Good luck, Mr President!
4 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Good luck, Mr President!
Good luck, Mr President!
[Publicado por Vital Moreira] na causa nossa
Provavelmente, nunca na história um Presidente norte-americano iniciou funções com tanto apoio e tanta esperança nos Estados Unidos -- e em todo o Mundo!
Para além do feito histórico de ser o primeiro afro-americano a chegar à Casa Branca, Obama traz consigo a promessa de mudar quase tudo para melhor, incluindo na resolução dos conflitos internacionais, no respeito do Direito internacional e dos direitos humanos, na cooperação e na solidariedade internacional, na luta contra as mudanças climáticas, na regulação da globalização financeira.
A primeira grande tarefa do novo Presidente consiste em restaurar a autoridade e a credibilidade política e moral dos Estados Unidos no mundo, que o seu antecessor desbaratou no unilateralismo, na guerra do Iraque, em Guantánamo, no desprezo pelas questões ambientais, na crise financeira e mesmo, porque não dizê-lo, na irrisão.
Para além das expectativas demasiado elevadas, Obama toma posse do cargo no meio de uma gravíssima recessão económica, que limitará enormemente a realização dos seus ambiciosos objectivos de política interna, bem como de política internacional.
Por isso, o novo Presidente não vai precisar somente de fidelidade aos seus princípios, de talento e de determinação, de uma boa equipa --, mas também de muita sorte. Oxalá ela não falte.
[Publicado por Vital Moreira] na causa nossa
Provavelmente, nunca na história um Presidente norte-americano iniciou funções com tanto apoio e tanta esperança nos Estados Unidos -- e em todo o Mundo!
Para além do feito histórico de ser o primeiro afro-americano a chegar à Casa Branca, Obama traz consigo a promessa de mudar quase tudo para melhor, incluindo na resolução dos conflitos internacionais, no respeito do Direito internacional e dos direitos humanos, na cooperação e na solidariedade internacional, na luta contra as mudanças climáticas, na regulação da globalização financeira.
A primeira grande tarefa do novo Presidente consiste em restaurar a autoridade e a credibilidade política e moral dos Estados Unidos no mundo, que o seu antecessor desbaratou no unilateralismo, na guerra do Iraque, em Guantánamo, no desprezo pelas questões ambientais, na crise financeira e mesmo, porque não dizê-lo, na irrisão.
Para além das expectativas demasiado elevadas, Obama toma posse do cargo no meio de uma gravíssima recessão económica, que limitará enormemente a realização dos seus ambiciosos objectivos de política interna, bem como de política internacional.
Por isso, o novo Presidente não vai precisar somente de fidelidade aos seus princípios, de talento e de determinação, de uma boa equipa --, mas também de muita sorte. Oxalá ela não falte.
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Good luck, Mr President!
Os trabalhos de Obama
20/01/09 00:01 | Pedro Adão e Silva do DE
Precisamos de um novo Keynes e de um novo Roosevelt, mais do que regressar a Keynes e a Roosevelt.
Inspirado na carta que John Maynard Keynes dirigiu a Franklin D. Roosevelt aquando da sua eleição, Paul Krugman escreveu uma carta aberta a Barack Obama. Os paralelismos são evidentes: enfrentamos uma crise que só tem paralelo com a "grande depressão" e as expectativas depositadas na nova administração norte-americana são comparáveis com o que se esperava de FDR. Mas será o caminho a percorrer idêntico ao de Roosevelt? Sim e não, é a resposta de Krugman.
A dimensão dos trabalhos que Obama enfrenta é clara: uma catástrofe iminente no mercado de trabalho. Outros presidentes já enfrentaram situações económicas muito complexas, mas no passado o essencial da gestão das respostas não dependia das administrações. Como recorda Krugman, nos últimos cinquenta anos a gestão macro-económica foi independente de quem ocupava a Casa Branca. Os sucessos e os insucessos dependeram no essencial do grupo de tecnocratas que dominou a Reserva Federal. A dimensão do falhanço de mercados que hoje enfrentamos, não só coloca apenas em causa a autonomia do Fed (e de instituições congéneres), como lhe retira legitimidade para enfrentar os problemas actuais.
Além do mais, os últimos meses têm revelado a ineficiência do Fed no uso de um dos instrumentos típicos de resposta às recessões: a baixa das taxas de juro. Neste momento, já se encontram próximas do zero e o recurso ao crédito continua muito baixo. Mais, com o clima depressivo e a ausência de confiança, a propensão ao consumo é mínima e as famílias que têm algum rendimento disponível inclinam-se para a poupança. O corolário para Krugman é claro: não é realista que possa ser o Fed a contrariar o afundar da economia norte-americana. A resposta depende da Presidência.
O que nos leva ao exemplo de FDR. Para Krugman, Obama tem de aprender com os sucessos, mas, também, com os falhanços do New Deal.
Primeiro o que correu bem. Então, como agora, o primeiro passo é estabilizar o sistema financeiro. Em 1935, o Governo detinha cerca de um terço do sistema bancário, tendo usado essa posição para garantir que os bancos colocavam de facto o dinheiro das ajudas públicas ao serviço da economia. O New Deal assentou também na garantia de que quem tinha habitação própria podia manter as casas, designadamente através da reestruturação dos empréstimos à habitação. Também hoje é essencial apoiar as despesas com empréstimos à habitação.
