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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Qua Fev 04, 2009 1:13 pm

04 Fevereiro 2009 - 00h30
Parlamento: Administradores revelam a dimensão do buraco financeiro


Perdas do BPN são de 1,8 mil milhões

As perdas já contabilizadas no BPN, resultantes da gestão de Oliveira e Costa, situam-se entre 1,7 e 1,8 mil milhões de euros, revelaram ontem, na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do banco, os actuais presidente e vice-presidente da instituição, Francisco Bandeira e Norberto Rosa.

"O valor das imparidades global é qualquer coisa que andará entre 1,7 e 1,8 mil milhões de euros", admitiu Francisco Bandeira, adiantando que cerca de 900 milhões têm origem no BPN, sobretudo ao nível da incobrabilidade do crédito concedido, 550 milhões decorrem das operações ao nível do Banco Insular e do seu balcão virtual e cerca de 200 milhões resultam da sobrevalorização de imóveis.
Já antes, também o vice-presidente do BPN, Norberto Rosa, tinha confirmado o valor das perdas e adiantado que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) já injectou no banco 1,4 mil milhões. Certo é que, sem revelar quantias exactas, Francisco Bandeira assumiu que o crédito ao grupo SLN ultrapassa os 20% impostos pelo limite legal e que o malparado tem uma percentagem "de dois dígitos".
Ainda assim, o actual presidente garantiu que "não há nenhuma contaminação nos rácios da Caixa resultante do apoio ao BPN". Ambos os gestores confirmaram que, desde a nacionalização, foram resgatados 640 milhões em depósitos.
Sobre o futuro, Francisco Bandeira referiu sem hesitação que o maior banco do Estado está disposto a fazer uma proposta de compra do BPN e garantiu que, "felizmente, há mais de um interessado na compra do BPN, e mais do que um interno e externo." Se o Estado optar por vender, sublinhou Bandeira, "há uma manifestação de interesse" da CGD, que ficará dependente do preço.
Os dois gestores confirmaram ainda que não haverá lugar a pagamento de indemnizações a antigos administradores ou accionistas. Francisco Bandeira avançou também que "foi imposta uma meia dúzia de processos disciplinares" que levaram à suspensão de funções de alguns trabalhadores do banco, "maioritariamente directores".
VAKIL AUMENTOU OS ORDENADOS AOS ADMINISTRADORES
Norberto Rosa, vice-presidente do BPN, admitiu ontem que "durante a administração do dr. Abdool Vakil houve alterações nas remunerações". O gestor foi mais longe e confirmou que "foram detectados aumentos nos vencimentos do Conselho de Administração".
Recorde-se que Oliveira e Costa saiu da presidência do banco em Janeiro de 2008, tendo-lhe sucedido à frente da administração Abdool Vakil, que tinha já pertencido ao Conselho de Administração presidido pelo banqueiro. Foi depois substituído por Miguel Cadilhe.
PORMENORES
INSULAR
Segundo os dois gestores, o Insular era um instrumento utilizado pela administração para não cumprir a lei. Permitia dar crédito para financiamento das empresas em offshore do grupo SLN e parquear despesas de custos com ordenados.
CENÁRIO
Francisco Bandeira disse que quando entrou no BPN encontrou "um banco com uma estrutura de custos completamente inadequada e com negócio a menos".
Diana Ramos
RONALDO ALMEIDA
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