseguiu acumular em meio século" - disse o professor Habermas aoGuardian. Governos alemães anteriores, disse ele, manifestaram "maior sensibilidade política e mentalidade pós-nacional".
Habermas, considerado um dos intelectuais europeus contemporâneos mais influentes, disse que, ao ameaçar a Grécia com a expulsão da Eurozona durante as negociações, a Alemanha "desavergonhadamente exibiu-se para toda a Europa como a disciplinarista-em-chefe. E pela primeira vez reivindica abertamente uma hegemonia alemã sobre a Europa."
O resultado das negociações entre a Grécia e outros estados-membros da Eurozona, disse Habermas, "não faz sentido algum em termos econômicos, por causa de mistura tóxica de reformas estruturais necessárias no estado e na economia, com mais e mais imposições neoliberais que desencorajarão completamente a já exausta população grega e matarão qualquer ímpeto que ainda tenham para crescer."
Habermas acrescentou: "Forçar o governo grego a aceitar um fundo para privatização economicamente questionável e predominantemente simbólico, só pode ser interpretado como mais um ato de punição contra governo de esquerda. "
O filósofo nascido em Düsseldorf e ex-assistento do importante teórico da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno, tornou-se mundialmente conhecido durante os protestos estudantis do final dos anos 1960s. Seus trabalhos sobre a criação de uma identidade política e cultural paneuropeias, como Mudança Estrutural da Esfera Pública, influenciou e modelou o debate político em torno da União Europeia. No início do milênio, Habermas foi dos nomes mais destacados a exigir uma Constituição da Europa.
Recentemente, o professor, de 86 anos, criticou agressivamente a liderança de Merkel na Europa, em livros como The Lure of Technocracy [a isca da tecnocracia] (2015), e também foi, ele próprio alvo de críticas. Em 2013, Habermas discutir publicamente, em vários artigos, com outro influente intelectual alemão da esquerda, o sociólogo Wolfgang Streeck, que identificara a espécie de federalismo europeu pregado por Habermas como a raiz da crise de todo o continente.
Habermas disse ao Guardian que concorda com muitos dos pontos principais da crítica que recebera. "Streeck e eu concordamos com a ideia de que esse esvaziamento tecnocrático da democracia é resultado de um padrão neoliberal nas políticas de desregulação dos mercados" - disse ele. "O equilíbrio entre políticas e mercado saiu de sincronia, o que levou ao fim do estado de bem-estar.
"Discordamos quanto às consequências a extrair dessa desgraça. Não consigo ver como uma volta aos estados-nação pseudo soberanos, que têm de ser comandados como se fossem grandes empresas num grande mercado global, consiga algum dia controlar a tendência à desdemocratização e à crescente desigualdade - o que, aliás, se observa também na Grã-Bretanha.
"Essas tendências só podem ser superadas (se é que é possível superá-las) mediante mudança na orientação política, com mais maiorias democráticas mais fortemente integradas numa 'Europa-núcleo'. A união monetária tem de adquirir a capacidade para agir no plano supranacional. Dado porém o processo político caótico desencadeado pela crise grega, já não é possível ignorar os limites do atual método de compromisso entre governos."
Para Habermas, a Europa está "presa numa armadilha política".
"Sem política financeira e econômica comum, as economias nacionais dos estados-membros pseudo-soberanos continuarão à deriva em termos de produtividade. Nenhuma comunidade política pode sustentar por muito tempo esse tipo de tensão" - disse ele. - "Ao mesmo tempo, focando-se exclusivamente em evitar conflitos abertos, as instituições da União Europeia só fazem impedir que surjam as necessárias iniciativas políticas que podem vir a converter a atual união monetária em união política. Só os governos líderes reunidos no Conselho Europeu podem agir. Mas esses, precisamente, são os mais incapazes de agir no interesse de uma comunidade europeia real, porque só sabem pensar com vistas a conquistar votos nos eleitorados nacionais de cada um deles." *****
16/7/2015, Guardian, Londres
- See more at: http://port.pravda.ru/mundo/18-07-2015/39084-merkel_grecia-0/#sthash.6531WCYo.dpuf_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
sobre o conflito Alemanha Grécia
-----------------------------------------------------
desperdiçou numa noite todo o capital político que que ela conseguiu acumular em meio século"
-------------------------------------------
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Galileu olhou viu e anotou
Strauss-Kahn antevê que medidas impostas à Grécia vão ter “efeito devastador”
PÚBLICO
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Vitor mango- Pontos : 117533
Página 20 de 34 • 1 ... 11 ... 19, 20, 21 ... 27 ... 34
Tópicos semelhantes
» Galileu olhou viu e anotou
» Galileu olhou viu e anotou
» Galileu olhou viu e anotou
» Galileu olhou viu e anotou
» galileu viu e anotou um calhau
» Galileu olhou viu e anotou
» Galileu olhou viu e anotou
» Galileu olhou viu e anotou
» galileu viu e anotou um calhau
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Magazine do PESSOAL- Miscelânea a bombar tudo para todos os gostos
Página 20 de 34
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos