Vagueando na Notícia


Participe do fórum, é rápido e fácil

Vagueando na Notícia
Vagueando na Notícia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

«Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães

3 participantes

Ir para baixo

«Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães Empty «Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães

Mensagem por Vitor mango Qua Dez 17, 2008 2:30 am

«Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades»
Por Manuel. A. Magalhães
Alegre clarificou que não decidiu ainda romper com o seu partido, mas também disse querer construir uma nova política de esquerda, «dentro ou fora do PS». O seu futuro «não é programável», avisou, afirmando que «as grandes decisões são muitas vezes antecedidas de grandes ambiguidades»


«Não sou politicamente um aventureiro, mas se chegar à conclusão de que o PS não está a cumprir as suas responsabilidades, eu saberei assumir as minhas» , disse Manuel Alegre, na entrevista que deu à SIC-Notícias, esta terça-feira, à noite, na qual pretendeu esclarecer as dúvidas deixadas após a sua intervenção no Encontro das Esquerdas.

Questionado sobre se lhe têm pedido que avance com um novo projecto político, respondeu: «Claro que sim. Mas eu não estou a dizer que vou fazer isso». Se não o afirma agora, Alegre também não exclui possibilidades futuras e diz que os passos importantes levam tempo a preparar.

«As grandes decisões são muitas vezes antecedidas de grandes ambiguidades. Eu sei o que quero» , disse, esta terça-feira na entrevista à SIC-Notícias, dois dias depois do discurso que proferiu no final de um fórum sobre democracia e serviços públicos, que encheu a Aula Magna em Lisboa, e contou com a participação de Francisco Louçã, Ana Drago e outros dirigentes do BE, militantes e deputados do PS, renovadores comunistas e independentes de esquerda.

Certo é que a reflexão iniciada em Junho no Teatro da Trindade, e continuada agora, «é um movimento que não vai parar», disse Alegre, sublinhando o seu compromisso com uma alternativa política que defenda os serviços públicos e rompa com «o bloco central de interesses».

«Eu nunca fugi àquilo que considero ser a minha responsabilidade cívica» e de «homem de esquerda», reiterou, criticando o Governo. «O PS mudou de posição. É preciso reconstruir a esquerda dentro ou fora do PS, não tenho medo de dizê-lo», disse ainda, esclarecendo que não é obrigatório que seja «protagonista» de uma nova solução política.

No seu caderno de encargos para o PS nas próximas legislativas, Alegre quer que o partido diga antes das eleições se vai negociar à esquerda ou com o CDS.

«Eu pressinto que não vai negociar à esquerda. Isso é muito grave. O centrismo é uma degenerescência do regime democrático. Tende a tornar-se num rotativismo entre dois partidos cada vez mais parecidos» , criticou.

Para que o PS não arrepie caminho e continue a ceder ao centro, contribui muito a actual crise no PSD. «Tal como está (o PSD) não vou alimentar a ilusão de mudanças», disse Alegre. Uma mudança de política poderá acontecer, «se o PS perder a maioria.... mas pode é ser tarde para o País».

Caso a solução não esteja no PS, Alegre terá dificuldades práticas para concretizar uma alternativa, admitiu. «A lei obriga a formação de partidos» e um movimento cívico não pode por lei ir a votos nas legislativas.

«É um erro. É um erro» , repetiu, lembrando que foi a cedência do PS à «lógica aparelhística» que alimentou a sua candidatura presidencial independente, permitindo que esta obtivesse mais de um milhão de votos.

Nova aventura presidencial não está nos seus planos imediatos, mas uma vez mais, Alegre não fechou portas. O futuro «não é programável», ao contrário «do que pensa» Marcelo Rebelo de Sousa, disse, sorrindo.

A procupação do dirigente histórico do PS com um eleitorado de Esquerda que não se revê neste partido é grande. «Há uma coisa dramática, é que há muita gente que não tem, não sabe, em quem votar», disse, referindo a sua experiência nas conversas com cidadãos anónimos.

Mais do que José Sócrates, o problema é a «falta de debate ideológico» e a «crise de identidade» do partido. «Há muita gente que entrou para o PS que não sabe o que é ser socialista», acusou. A esses militantes «falta formação e cultura para ser de esquerda».

«O partido pode deixar de ter a sua razão de ser quando se afasta da sua base social. Não é a primeira vez que isso acontece» , disse, referindo várias vezes durante a entrevista o perigo de propagação da «revolta social» que neste momento atinge a Grécia.

«Sou um homem do PS. Mas a minha casa são aqueles que sofrem» , disse, referindo os desempregados e os professores descontentes. «Muitos destes nunca mais votam no PS, como disse o meu camarada António Costa, não posso ser insensível a isso», afirmou na entrevista, esta terça-feira, na SIC-Notícias.

Respondendo aos que o criticam por se juntar ao BE, para atacar o Governo, Alegre lembrou que tem dado a cara nos congressos e que disputou a liderança a Sócrates. «Eu tentei, mas nada mudou».

