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Mensagem por O dedo na ferida Qui Jan 15, 2009 7:40 am

OGMA
Trabalhadores cancelam protesto pelas ruas de Alverca devido ao mau tempo


2009-01-15, 14h30

Lisboa, 15 Jan (Lusa) -- A marcha que os trabalhadores das OGMA tinham planeado realizar hoje à tarde pelas ruas de Alverca, em protesto contra a administração da empresa, foi cancelada devido à chuva.

"Não há condições, devido ao mau tempo, para fazermos o protesto. Vamos marcar um outro plenário onde discutiremos o que fazer", disse à Lusa Ricardo Costa, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores dos Estabelecimentos Fabris das Forças Armadas (STEFFAS).

Na semana passada mais de 200 trabalhadores também já se tinham concentrado em frente às instalações das OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico) em protesto "contra a postura arrogante e prepotente da administração que não responde às propostas dos trabalhadores", disse hoje Ricardo Costa.

Em causa estão as licenças e as faltas ao serviço que segundo os trabalhadores têm vindo a ser reduzidas.

"Nós até apresentámos uma proposta que reduzia as horas que podíamos tirar mas nem a essa solução responderam, tomam as decisões de forma unilateral", sustentou o representante dos trabalhadores.

Segundo Ricardo Costa a empresa está a retirar " 75 horas por ano aos trabalhadores".

"A proposta que o sindicato apresentou à administração (e aprovada em plenário) consiste numa redução desse 'plafond' de tempo para 35 horas e que fossem acrescentados mais três dias úteis às férias dos trabalhadores", acrescentou Ricardo Costa, frisando que "havia aqui uma cedência de um conjunto de horas face ao que a administração colocava em cima da mesa".

"Fizemos uma concentração para tentar falar com a administração mas manteve a posição e não responde, por isso tínhamos decidido levar a luta para as ruas de Alverca", acrescentou Ricardo Costa.

Contactada hoje pela Lusa fonte das relações públicas da empresa disse que "a administração estranha a posição deste sindicato" alegando que se trata de uma "adequação à lei laboral do país".

"A empresa admitiu dificuldades como quebras de encomendas e quer proteger os postos de trabalho e vê com espanto estas greves ao trabalho", adiantou.

De acordo com o documento a que a Lusa teve acesso na semana passada, na sequência da convocação de uma greve pelo STEFFAS, a OGMA afirma que "foi implementada, a partir de 01 de Janeiro último, uma directiva relativa a 'Licenças e faltas ao serviço' com vista à eliminação dos nove dias/ano de faltas remuneradas por motivos pessoais".

Em substituição, a empresa propõe que "até seis dias/ano a falta pode ser compensada em tempo de trabalho adicional remunerado", o que os trabalhadores contestam.

Os dois dias remunerados de falta por dádiva de sangue são agora substituídos por meio-dia remunerado por dádiva, refere o comunicado.

"Estas medidas agora implementadas visam adequar as normas da OGMA à legislação do país. Ainda assim, a regulamentação das faltas da OGMA permanece muito mais favorável do que resulta das leis laborais em vigor e do que é praticado na maioria das empresas concorrentes", argumenta a empresa.

A administração da OGMA refere ainda que "os encargos anualmente suportados pela empresa por absentismo chegam a um milhão de euros " sendo que "a taxa média de absentismo em 2008 chegou aos seis por cento (7,5 por cento só mão de obra directa), o dobro do normal nas empresas industriais do país e na região e 200 mil horas de trabalho perdidas ao ano".

A administração da OGMA justifica ainda a actual "retirada de direitos", segundo o STEFFAS, com "a dificuldade extrema, em função da actual crise para o sector como para toda a economia global".

As OGMA são uma sociedade anónima participada em 65 por cento pela Airholdings SPSG (setenta por cento do capital detido pela Embraer e trinta por cento pela EADS) e 35 por cento pelo Estado português, através da Empordef.

Com sede em Alverca, a empresa possui actualmente cerca de 1.637 trabalhadores.

Fonte: Agência LUSA

Têm que aprender com os jogadores do FCP. Ontém, na Madeira, não se via um palmo á frente do nariz... mas não desistiram.
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