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Jornal diz que Hillary aceitará cargo de secretária de Estado '

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Mensagem por Vitor mango Ter Nov 18, 2008 8:06 am


Jornal diz que Hillary aceitará cargo de secretária de Estado

'The Guardian' aponta que ex-rival pela nomeação democrata formará coalizão na nova administração

LONDRES - A edição desta terça-feira, 18, do jornal britânico The Guardian afirma que a ex-primeira-dama Hillary Clinton planeja aceitar o cargo de Secretária de Estado oferecido pelo presidente eleito Barack Obama. Trata-se de mais um passo do democrata para se aproximar dos rivais, como fez Abraham Lincoln, seu modelo político.



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Trazer Hillary para dentro do governo teria a vantagem de neutralizar a força dos Clinton em uma eventual oposição. "É melhor ter os Clinton dentro do governo do que fora", resumiu um assessor de Obama. Mas os negócios filantrópicos de Bill Clinton podem gerar conflito de interesses e o ex-presidente ainda não divulgou seus relatórios financeiros, que precisam ser aprovados pela equipe de triagem.



Assessores de Obama temem que o Bill não seja aprovado pelo rigoroso esquema de seleção da equipe de Obama, que exige que todos os candidatos a cargos de gabinete respondam um questionário com 63 perguntas, passem por uma inspeção rigorosa do FBI, divulguem seu histórico financeiro e revelem todo o envolvimento com empresas privadas e organizações políticas, religiosas, civis e instituições de caridade nos últimos dez anos.



Ao se reunir na segunda com John McCain, seu adversário na disputa presidencial, Obama avançou na estratégia de reunir um "time de rivais", como fez seu ídolo Abraham Lincoln. Obama chamou para a vice-presidência Joe Biden, com quem disputou a indicação do Partido Democrata. Ao se aproximar do senador McCain, o rival derrotado nas urnas, Obama passou por cima de desavenças pessoais para costurar uma futura colaboração com os republicanos no Congresso. Há quase um século e meio, o então presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln chamou três de seus rivais nas primárias do Partido Republicano para fazer parte de seu gabinete. Foi um lance de mestre: ao transformar rivais em aliados, ele se cercou de pessoas que o mantinham em xeque, por terem opiniões diferentes.



A estratégia é dissecada no livro Team of Rivals: The Political Genius of Abraham Lincoln ("Time de rivais: o gênio político de Abraham Lincoln", em tradução livre), da historiadora Doris Kearns Goodwin. E o fato de Obama estar seguindo a estratégia de Lincoln não passou despercebido: o livro de Doris saltou para o 12º lugar entre os mais vendidos da Amazon, embora tenha sido lançado em 2005. Deve ter muito candidato a um posto no governo Obama tentando aprender mais sobre o estilo do chefe.



Em janeiro, em uma entrevista na rede de TV CBS, Obama disse que "Time de Rivais" seria um de seus livros essenciais caso ele vencesse a eleição. O livro é uma biografia de Lincoln, na qual a historiadora Doris fala da capacidade política do presidente de atrair adversários para seu gabinete. É um estudo marcante sobre liderança. Lincoln era confiante o suficiente para ter a seu lado essas vozes discordantes, ouvir o povo americano e tirar as pessoas de sua zona de conforto. "Parte do que eu quero fazer como presidente é tirar as pessoas de sua zona de conforto", disse Obama.



Para completar as semelhanças que a equipe de Obama gosta de alardear, Lincoln era de Illinois, onde Obama construiu sua carreira política. No calor da campanha, todos os rivais de Obama reservaram palavras nada elogiosas para o próximo presidente. Joe Biden disse que ele não tinha experiência para ser comandante da nação.



Encontro com McCain



No entanto, agora Obama quer virar a página da campanha e usar a habilidade desses políticos. Muitos analistas dizem que McCain voltou a ser "o velho McCain" em seu elegante discurso de concessão, abrindo as portas para uma reconciliação entre os dois. McCain sempre foi um rebelde no Senado e é especialista em trabalhar em conjunto com os democratas, o que será muito útil para o governo Obama. Os dois concordam, inclusive, em algumas questões, como medidas para combater o aquecimento global e reforma da lei de imigração, fonte de resistência dos republicanos.



Para aprovar o pacote de estímulo fiscal antes do final do ano, Obama poderia usar a liderança de McCain no Senado. Afinal, até o ano que vem, os democratas têm uma maioria apertada no Senado (51 a 49) e, agora que Obama renunciou ao cargo, está ainda mais difícil de chegar aos 60 votos necessários para aprovar leis.



(Com Patrícia Campos Mello, de O Estado de S. Paulo)
Vitor mango
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Ter Nov 18, 2008 9:19 am

FALTA VASCULHAR as FINANCAS de CLINTON!!
RONALDO ALMEIDA
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