Depois, o que correu mal. Por estranho que possa parecer, o problema do New Deal foi a criação de emprego. Para Krugman, o programa de empregos lançado por FDR não foi nem suficientemente grande, nem sustentado. Quando a economia se encontra em profunda depressão, há que colocar as preocupações com os défices orçamentais de lado. Roosevelt nunca conseguiu fazê-lo, adoptando uma política cautelosa. Com as empresas e os consumidores a cortarem drasticamente na despesa, a economia enfrenta uma diminuição brutal da procura, que só pode levar a uma queda violenta no emprego. Neste momento, só o Estado pode impedir esta trajectória. Como? Ocupando o vazio deixado pela retracção do sector privado, aumentando a despesa pública e apoiando o emprego. Krugman alerta que gastos desta dimensão, numa altura em que a receita fiscal só pode diminuir, irão produzir um desequilíbrio orçamental assustador. A alternativa é um aumento exponencial do desemprego, que acarretará níveis de perturbação política com consequências imprevisíveis e que empurrará grandes franjas da classe média para a pobreza.
Há contudo uma mensagem final que Krugman deixa a Obama. Salvar a economia deve ser a principal prioridade, mas, não menos importante, é preciso criar um serviço nacional de saúde. O acesso adequado de todos a cuidados de saúde desempenhará nesta administração o papel que a criação da segurança social pública desempenhou no New Deal. Após décadas de proselitismo ideológico que deslegitimou o papel das políticas públicas, do sucesso desta iniciativa dependerá a capacidade para provar que o Governo pode servir o interesse comum, o que representará uma mudança no pêndulo político norte-americano numa direcção progressista.
Quando a Europa revela uma timidez assustadora perante a dimensão dos problemas que enfrentamos, mais uma vez resulta claro que devemos esperar da nova administração norte-americana o desbravar do caminho para superar a actual crise. Um caminho que, como sugere Krugman, não depende de uma sucessão de pequenos ajustamentos, mas sim da capacidade de repensar profundamente as instituições, políticas e regras que nos trouxeram até aqui. É por isso que precisamos de um novo Keynes e de um novo Roosevelt, mais do que regressar a Keynes e a Roosevelt.
____
Pedro Adão e Silva, Investigador do Instituto Universitário Europeu
20/01/09 00:01 | Pedro Adão e Silva do DE
Precisamos de um novo Keynes e de um novo Roosevelt, mais do que regressar a Keynes e a Roosevelt.
Inspirado na carta que John Maynard Keynes dirigiu a Franklin D. Roosevelt aquando da sua eleição, Paul Krugman escreveu uma carta aberta a Barack Obama. Os paralelismos são evidentes: enfrentamos uma crise que só tem paralelo com a "grande depressão" e as expectativas depositadas na nova administração norte-americana são comparáveis com o que se esperava de FDR. Mas será o caminho a percorrer idêntico ao de Roosevelt? Sim e não, é a resposta de Krugman.
A dimensão dos trabalhos que Obama enfrenta é clara: uma catástrofe iminente no mercado de trabalho. Outros presidentes já enfrentaram situações económicas muito complexas, mas no passado o essencial da gestão das respostas não dependia das administrações. Como recorda Krugman, nos últimos cinquenta anos a gestão macro-económica foi independente de quem ocupava a Casa Branca. Os sucessos e os insucessos dependeram no essencial do grupo de tecnocratas que dominou a Reserva Federal. A dimensão do falhanço de mercados que hoje enfrentamos, não só coloca apenas em causa a autonomia do Fed (e de instituições congéneres), como lhe retira legitimidade para enfrentar os problemas actuais.
Além do mais, os últimos meses têm revelado a ineficiência do Fed no uso de um dos instrumentos típicos de resposta às recessões: a baixa das taxas de juro. Neste momento, já se encontram próximas do zero e o recurso ao crédito continua muito baixo. Mais, com o clima depressivo e a ausência de confiança, a propensão ao consumo é mínima e as famílias que têm algum rendimento disponível inclinam-se para a poupança. O corolário para Krugman é claro: não é realista que possa ser o Fed a contrariar o afundar da economia norte-americana. A resposta depende da Presidência.
O que nos leva ao exemplo de FDR. Para Krugman, Obama tem de aprender com os sucessos, mas, também, com os falhanços do New Deal.
Primeiro o que correu bem. Então, como agora, o primeiro passo é estabilizar o sistema financeiro. Em 1935, o Governo detinha cerca de um terço do sistema bancário, tendo usado essa posição para garantir que os bancos colocavam de facto o dinheiro das ajudas públicas ao serviço da economia. O New Deal assentou também na garantia de que quem tinha habitação própria podia manter as casas, designadamente através da reestruturação dos empréstimos à habitação. Também hoje é essencial apoiar as despesas com empréstimos à habitação.