Outros, porém, têm tido falta de comparência, apontou. «Há gente mais nova que podia ir lá. Mas sei que não é fácil, com o aparelho todo alinhado».

manuel.a.magalhaes@sol.pt
Vitor mango
Vitor mango

Pontos : 117548

Ir para o topo Ir para baixo

«Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães Empty Re: «Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães

Mensagem por Vitor mango Qua Dez 17, 2008 2:36 am

«Eu pressinto que não vai negociar à esquerda. Isso é muito grave. O centrismo é uma degenerescência do regime democrático. Tende a tornar-se num rotativismo entre dois partidos cada vez mais parecidos» , criticou.

Compreendo o gaguejo do poeta mas o cenario politico é este

O Mundo em bancarrota e cada qual a salvar o cacau
Em Portugal o PSD á procura de uma cola e dos bocados para unir
O PCP a meter mais naftalina por causa das traças O CDS a ter um lugar vago no taxi
O PS a olhar a BANDITAGEM DOS BANDIDOS DO CACAU QUE FIZERAM E COMETERAM OS MAIS GORDOS DESVIOS QUE SE CONHECEM DA HISTORIA DE pORTUGAL ( Salvo o das notas de 500 paus do REIS )

O que quer o Alegre
Um acordo com o Louça irrespossavel como deve ser um partideto algures na franja social ?

Oh Manel tem juizo pá ...nãO VÁS LA ...TUDO NAO PASSA DE UMA DOR DE **** POR CAUISA DAS dIOXINAS E SOUZELAS

mANELLLLLLLLLLLLLLLLL ...FOI O mANGO QUE LEVOU PARA sOUZELAS A 1ª FABRICA PARA sOUZELAS ...A siaf DE UMA MULTI SUECA ...FUI EU PÁ

pORRA MAS O LOUÇÃ A PARTIDAR
Vitor mango
Vitor mango

Pontos : 117548

Ir para o topo Ir para baixo

«Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães Empty Re: «Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães

Mensagem por O dedo na ferida Qua Dez 17, 2008 2:47 am

Vitor mango escreveu:«Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades»
Por Manuel. A. Magalhães
Alegre clarificou que não decidiu ainda romper com o seu partido, mas também disse querer construir uma nova política de esquerda, «dentro ou fora do PS». O seu futuro «não é programável», avisou, afirmando que «as grandes decisões são muitas vezes antecedidas de grandes ambiguidades»


«Não sou politicamente um aventureiro, mas se chegar à conclusão de que o PS não está a cumprir as suas responsabilidades, eu saberei assumir as minhas» , disse Manuel Alegre, na entrevista que deu à SIC-Notícias, esta terça-feira, à noite, na qual pretendeu esclarecer as dúvidas deixadas após a sua intervenção no Encontro das Esquerdas.

Questionado sobre se lhe têm pedido que avance com um novo projecto político, respondeu: «Claro que sim. Mas eu não estou a dizer que vou fazer isso». Se não o afirma agora, Alegre também não exclui possibilidades futuras e diz que os passos importantes levam tempo a preparar.

«As grandes decisões são muitas vezes antecedidas de grandes ambiguidades. Eu sei o que quero» , disse, esta terça-feira na entrevista à SIC-Notícias, dois dias depois do discurso que proferiu no final de um fórum sobre democracia e serviços públicos, que encheu a Aula Magna em Lisboa, e contou com a participação de Francisco Louçã, Ana Drago e outros dirigentes do BE, militantes e deputados do PS, renovadores comunistas e independentes de esquerda.

Certo é que a reflexão iniciada em Junho no Teatro da Trindade, e continuada agora, «é um movimento que não vai parar», disse Alegre, sublinhando o seu compromisso com uma alternativa política que defenda os serviços públicos e rompa com «o bloco central de interesses».

«Eu nunca fugi àquilo que considero ser a minha responsabilidade cívica» e de «homem de esquerda», reiterou, criticando o Governo. «O PS mudou de posição. É preciso reconstruir a esquerda dentro ou fora do PS, não tenho medo de dizê-lo», disse ainda, esclarecendo que não é obrigatório que seja «protagonista» de uma nova solução política.

No seu caderno de encargos para o PS nas próximas legislativas, Alegre quer que o partido diga antes das eleições se vai negociar à esquerda ou com o CDS.

«Eu pressinto que não vai negociar à esquerda. Isso é muito grave. O centrismo é uma degenerescência do regime democrático. Tende a tornar-se num rotativismo entre dois partidos cada vez mais parecidos» , criticou.

Para que o PS não arrepie caminho e continue a ceder ao centro, contribui muito a actual crise no PSD. «Tal como está (o PSD) não vou alimentar a ilusão de mudanças», disse Alegre. Uma mudança de política poderá acontecer, «se o PS perder a maioria.... mas pode é ser tarde para o País».

Caso a solução não esteja no PS, Alegre terá dificuldades práticas para concretizar uma alternativa, admitiu. «A lei obriga a formação de partidos» e um movimento cívico não pode por lei ir a votos nas legislativas.

«É um erro. É um erro» , repetiu, lembrando que foi a cedência do PS à «lógica aparelhística» que alimentou a sua candidatura presidencial independente, permitindo que esta obtivesse mais de um milhão de votos.

