Nobel da Economia acredita que crise está longe do fim
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Nobel da Economia acredita que crise está longe do fim
Nobel da Economia acredita que crise está longe do fim
27.12.2008 - 10h57
Por Lusa, PÚBLICO
Bob Strong/Reuters
O economista considerou que o Presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, não terá uma tarefa fácil no futuro imediato
O economista Paul Krugman, mais recente prémio Nobel da Economia, acredita que o fim da actual crise está "distante" e antevê o surgimento de novos escândalos financeiros como o de Bernard Madoff e de mais nacionalizações de bancos.
Em entrevista à rádio espanhola Cadena Ser, Paul Krugman afirma que "a crise é pior do que inicialmente pensado" e acredita que a actual crise será a pior desde a depressão de 1932.
O Nobel da Economia considerou ainda muito provável a revelação de novos escândalos como a fraude de 50 mil milhões de dólares (35,6 mil milhões de euros) de Bernard Madoff. "Quase de certeza que vamos ver mais situações deste tipo, porque quando a casa cai encontram-se esqueletos nos armários", afirmou.
Paul Krugman descreveu ainda como "necessária" a decisão da baixa das taxas de juro pela Reserva Federal dos Estados Unidos para um intervalo entre 0 e 0,25 por cento, afirmando que "a melhor forma de evitar uma depressão deste tipo é responder cedo e com agressividade".
O economista considerou ainda que o Presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, não terá uma tarefa fácil no futuro imediato e mostrou a sua preocupação quanto à rapidez da aplicação do pacote de medidas avançadas por Obama para revitalizar o mercado de trabalho e criar emprego. "É muito difícil implementar um programa deste tipo em menos de seis meses", disse.
Paul Krugman acredita também que a administração de George W. Bush não tem ajudado muito na resolução dos problemas e considera que Bush não foi um bom Presidente "nem do ponto de vista económico, nem de qualquer outro ponto de vista".
O Nobel da Economia tinha já dito, a 8 de Dezembro, que o mundo corre o risco de sofrer pelo menos durante os próximos três anos o efeito da turbulência financeira. "É admissível que a economia mundial se continue a contrair (...) mesmo para além de 2011", alertou, numa conferência de imprensa dada em Estocolmo.
Relativamente ao mercado imobiliário, não escondeu que "poderá ainda cair 10 a 15 por cento", segundo as estimativas mais recentes.
27.12.2008 - 10h57
Por Lusa, PÚBLICO
Bob Strong/Reuters
O economista considerou que o Presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, não terá uma tarefa fácil no futuro imediato
O economista Paul Krugman, mais recente prémio Nobel da Economia, acredita que o fim da actual crise está "distante" e antevê o surgimento de novos escândalos financeiros como o de Bernard Madoff e de mais nacionalizações de bancos.
Em entrevista à rádio espanhola Cadena Ser, Paul Krugman afirma que "a crise é pior do que inicialmente pensado" e acredita que a actual crise será a pior desde a depressão de 1932.
O Nobel da Economia considerou ainda muito provável a revelação de novos escândalos como a fraude de 50 mil milhões de dólares (35,6 mil milhões de euros) de Bernard Madoff. "Quase de certeza que vamos ver mais situações deste tipo, porque quando a casa cai encontram-se esqueletos nos armários", afirmou.
Paul Krugman descreveu ainda como "necessária" a decisão da baixa das taxas de juro pela Reserva Federal dos Estados Unidos para um intervalo entre 0 e 0,25 por cento, afirmando que "a melhor forma de evitar uma depressão deste tipo é responder cedo e com agressividade".
O economista considerou ainda que o Presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, não terá uma tarefa fácil no futuro imediato e mostrou a sua preocupação quanto à rapidez da aplicação do pacote de medidas avançadas por Obama para revitalizar o mercado de trabalho e criar emprego. "É muito difícil implementar um programa deste tipo em menos de seis meses", disse.
Paul Krugman acredita também que a administração de George W. Bush não tem ajudado muito na resolução dos problemas e considera que Bush não foi um bom Presidente "nem do ponto de vista económico, nem de qualquer outro ponto de vista".
O Nobel da Economia tinha já dito, a 8 de Dezembro, que o mundo corre o risco de sofrer pelo menos durante os próximos três anos o efeito da turbulência financeira. "É admissível que a economia mundial se continue a contrair (...) mesmo para além de 2011", alertou, numa conferência de imprensa dada em Estocolmo.
Relativamente ao mercado imobiliário, não escondeu que "poderá ainda cair 10 a 15 por cento", segundo as estimativas mais recentes.
Viracopos- Pontos : 580
Re: Nobel da Economia acredita que crise está longe do fim
Paul Krugman acredita também que a administração de George W. Bush não tem ajudado muito na resolução dos problemas e considera que Bush não foi um bom Presidente "nem do ponto de vista económico, nem de qualquer outro ponto de vista".
olha olha a novidade
Viracopos- Pontos : 580
Re: Nobel da Economia acredita que crise está longe do fim
Nao precisa de ser um PREMIO NOBEL para saber!!! Ate o meu filho de 11 Anos sabe disso!! Ate o meu JARDINEIRO!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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