A ex-chefe do Mossad, Tamir Pardo, afirmou na terça-feira que a ocupação israelense

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A ex-chefe do Mossad, Tamir Pardo, afirmou na terça-feira que a ocupação israelense eo conflito com os palestinos são a única ameaça existencial que enfrenta Israel.



"Israel optou por não escolher, esperando que o conflito se resolva - talvez os árabes desapareçam, talvez algum milagre cósmico aconteça", disse Pardo em uma conferência no Colégio Acadêmico de Netanya. "Um dia nos tornaremos um estado binacional porque será impossível desatar o nó gordiano entre os dois povos. Essa não é a maneira de decidir. "

Pardo afirmou: "Israel tem uma ameaça existencial. É uma bomba de tempo. Escolhemos colocar a cabeça na areia, criando uma variedade de ameaças externas. Um número quase idêntico de judeus e muçulmanos residem entre o mar eo Jordão. Os residentes não-judeus da Judéia e Samaria vivem sob ocupação. Esta é a definição de Israel, não a minha. A lei neste território é como nós o fizemos, um sistema de justiça militar que está sujeito à autoridade das Forças de Defesa de Israel ".

Ele disse que apesar da retirada total de Gaza, a responsabilidade pelo território permanece nas mãos de Israel. "Israel é responsável pela situação humanitária, e este é o lugar com o maior problema do mundo hoje", disse ele.

Pardo acrescentou: "Israel deve lidar com a realidade demográfica e [decidir] qual estado queremos ser. A vida com fatos alternativos abriga um desastre para a visão sionista. A chave para salvar o estado requer liderança corajosa. "



No entanto, o atual chefe do Mossad, Yossi Cohen, disse à conferência que o Irã é a principal ameaça de Israel. O Irã não desistiu de suas ambições nucleares, e está tentando influenciar e moldar o Oriente Médio, disse Cohen.

"Enquanto o regime do aiatolá existir, o Irã será o principal desafio para o estabelecimento de segurança, com ou sem o acordo nuclear", afirmou.

O chefe das FDI, Gadi Eisenkot, disse que o "principal desafio" para o exército israelense é o Hezbollah, que opera no Líbano e na Síria.
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