Depois, o que correu mal. Por estranho que possa parecer, o problema do New Deal foi a criação de emprego. Para Krugman, o programa de empregos lançado por FDR não foi nem suficientemente grande, nem sustentado. Quando a economia se encontra em profunda depressão, há que colocar as preocupações com os défices orçamentais de lado. Roosevelt nunca conseguiu fazê-lo, adoptando uma política cautelosa. Com as empresas e os consumidores a cortarem drasticamente na despesa, a economia enfrenta uma diminuição brutal da procura, que só pode levar a uma queda violenta no emprego. Neste momento, só o Estado pode impedir esta trajectória. Como? Ocupando o vazio deixado pela retracção do sector privado, aumentando a despesa pública e apoiando o emprego. Krugman alerta que gastos desta dimensão, numa altura em que a receita fiscal só pode diminuir, irão produzir um desequilíbrio orçamental assustador. A alternativa é um aumento exponencial do desemprego, que acarretará níveis de perturbação política com consequências imprevisíveis e que empurrará grandes franjas da classe média para a pobreza.
Há contudo uma mensagem final que Krugman deixa a Obama. Salvar a economia deve ser a principal prioridade, mas, não menos importante, é preciso criar um serviço nacional de saúde. O acesso adequado de todos a cuidados de saúde desempenhará nesta administração o papel que a criação da segurança social pública desempenhou no New Deal. Após décadas de proselitismo ideológico que deslegitimou o papel das políticas públicas, do sucesso desta iniciativa dependerá a capacidade para provar que o Governo pode servir o interesse comum, o que representará uma mudança no pêndulo político norte-americano numa direcção progressista.
Quando a Europa revela uma timidez assustadora perante a dimensão dos problemas que enfrentamos, mais uma vez resulta claro que devemos esperar da nova administração norte-americana o desbravar do caminho para superar a actual crise. Um caminho que, como sugere Krugman, não depende de uma sucessão de pequenos ajustamentos, mas sim da capacidade de repensar profundamente as instituições, políticas e regras que nos trouxeram até aqui. É por isso que precisamos de um novo Keynes e de um novo Roosevelt, mais do que regressar a Keynes e a Roosevelt.
____
Pedro Adão e Silva, Investigador do Instituto Universitário Europeu
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Good luck, Mr President!
Quem dominava as finanças americanas ?
eu começaria a pyuxar por aí
eu começaria a pyuxar por aí
Vitor mango- Pontos : 117554
Re: Good luck, Mr President!
TRADUZAM O DISCURSO DE OBAMA!!! Talvez os srs. e os INIMIGOS dos USA, da LIBERDADE E DEMOCRACIA, aprendam ALGUMA COISA, acerca da NACAO MAIS PODEROSA E PROSPERA QUE O mundo ja conheceu!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Good luck, Mr President!
GOD BLESS AMERICA!!!! MAY GOD BLESS AMERICA !!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Good luck, Mr President!
esta entusiasmado porque teem origens comuns?
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Good luck, Mr President!
RONALDO ALMEIDA escreveu:esta entusiasmado porque teem origens comuns?
Que eu saiba tantas como você. Somos um povo de miscelânias. Antes dos meus avós pouco sei das origens...
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Good luck, Mr President!
exacto
Todos temos origem comum na Uniao SulAfricana (por aí )
o pessoal foi subindo ate ..bla bla
Todos temos origem comum na Uniao SulAfricana (por aí )
o pessoal foi subindo ate ..bla bla
Vitor mango- Pontos : 117554
Re: Good luck, Mr President!
O dedo na ferida escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:esta entusiasmado porque teem origens comuns?
Que eu saiba tantas como você. Somos um povo de miscelânias. Antes dos meus avós pouco sei das origens...
deixe DAR-LHE UMA AJUDA. para comecar, aguiar E NOME judeu!!
EU SEI, que tenho MISTURA de ARABE , GREGO e JUDEU!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Good luck, Mr President!
Para celebrar a INAUGURACAO, a BOLSA esta quase 300 pontos PARA BAIXO!!! O EURO de 1.31, esta em 1.23!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Good luck, Mr President!
AMO PORTUGAL e AMO a AMERICA, E POR ISSO, nao gosto nem de SOCIALISMO, nem de SOCRATES, nem de OBAMA!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Good luck, Mr President!
RONALDO ALMEIDA escreveu:
deixe DAR-LHE UMA AJUDA. para comecar, aguiar E NOME judeu!!
E Almeida é de FDP.
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Good luck, Mr President!
Nao seja malcriado!!! Porque nao investiga o nome AGUIAR?
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Good luck, Mr President!
RONALDO ALMEIDA escreveu:Nao seja malcriado!!! Porque nao investiga o nome AGUIAR?
Deixe os nomes e as pessoas em paz. Aqui NÃO SE FAZ VISTORIAS ÁS VIDAS DE CADA UM. Capacho????
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Good luck, Mr President!
faz parte das regras ja aceites
Nomes pessoais com finalidade ..bla bla sao de imediato cortadas os posts
Nomes pessoais com finalidade ..bla bla sao de imediato cortadas os posts
Viracopos- Pontos : 580
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos