Portugueses são os maiores consumidores de carne de aves
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Portugueses são os maiores consumidores de carne de aves
Portugueses são os maiores consumidores de carne de aves
Cada português consome em média 30 quilos de frango por ano, o que coloca Portugal em primeiro lugar na União Europeia no consumo de carne de aves, apesar das crises que pontualmente abalam o sector
Dados da Direcção-Geral de Veterinária (DGV) avançados à agência Lusa indicam que «o nível de consumo da carne de aves em Portugal é o mais elevado entre os países da União Europeia», representando a carne de frango uma fatia superior a 90 por cento dessa taxa de consumo.
O sector avícola foi abalado nos últimos anos pela crise dos nitrofuranos (substância cancerígena proibida) e da gripe das aves.
Recentemente foi divulgado um estudo da associação de consumidores DECO que revelava que há falta de higiene e um nível de contaminação elevado nos frangos embalados e a granel.
Várias entidades contactadas pela Lusa garantiram que a carne de frango é segura e alvo de controlo sanitário por parte da Direcção-Geral de Veterinária.
No ano passado, a DGV realizou acções de controlo em 113 explorações de perus, 564 de galinhas e 65 de aves cinegéticas em cativeiro, inspeccionou 43 matadouros de aves e 40 salas de corte e embalagem de carnes de aves e encerrou temporariamente quatro explorações avícolas como medida de combate à gripe aviária.
Inspeccionou ainda no momento do abate cerca de 200 milhões de aves (frangos, galinhas, perus e codornizes), das quais cerca de 400 mil (0,2 por cento) foram reprovadas para consumo.
«Nem tudo poderá ser controlado a 100 por cento, porque não há risco zero, mas no consumo de carne de aves eu creio que a população pode estar perfeitamente segura», disse à Lusa o bastonário da Ordem dos Veterinários, Sameiro Sousa.
Esta opinião é sustentada pelo presidente da Federação de Comerciantes de Carne, Jacinto Bento: «O frango português é muito saudável contrariamente ao que se diz» e «pode ser consumido à vontade sem qualquer problema».
«Eu não coloco o frango em desfavor em relação a outros alimentos, nem acho que os consumidores tenham que ter mais medo, do ponto de vista da segurança alimentar, do consumo de frango do que de outros alimentos», acrescentou, por seu turno, a presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas, Alexandra Bento.
Para o bastonário da Ordem dos Veterinários, a preferência dos portugueses pelo frango - a seguir à carne de porco (cerca de 41 quilos por habitante/ano) - demonstra que os consumidores têm «confiança na carne de aves» e nos ovos, cujo consumo médio anual é de 180 por habitante.
O preço acessível do frango, a «mania» das dietas - uma vez que é uma carne pobre em calorias e rica em proteínas - e a fácil confecção tornaram esta carne um dos produtos eleitos para estar à mesa dos portugueses.
Há ainda consumidores que preferem o frango do campo, que é criado ao ar livre, alimentado com rações com um mínimo de 70 por cento de cereais e cuja produção e abate é controlado de forma específica pelas autoridades.
O que distingue o frango do campo do frango industrial é a alimentação, mas também o tempo de vida: os primeiros são abatidos ao fim de 81 dias de criação, enquanto os outros ao fim de 38, 40 dias, explicou à Lusa o director-geral da Associação Nacional dos Centros de Abate e Indústrias Transformadoras de Carne de Aves (Ancave), Manuel Lima.
«Começou por ser um nicho de mercado, mas o consumidor tem mostrado alguma apetência por esta carne», cuja produção em Portugal ainda não ultrapassa os cinco por cento da quota de mercado, enquanto na UE ronda dos 10%, sublinhou.
Lusa / SOL
Cada português consome em média 30 quilos de frango por ano, o que coloca Portugal em primeiro lugar na União Europeia no consumo de carne de aves, apesar das crises que pontualmente abalam o sector
Dados da Direcção-Geral de Veterinária (DGV) avançados à agência Lusa indicam que «o nível de consumo da carne de aves em Portugal é o mais elevado entre os países da União Europeia», representando a carne de frango uma fatia superior a 90 por cento dessa taxa de consumo.
O sector avícola foi abalado nos últimos anos pela crise dos nitrofuranos (substância cancerígena proibida) e da gripe das aves.
Recentemente foi divulgado um estudo da associação de consumidores DECO que revelava que há falta de higiene e um nível de contaminação elevado nos frangos embalados e a granel.
Várias entidades contactadas pela Lusa garantiram que a carne de frango é segura e alvo de controlo sanitário por parte da Direcção-Geral de Veterinária.
No ano passado, a DGV realizou acções de controlo em 113 explorações de perus, 564 de galinhas e 65 de aves cinegéticas em cativeiro, inspeccionou 43 matadouros de aves e 40 salas de corte e embalagem de carnes de aves e encerrou temporariamente quatro explorações avícolas como medida de combate à gripe aviária.
Inspeccionou ainda no momento do abate cerca de 200 milhões de aves (frangos, galinhas, perus e codornizes), das quais cerca de 400 mil (0,2 por cento) foram reprovadas para consumo.
«Nem tudo poderá ser controlado a 100 por cento, porque não há risco zero, mas no consumo de carne de aves eu creio que a população pode estar perfeitamente segura», disse à Lusa o bastonário da Ordem dos Veterinários, Sameiro Sousa.
Esta opinião é sustentada pelo presidente da Federação de Comerciantes de Carne, Jacinto Bento: «O frango português é muito saudável contrariamente ao que se diz» e «pode ser consumido à vontade sem qualquer problema».
«Eu não coloco o frango em desfavor em relação a outros alimentos, nem acho que os consumidores tenham que ter mais medo, do ponto de vista da segurança alimentar, do consumo de frango do que de outros alimentos», acrescentou, por seu turno, a presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas, Alexandra Bento.
Para o bastonário da Ordem dos Veterinários, a preferência dos portugueses pelo frango - a seguir à carne de porco (cerca de 41 quilos por habitante/ano) - demonstra que os consumidores têm «confiança na carne de aves» e nos ovos, cujo consumo médio anual é de 180 por habitante.
O preço acessível do frango, a «mania» das dietas - uma vez que é uma carne pobre em calorias e rica em proteínas - e a fácil confecção tornaram esta carne um dos produtos eleitos para estar à mesa dos portugueses.
Há ainda consumidores que preferem o frango do campo, que é criado ao ar livre, alimentado com rações com um mínimo de 70 por cento de cereais e cuja produção e abate é controlado de forma específica pelas autoridades.
O que distingue o frango do campo do frango industrial é a alimentação, mas também o tempo de vida: os primeiros são abatidos ao fim de 81 dias de criação, enquanto os outros ao fim de 38, 40 dias, explicou à Lusa o director-geral da Associação Nacional dos Centros de Abate e Indústrias Transformadoras de Carne de Aves (Ancave), Manuel Lima.
«Começou por ser um nicho de mercado, mas o consumidor tem mostrado alguma apetência por esta carne», cuja produção em Portugal ainda não ultrapassa os cinco por cento da quota de mercado, enquanto na UE ronda dos 10%, sublinhou.
Lusa / SOL
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