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ESTA DEMAGOGIA DE SOCRATES E FANTASIA ACERCA DOS RICOS

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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Qua Fev 11, 2009 1:57 pm

E um SINAL DE FRAQUEZA e tem o intuito de ENGANAR os pobres !!!Sócrates tira a 'ricos' mas não ajuda classe média


RUI PEDRO ANTUNES


Fisco. A proposta de Sócrates de limitar deduções fiscais aos mais ricos para aliviar classe média não terá efeitos práticos. Tendo em conta o grupo que mais paga IRS, pelo menos 31 mil agregados familiares serão penalizados; mas os mais carenciados receberão apenas mais uns cêntimos diários Todas as famílias com um rendimento anual superior a 62 546 euros anuais podem ser prejudicadas com a nova proposta "Robin dos Bosques" de José Sócrates. O empresário Américo Amorim, o médico Eduardo Barroso, um simples casal da classe média alta, ou o próprio José Sócrates são apenas alguns exemplos entre os cerca de 31 mil agregados familiares a quem o primeiro-ministro quer retirar benefícios fiscais.

José Sócrates ainda não definiu quem considera serem os "ricos", mas tendo em conta a taxa que o próprio definiu, o grupo dos que ganham mais de 62 546 euros e pagam 42 % de IRS, será o atingido. No entanto, estes 31 mil são apenas 1% do total dos agregados, o que fará com que o "bolo" das deduções dividido pela classe média dê "valores tão pequenos que se tornam ridículos", como explica ao DN o economista António Nogueira Leite. Ou seja, feitas as contas, sobrará pouco mais de alguns cêntimos diários para as famílias da classe média.

Também Saldanha Sanches discorda da medida proposta por Sócrates. "Estamos a falar em quantias reduzidas que vão ter uma influência escassa", garante o fiscalista. Porém, Saldanha Sanches não acha descabido aumentar os impostos e até propõe uma outra abordagem: "Era muito mais fácil se se aumentassem já as taxas."

Mas surge de novo o problema: como definir os ricos? Para o fiscalista "basta seguir o exemplo de Obama que definiu o patamar dos 150 mil dólares, nós devíamos impor os 150 mil euros-"

Já Nogueira Leite acredita que "esta é uma medida de desespero de José Sócrates que quer fazer marcação cerrada a Francisco Louçã e a acabar com a oposição à esquerda no PS em ano de eleições".

Além disso, o economista defende que Sócrates "errou o alvo", uma vez que "não devia estar preocupado com a classe média e sim com os mais pobres".

Por outro lado, Nogueira Leite alerta que este sistema "não vai prejudicar os mais ricos, mas sim os que declaram mais rendimentos".

O economista lança, assim, a questão: "Quem é mais rico: um casal com o rendimento anual de 62 mil euros e oito filhos ou quem declara 50 mil euros e tem património imobiliário de milhões?"

Nogueira Leite acusa ainda "os ministérios de fazerem festarolas de meio milhão de euros." "Nesses gastos é que se devia cortar e não nas deduções a quem declara rendimentos mais elevados", defende o economista.

Menos crítico, Saldanha Sanches resume a questão desta forma: "Aumentar os impostos não é uma ' catástrofe' como diz Paulo Portas, não é uma 'fantasia' como diz Manuela Ferreira Leite e também não vai pôr a classe média com charutos no bolso como pretende José Socrates. É apenas uma pequena mudança no sistema."|
RONALDO ALMEIDA
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