Donald Trump de declarar Jerusalém como a capital de Israel,

por **Vitor mango** Dom Jan 07, 2018 2:32 pm

Vitor Vulgo

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WASHINGTON - Na sequência da decisão de Donald Trump de declarar Jerusalém como a capital de Israel, quando os líderes palestinos começaram a descartar sua administração como um árbitro sério da paz, os altos funcionários da Ala Oeste e o Edifício do Escritório Executivo nas proximidades tomaram uma decisão: prosseguirão com uma enxurrada de reuniões agendadas agendadas sobre seu plano para a paz no Oriente Médio como se nada tivesse mudado.
A "equipe da paz" da Casa Branca trabalhou por um ano para construir uma delicada confiança com os palestinos, comprometida praticamente durante a noite por uma série de decisões dramáticas feitas pelo próprio presidente. O movimento de Trump em Jerusalém veio aos EUA, ameaçando a Autoridade Palestina com o fechamento de seus escritórios em Washington. Agora, o comandante em chefe temperamental ameaçava as cortes de ajuda, a menos que Ramallah começasse a mostrar-lhe algum respeito.
Jared Kushner, o genro de Trump e o conselheiro sênior, e Jason Greenblatt, seu representante especial para negociações internacionais, se recusaram a permitir que uma série de confrontações com a PA afetassem seu plano de paz - um documento de trabalho que produziu centenas de páginas de idéias, e que, pela primeira vez, incluirá propostas lideradas pelos EUA abordando as questões mais espinhosas do conflito israelo-palestino.
Kushner e Greenblatt acreditam que podem isolar sua iniciativa de paz de uma crise diplomática com a PA - e que o plano, uma vez apresentado, atrairá seu rosto para os palestinos e o mundo árabe em geral, anulando efetivamente sua resposta irritada com a decisão de Jerusalém.
"Talvez em um nível pessoal, eles estão bravos conosco", disse um funcionário da Casa Branca à The Jerusalem Post nesta semana. "Eles estão tentando fazer parecer que perdemos credibilidade. Mas um processo de paz e uma conclusão credível para esse processo não podem acontecer sem os EUA - eles sabem disso. E uma vez que o plano é revelado, ele falará por em si mesmo ".
Cada batalha com os palestinos no último mês - sobre o destino da cidade antiga, ação nas Nações Unidas e o futuro da assistência dos EUA - foi liderada pessoalmente pelo presidente. Foi uma entrada caracteristicamente combativa para Trump no conflito. Funcionários da administração disseram que seus movimentos em Jerusalém e suas ameaças em relação à ajuda palestina não foram orquestrados ou dirigidos pela equipe de paz no Oriente Médio - eles não fazem parte de sua estratégia para iniciar negociações diretas - mas sim foram genuinamente na iniciativa de Trump.
Kushner e Greenblatt - que conheciam Trump por mais de uma década - não foram apanhados completamente desprevenidos pelo comportamento de Trump ou por seus tweets, todos os quais foram baseados em discussões com sua equipe de política externa. "Em última análise, a estratégia vem do presidente, não o contrário - trabalhamos para ele", disse o alto funcionário.
E, no entanto, esses tweets causaram grande preocupação entre a liderança palestina, o que não pode determinar se o Trump está recebendo um mau conselho de seus assessores ou se um bom conselho é ignorado.
"É muito claro para nós que os tweets da Trump estão se tornando uma política externa. É verdade que eles fazem parte de sua personalidade e psicologia, mas a realidade desses tweets é que eles formam a política externa dos EUA", disse Ahmad Majdalani, um executivo da OLP Membro do comitê e confidente do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
Trump escreveu na semana passada no Twitter que os palestinos não estão interessados em discutir um acordo com Israel e não reconhecem os "CENTENOS DE MILHÕES DE DÓLARES" na ajuda dos EUA que recebem todos os anos, depois que Abbas disse que Trump, com sua decisão de Jerusalém, tinha renunciou ao seu papel de