Congressista desliga na cara de Obama por temer trote

Congressista desliga na cara de Obama por temer trote


Ileana Ros-Lehtinen (AP)
Foram necessárias três ligações para que Ileana atendesse Obama
A congressista norte-americana Ileana Ros-Lehtinen pensou estar tomando um trote na última quarta-feira quando um homem com uma voz igual à de Barack Obama a ligou. Temendo estar caindo em uma brincadeira, ela desligou o telefone.

Mas, na verdade, o homem que estava do outro lado da linha era realmente o presidente eleito dos Estados Unidos, que estava ligando para a congressista republicana da Flórida para parabenizá-la por sua reeleição e dizer que esperava contar com sua ajuda na Comissão de Relações Internacionais da Câmara dos Representantes.

Foram necessários mais dois telefonemas, um do chefe de gabinete de Obama, Rahm Emanuel, e outro de um membro de seu partido para que ela se convencesse de que o presidente eleito queria falar com ela.

“Eu pensei que fosse uma dessa rádios do sul da Flórida passando um incrível e elaborado trote em mim”, disse a congressista ao jornal Miami Herald.

“Ele já pegaram Hugo Chávez e outros com seus truques. Na hora eu pensei: 'eu não vou cair'”.

Imitação

Durante a primeira ligação, do próprio presidente eleito, ela chegou a dizer que não cairia na brincadeira e que a imitação dele era melhor que a que o ator Fred Armisen faz de Obama no Saturday Night Live, um popular programa de humor dos EUA.

Ela também desligou quando recebeu a ligação do chefe de gabinete de Obama, Rahm Emanuel, logo depois.

Foi necessário que seu colega de partido, o congressista Howard Berman, a ligasse para que ela finalmente atendesse Obama.

“Eu pedi que Howard contasse uma 'piada interna' que fazemos na Câmara dos Representantes para me convencer de que era mesmo ele. Só então me dei conta de que não era brincadeira”.

Esclarecido o caso, Obama ligou novamente para ela. Segundo a congressista, ele se divertiu com o incidente.

“Ele riu bastante e disse que em Chicago eles também fazem isso sempre. Ele ainda afirmou não me culpar por ser cética”.

Segundo a congressista, os dois então discutiram relações internacionais.