Nova aventura presidencial não está nos seus planos imediatos, mas uma vez mais, Alegre não fechou portas. O futuro «não é programável», ao contrário «do que pensa» Marcelo Rebelo de Sousa, disse, sorrindo.

A procupação do dirigente histórico do PS com um eleitorado de Esquerda que não se revê neste partido é grande. «Há uma coisa dramática, é que há muita gente que não tem, não sabe, em quem votar», disse, referindo a sua experiência nas conversas com cidadãos anónimos.

Mais do que José Sócrates, o problema é a «falta de debate ideológico» e a «crise de identidade» do partido. «Há muita gente que entrou para o PS que não sabe o que é ser socialista», acusou. A esses militantes «falta formação e cultura para ser de esquerda».

«O partido pode deixar de ter a sua razão de ser quando se afasta da sua base social. Não é a primeira vez que isso acontece» , disse, referindo várias vezes durante a entrevista o perigo de propagação da «revolta social» que neste momento atinge a Grécia.

«Sou um homem do PS. Mas a minha casa são aqueles que sofrem» , disse, referindo os desempregados e os professores descontentes. «Muitos destes nunca mais votam no PS, como disse o meu camarada António Costa, não posso ser insensível a isso», afirmou na entrevista, esta terça-feira, na SIC-Notícias.

Respondendo aos que o criticam por se juntar ao BE, para atacar o Governo, Alegre lembrou que tem dado a cara nos congressos e que disputou a liderança a Sócrates. «Eu tentei, mas nada mudou».

Outros, porém, têm tido falta de comparência, apontou. «Há gente mais nova que podia ir lá. Mas sei que não é fácil, com o aparelho todo alinhado».

manuel.a.magalhaes@sol.pt

Ouvi Alegre com atenção. E, a ideia que ele me transmitiu foi a de um homem completamente deslocado no tempo. Fala como se a militância partidária, que no tempo dele (e no meu) se fazia em tertúlias fechadas e clandestinas (logo com um grau de empenhamento total), nas conversas sussurradas nos cafés, com as trocas por debaixo da mesa de livros proibidos, ainda existisse. Depois havia as escolas, universidades, que marcavam intelectualmente quem lá entrava. Respirava-se lá um ambiente conspirativo que envolvia todos. Hoje, MA não consegue ver, tudo mudou. Não há cafés, não há a cumplicidade que a repressão nauralmente criava, o diálogo é sincopado através de SMS, as universiades são lugares de passagem, o mais rápido possível, lixando o colega porque a competição é feroz. Mas MA continua a pensar que está em Coimbra, de capa e batina a fazer versos para o Adriano. E, nem se apercebeu que o mundo económico tem novas regras na contratação do trabalho completamente diferentes que as obsoletas do seu tempo, até porque quando há melhor, deslocalizam-se para melhores condições. Que a sustentabilidade do Social está em perigo com o aumento da esperança de vida, com a baixa acentuada de demografia e com o preço exponencial de novos tratamentos de doenças que dantes não eram sequer tratadas.

Foi a ideia que me ficou ontem de MA. Um regresso ao passado. Ideológico e económico.
O dedo na ferida
O dedo na ferida

Pontos : 0

Ir para o topo Ir para baixo

«Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães Empty Re: «Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães

Mensagem por O dedo na ferida Qua Dez 17, 2008 3:38 am

Anarca escreveu:«Eu esperava que Alegre fosse, agora, o tal homem livre de que se fala nos poemas. O homem das causas numa época com falta delas. Mas Alegre, traído e atropelado por um PS sem memória, interesseiro e mercantil, nada pôde e nada quis contra a vaidade do pai Soares e a passadeira do Sócrates filho. Manuel faz birra, mas come a sopa. Da panela.»
(Miguel Carvalho, in Visão)

De um ponto de vista poético, Miguel Carvalho expõe bem. O elogio ao homem de causas quando as mesmas escasseiam, cala fundo. Mas nessas intervenções todas nunca me dizem como é que o "mercantil" se resolve. É fácil denunciar. Mas que existe, existe. É como acusar determinadas medidas de economicistas. E são. Mas o problema económico também é uma realidade. O deve e o haverzinho. É chato. Cheira a anti-poesia, mas, repito, existe. Resumindo: a poesia é bonita mas não chega. E a parte que não chega nunca é explicada por Alegre, Miguel Carvalho e outros...
O dedo na ferida
O dedo na ferida

Pontos : 0

Ir para o topo Ir para baixo

«Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães Empty Re: «Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães

Mensagem por RONALDO ALMEIDA Qua Dez 17, 2008 8:06 am

Eles estao assustados!!!!!!!!!!!!!!!! Laughing Laughing Laughing sabem QUE NAO CONTROLAM O poeta E QUE ESTE os PODE LIXAR!!! Laughing Laughing Laughing
RONALDO ALMEIDA
RONALDO ALMEIDA

Pontos : 10367

Ir para o topo Ir para baixo

«Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães Empty Re: «Não sou um aventureiro, mas assumirei as minhas responsabilidades» Por Manuel. A. Magalhães

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos